A histórica estação Ipiranga da TM, com mais de 135 anos, será demolida em São Paulo! No lugar, surge uma estrutura moderna com integração ao monotrilho, escadas rolantes, elevadores e até espaço para o futuro Trem Intercidades. A promessa é revolucionar a mobilidade na capital paulista até 2027. Um choque entre ado e futuro no coração do Ipiranga!
Uma das estações ferroviárias mais antigas da capital paulista será completamente substituída até 2027 para dar lugar a uma nova estrutura moderna, interligando trilhos antigos e tecnologias de transporte do futuro.
A tradicional estação Ipiranga da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (TM), localizada na zona sul de São Paulo, será demolida após mais de 135 anos de história.
Construída em 1886, o ponto ferroviário ou por uma única grande reforma em 1959.
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Agora, será completamente reconstruída como parte de um ambicioso projeto de mobilidade urbana.
A nova estação Ipiranga será integrada ao monotrilho da Linha 15-Prata, criando uma importante conexão com a Linha 10-Turquesa, que transporta milhares de ageiros diariamente.
A previsão de entrega da obra é para o ano de 2027, conforme anunciado pelo governo estadual.
História de uma estação que marcou gerações
A atual estação Ipiranga carrega consigo o peso do tempo e da história.
Testemunha silenciosa de transformações urbanas, industriais e sociais da cidade, foi originalmente parte da São Paulo Railway, companhia inglesa responsável por conectar o interior ao porto de Santos.
Ao longo dos anos, o bairro do Ipiranga, conhecido pelo marco da Independência do Brasil, cresceu e se modernizou ao redor da estação, que acabou se tornando uma das mais emblemáticas da malha ferroviária paulistana.
Mas a chegada do monotrilho e dos novos modelos de transporte transformou a região em um verdadeiro hub de mobilidade — exigindo, portanto, uma estrutura mais robusta e preparada para os desafios da metrópole do século XXI.
Por que a estação será demolida?
Segundo informações do portal ViaTrolebus, a demolição da antiga estrutura está diretamente ligada ao projeto de concessão das Linhas 10 e 14, previsto para ser lançado nos próximos meses.
As minutas do edital exigem a construção de uma nova parada com plataforma central elevada, capaz de oferecer integração direta com a Linha 15-Prata, operada atualmente por monotrilhos modernos e sem condutores.
A obra será realizada próxima à estação existente, que será inteiramente desmontada, abrindo espaço para trilhos adicionais e modernizações voltadas também ao Trem Intercidades – Eixo Sul, projeto do governo paulista para ligar a capital a cidades como Santos e Sorocaba.
Como será a nova estação Ipiranga
O projeto da nova estação é ambicioso e traz características que seguem os padrões internacionais de infraestrutura ferroviária.
De acordo com as informações preliminares, a nova construção terá:
- Plataforma central elevada com 10,7 mil m² de área construída
- Seis elevadores e 12 escadas rolantes para ibilidade e agilidade
- Portas de plataforma para segurança dos usuários
- Paraciclos para bicicletas, incentivando a mobilidade ativa
- arela elevada para pedestres sobre a via férrea
- Novos os com design moderno, focados em circulação eficiente
Além disso, a nova estação contará com espaço reservado para trilhos de carga e futuras linhas de trem regionais, uma medida que antecipa o crescimento da demanda e a necessidade de mais conexões.
Integração com o futuro da mobilidade urbana
A ligação entre o sistema da TM e o monotrilho é considerada uma das principais apostas do governo estadual para aliviar o trânsito, reduzir o tempo de viagem e oferecer mais opções de deslocamento à população paulistana.
Com a crescente verticalização de bairros como Vila Prudente e Sapopemba, e o aumento no número de ageiros da Linha 15-Prata — que já transporta mais de 150 mil usuários por dia —, a integração com a Linha 10-Turquesa deve beneficiar diretamente moradores de regiões como o ABC Paulista.
Especialistas apontam que a nova estação Ipiranga será um dos pontos estratégicos da mobilidade urbana de São Paulo, funcionando como elo entre o transporte tradicional e os novos modais do século XXI.
O que diz o governo do estado?
A Secretaria de Transportes Metropolitanos ainda não divulgou detalhes adicionais sobre a obra, como valores investidos, possíveis impactos no entorno e medidas de preservação da memória histórica da antiga estação.
Segundo apuração da Gazeta e do ViaTrolebus, a gestão estadual promete fornecer mais informações ao longo das próximas semanas, especialmente sobre o cronograma de desapropriações e a logística da obra, que será feita em uma região densamente habitada e com alto fluxo de trens.
Preservação da memória histórica: desafio ou descaso?
A demolição de uma estação com mais de um século de existência levanta também o debate sobre a preservação do patrimônio ferroviário brasileiro, muitas vezes negligenciado em prol de projetos de modernização.
Até o momento, não há confirmação oficial sobre medidas para preservar elementos históricos da antiga estação, como fachadas, painéis ou estruturas metálicas.
A ausência de planos de memória preocupa moradores, historiadores e urbanistas que alertam para a perda simbólica que pode ocorrer.
Quando a nova estação Ipiranga vai ficar pronta?
A previsão de entrega da nova estação é para o ano de 2027, mas como toda grande obra pública, o cronograma está sujeito a alterações.
A depender de entraves burocráticos, licitações e fatores econômicos, a entrega pode atrasar — como já ocorreu em outras expansões do sistema metroferroviário da capital.
Enquanto isso, a estação Ipiranga atual seguirá em funcionamento até que a nova estrutura esteja pronta para operar.
O governo deve implantar medidas provisórias para minimizar os transtornos durante a transição.
Como se inscrever para trabalhar nas futuras obras da estação?
Ainda não há editais abertos especificamente para contratações ligadas à reconstrução da estação Ipiranga.
No entanto, interessados em trabalhar em obras públicas em São Paulo podem acompanhar os processos seletivos nos sites oficiais do Governo do Estado e da TM.
O portal Emprega São Paulo também costuma divulgar vagas para operários, engenheiros e técnicos ligados a projetos de infraestrutura urbana.
Você acha que a modernização justifica a demolição de uma estação com tanta história? Ou São Paulo está perdendo mais um pedaço de sua memória ferroviária? Comente abaixo!