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Estados Unidos ficam para trás na corrida naval e lançam plano ousado para conter avanço da China no setor marítimo — comprar navios de guerra

Publicado em 18/04/2025 às 13:09
Setor marítimo, Estados Unidos, China, Indústria naval, navios
Créditos: Foto por Xu Taotao/Xinhua

Trump propõe aliança com Japão e Coreia do Sul para conter avanço naval da China e reaquecer indústria de construção de navios nos EUA

A supremacia naval dos Estados Unidos está sendo desafiada. Com uma produção interna que representa menos de 1% da construção naval comercial mundial, os EUA veem a China dominar o setor, responsável por quase metade dos navios produzidos no planeta.

Enquanto a Marinha chinesa já opera 426 embarcações de guerra, os Estados Unidos contam com 295. A diferença também aparece nos estaleiros: em um ano, os chineses receberam 1.700 pedidos de navios. No mesmo período, os americanos receberam somente cinco.

Trump apresenta plano inédito com aliados asiáticos

Diante do desequilíbrio, Donald Trump quer agir. A proposta inclui autorizar a compra de navios militares e logísticos de aliados estratégicos, como Japão e Coreia do Sul. Entre os modelos citados, estão embarcações semelhantes aos destroyers da classe Arleigh Burke, produzidos por estaleiros sul-coreanos.

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A sul-coreana Hanwha Ocean já firmou contrato e adquiriu um estaleiro da Marinha dos EUA, na Filadélfia. A Hyundai Heavy Industries, outro nome importante, possui capacidade para construir cinco navios de guerra por ano. Também há possibilidade de transferência de tecnologia.

China cresce em número, EUA mantêm vantagem em tonelagem

Apesar da diferença na quantidade, os EUA ainda lideram em tonelagem e sofisticação. A Marinha americana opera 11 porta-aviões nucleares, com deslocamento total superior a 4 milhões de toneladas. Já a China expande sua presença global por meio da quantidade e posicionamento estratégico.

Plano MAP e medidas para reaquecer a indústria naval

Além das compras, Trump quer lançar um plano nacional de ação marítima, o MAP. A proposta prevê:

  • Uso do Defense Production Act para apoiar estaleiros;
  • Incentivos fiscais e regulatórios;
  • Bolsas para formação de engenheiros e marinheiros;
  • Estímulo a investimentos estrangeiros em território americano.

O plano também inclui reformas nas regras de aquisição, priorizando projetos modulares.

Resistência política e debate estratégico

A proposta enfrenta obstáculos no Congresso. Parlamentares protecionistas temem a dependência externa. Ainda assim, especialistas veem a medida como uma possível resposta ao avanço naval chinês.

Com informações de Sociedade Militar.

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Romário Pereira de Carvalho

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