Descubra como a exploração offshore está transformando o setor de óleo e gás no Brasil com avanços impressionantes e desafios estratégicos.
A exploração de petróleo e gás natural no Brasil, sem dúvida, surpreendeu em 2024. Com um aumento expressivo no número de blocos contratados e na área explorada, o mercado offshore dá claros sinais de reação. No entanto, é importante destacar que desafios ainda se mantêm, exigindo, portanto, atenção redobrada e ações estratégicas para consolidar esses avanços e mitigar os obstáculos ainda existentes.
Principais avanços e resultados
Primeiramente, é fundamental ressaltar que o número de blocos exploratórios offshore alcançou 144 em 2024, o que representa um salto impressionante de 44% em comparação a 2023. Além disso, é necessário observar que o portfólio nacional totalizou 422 blocos, crescendo 68,12% em relação ao ano anterior. Ademais, a área explorada offshore aumentou 40,25%, atingindo, portanto, 108 mil km² e correspondendo a 60,2% da área total explorada no país. Dessa forma, esses dados reforçam a relevância da expansão registrada no setor e indicam que a exploração marítima tem ganhado cada vez mais destaque.
Investimentos e perfuração de poços
Por outro lado, apesar dos avanços observados nos números gerais, é inegável que a perfuração de poços não acompanhou o mesmo ritmo de crescimento. Apenas seis poços foram perfurados no mar em 2024, representando, assim, um leve aumento em relação aos cinco do ano anterior. Contudo, é importante destacar que o total investido ultraou R$ 9,97 bilhões, com R$ 8,5 bilhões destinados exclusivamente à perfuração. Entretanto, dificuldades como a falta de novos leilões e os constantes atrasos em licenças ambientais ainda comprometem o desempenho do setor, o que exige ações rápidas e efetivas para reverter esse cenário.
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Destaque para as bacias sedimentares
Nas principais bacias brasileiras, os blocos contratados estão, sem dúvida, bem distribuídos, o que demonstra a diversidade e o potencial do território nacional. Por exemplo, é válido mencionar que na Bacia de Pelotas, 44 blocos cobrem 28,6 mil km², liderados por Petrobras e Chevron. Já na Bacia de Santos, 32 blocos totalizam 29 mil km², com destaque para Shell e Petrobras. Além disso, na Bacia de Campos, 15 blocos representam 14,5 mil km², enquanto a Bacia do Espírito Santo conta com dez blocos operacionais. Por fim, a Foz do Amazonas, com nove blocos, ainda aguarda aprovação ambiental, o que ressalta a necessidade de maior celeridade nas questões regulatórias.
Perspectivas futuras
Desde 2021, a Oferta Permanente tem sido, de fato, a principal alternativa para avançar na exploração de petróleo e gás. Entretanto, novos leilões e soluções para as barreiras ambientais são, sem dúvida, cruciais para impulsionar ainda mais o setor. A Margem Equatorial, por exemplo, é uma oportunidade aguardada com grande expectativa por diversos agentes do mercado. Assim, enquanto o Brasil se mantém como um player relevante no mercado global, avanços em licenciamento ambiental e investimentos mais robustos serão, com destaque para as Bacias Sedimentares
Nas principais bacias brasileiras, os blocos contratados estão, sem dúvida, bem distribuídos, o que demonstra a diversidade e o potencial do território nacional. Por exemplo, é válido mencionar que na Bacia de Pelotas, 44 blocos cobrem 28,6 mil km², liderados por Petrobras e Chevron. Já na Bacia de Santos, 32 blocos totalizam 29 mil km², com destaque para Shell e Petrobras. Além disso, na Bacia de Campos, 15 blocos representam 14,5 mil km², enquanto a Bacia do Espírito Santo conta com dez blocos operacionais. Por fim, a Foz do Amazonas, com nove blocos, ainda aguarda aprovação ambiental, o que ressalta a necessidade de maior celeridade nas questões regulatórias.