Mercado de trabalho brasileiro enfrenta um paradoxo: apesar da baixa taxa de desemprego, diversas áreas sofrem com a falta de profissionais qualificados. Conheça as 8 profissões mais demandadas, com salários atrativos e vagas sobrando, que estão moldando o futuro econômico do país. Prepare-se para explorar oportunidades imperdíveis e alavancar sua carreira!
O mercado de trabalho brasileiro vive um momento singular: mesmo com o desemprego em seu nível mais baixo da história recente, algumas profissões continuam com vagas abertas e poucos candidatos qualificados.
Esse fenômeno, que já foi observado em países desenvolvidos, agora começa a impactar setores essenciais da economia nacional.
De acordo com a pesquisa Escassez de Talentos da ManpowerGroup, 81% das empresas brasileiras enfrentam dificuldades para encontrar profissionais capacitados, colocando o Brasil entre os países com maior carência de trabalhadores qualificados no mundo.
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Setores como tecnologia, logística, saúde e transporte estão entre os mais afetados, com milhares de postos de trabalho esperando por especialistas.
A seguir, confira as oito profissões que enfrentam maior escassez de trabalhadores e os salários oferecidos para atrair novos talentos.
1. Analista de cibersegurança
A transformação digital fez com que empresas de todos os setores aumentassem seus investimentos em segurança cibernética.
A necessidade de proteger sistemas contra ataques como ransomware e phishing elevou a demanda por analistas de cibersegurança, mas a formação de novos profissionais ainda é lenta.
Os salários refletem a urgência do mercado: variam entre R$ 5 mil e R$ 20 mil, dependendo do nível de especialização e da empresa contratante.
Além disso, leis como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exigem cada vez mais conformidade, impulsionando ainda mais essa carreira.
2. Eletricista
Obras residenciais, infraestrutura urbana e indústrias enfrentam dificuldades para encontrar eletricistas capacitados.
Um dos motivos é a falta de jovens interessados na profissão, além da necessidade constante de atualização sobre novas tecnologias, como sistemas de energia solar e automação residencial.
A remuneração de um eletricista varia de R$ 2,5 mil a R$ 5 mil, podendo ser maior para quem atua como autônomo ou se especializa em áreas específicas.
Apesar dos desafios, empresas do setor oferecem cursos para tentar suprir a carência desses profissionais.
3. Enfermeiro
A pandemia evidenciou a importância dos enfermeiros, especialmente em unidades de terapia intensiva (UTIs) e emergências.
Com o envelhecimento da população, a demanda por enfermeiros cresceu ainda mais em clínicas geriátricas e serviços de home care.
Os salários podem chegar a R$ 8 mil em hospitais privados de grande porte, mas a carga horária exaustiva e a exposição a riscos afastam muitos profissionais.
Para driblar esse problema, áreas como enfermagem estética e oncologia têm atraído mais interessados, pois oferecem remuneração competitiva e melhores condições de trabalho.
4. Engenheiro de dados
Com a explosão dos dados digitais, empresas precisam de engenheiros de dados para estruturar informações e implementar soluções na nuvem.
No entanto, a quantidade de graduados em ciência da computação e estatística ainda não atende à necessidade do mercado.
Em multinacionais, os salários ultraam R$ 13 mil. Profissionais que dominam ferramentas como Python, Hadoop e machine learning são altamente valorizados, especialmente no varejo online e no setor financeiro.
5. Mecânico industrial
A modernização das fábricas demanda mecânicos industriais especializados em robótica e manutenção preditiva, mas a formação técnica no Brasil ainda está defasada.
Muitas empresas operam com equipes reduzidas, impactando prazos de produção e aumentando os custos da indústria.
O salário médio de um mecânico industrial é de R$ 3 mil, mas pode crescer com especializações em áreas como pneumática e hidráulica.
Apesar da alta procura, muitos profissionais migram para setores como logística, agravando a escassez.
6. Motorista de transporte de carga
O Brasil depende do transporte rodoviário para o escoamento de produtos, mas a falta de motoristas qualificados tem preocupado empresas do setor.
As principais dificuldades são os longos períodos longe de casa e as exigências para obter a CNH categoria E.
A remuneração varia entre R$ 3 mil e R$ 5 mil, mas muitos motoristas optam por atuar no setor de entregas urbanas, como aplicativos de transporte, que oferecem mais flexibilidade e menores deslocamentos.
7. Técnico em agricultura digital
O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, mas a falta de técnicos especializados em agricultura digital preocupa o setor.
Profissionais que dominam tecnologias como sensores climáticos, drones e softwares de análise de solo são cada vez mais requisitados.
Os salários podem chegar a R$ 6 mil, e instituições de ensino já começaram a oferecer cursos voltados para essa área.
No entanto, a adesão dos profissionais ainda é baixa, dificultando a implementação dessas novas tecnologias no campo.
8. Técnico de enfermagem
Assim como os enfermeiros, os técnicos de enfermagem são essenciais para o funcionamento de hospitais, clínicas e postos de saúde.
No entanto, a profissão enfrenta desafios como carga horária intensa e falta de reconhecimento.
Dependendo da região e da instituição de trabalho, os salários podem atingir R$ 4,5 mil.
Como a população brasileira continua envelhecendo, a tendência é que a demanda por técnicos de enfermagem continue crescendo nos próximos anos.
Oportunidades para quem busca recolocação
A escassez de mão de obra em diversas áreas mostra que há muitas oportunidades para quem busca recolocação profissional ou deseja mudar de carreira.
Setores como tecnologia, saúde e infraestrutura estão dispostos a investir na capacitação de trabalhadores, oferecendo salários atrativos e boas perspectivas de crescimento.
Para quem está desempregado ou deseja ingressar no mercado de trabalho, vale a pena considerar as profissões em alta e buscar qualificação para atender à demanda crescente.
Tenho interesse pra trabalhar com vcs
Por favor, o salário médio de um mecânico de manutenção industrial, é de 4500 Reais. Onde, após a pandemia de covid, a maioria das empresas reduziram os salários dos colaboradores de manutenção industrial, para 1500 Reais. No intuito de reduzir os custos com mão de obra especializada. Pois, isso traz prejuízos ao desenvolvimento dos setores industriais, sem darmos atenção a quarta revolução, que precisam desses profissionais capacitados e atualizados. Então, quando for pesquisar a média salarial de profissionais capacitados, procure-os e terão informações reais do mercado de trabalho.
Geraldo.
Além dos baixos salários, a falta de investimentos pelos governos estaduais e federal, também gera escassez de mão-de-obra técnica e qualificada. Muitos bacharéis e profissionais técnicos recém formados, está migrando para outros paises a procura de melhores salários.