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Fim das pechinchas: Shein e Temu anunciam aumento de preços em resposta às novas tarifas de Trump

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 21/04/2025 às 20:45
Shein, temu, trump
Foto:: Reprodução Noticias ao Minuto

“Tarifaço” de Trump altera a dinâmica de compras internacionais e eleva os custos para os consumidores americanos

O que muitos consumidores temiam finalmente se concretizou: a Shein e a Temu anunciaram que, a partir do dia 25 de abril de 2025, seus preços sofrerão um aumento significativo. A principal razão para essa mudança é o chamado “tarifaço” de 145% sobre produtos importados da China, imposto pelo ex-presidente Donald Trump.

Além disso, a isenção alfandegária para compras abaixo de US$ 800 foi eliminada, afetando diretamente as importações desses sites para os Estados Unidos, de acordo com o site

Mudanças imediatas para os consumidores

A partir do dia 25 de abril, as compras realizadas nessas plataformas não contarão mais com a isenção de taxas, o que tornará os produtos consideravelmente mais caros. O novo imposto, de 145%, será aplicado sobre todos os itens importados da China, afetando diretamente o preço final pago pelo consumidor.

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Para quem ainda deseja aproveitar os preços baixos, é importante destacar que as compras feitas até o dia 24 de abril ainda serão cobertas pelas regras atuais e, portanto, não terão o aumento de preço.

O impacto financeiro para os consumidores

As empresas já se manifestaram e confirmaram que os custos das tarifas serão reados diretamente ao consumidor. Inicialmente, a previsão era de um aumento de cerca de 30% ou US$ 25 por item, a partir de maio. No entanto, esse valor já aumentou significativamente. Em junho, os custos poderiam chegar a US$ 50 por item, e, com a implementação do imposto de 145%, o aumento poderá alcançar até US$ 75 por produto.

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Essa mudança representa um grande impacto no bolso dos consumidores, que, até então, aproveitavam as ofertas de produtos a preços mais baixos, com grande atratividade, especialmente nos Estados Unidos.

Pressão das grandes empresas americanas

De acordo com fontes da Casa Branca, grandes varejistas americanos, como Amazon, Walmart e Forever 21, vinham pressionando o governo para tomar medidas contra plataformas de importação chinesas, como Shein e Temu. Em 2023, o número de remessas de produtos importados por essas plataformas saltou de 140 milhões para 1 bilhão, o que acendeu um alerta em Washington sobre a concorrência com o mercado interno e seus impactos no comércio local.

A gigante de varejo Forever 21, por exemplo, responsabilizou a concorrência de empresas como a Shein pelos seus problemas financeiros, o que a levou a entrar pela segunda vez com pedido de recuperação judicial para lidar com uma dívida de US$ 1,51 bilhão.

A recomendação das empresas: compre agora ou pague mais depois

Em seus comunicados oficiais, tanto a Shein quanto a Temu incentivaram os consumidores a realizarem suas compras antes da implementação do novo imposto, pois os preços atuais, que ainda são íveis, irão mudar. Com a mudança iminente, as empresas destacaram a urgência para quem deseja aproveitar as condições anteriores.

A mudança nos Estados Unidos pode ter repercussões internacionais, incluindo no Brasil. Já se discute a possibilidade de aplicar impostos semelhantes sobre plataformas estrangeiras que operam no país, o que pode afetar a dinâmica de compras online de produtos importados, principalmente em sites como Shein e Temu.

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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