Acompanhe a lista atualizada das motos mais roubadas e saiba como proteger seu veículo de possíveis furtos e assaltos
Se você tem o desejo de comprar uma moto, é bom saber qual o histórico desse modelo em relação a furtos e roubos. Por conta disso, listamos as 10 motos mais roubadas do estado de São Paulo.
Os roubos e furtos de motocicletas em São Paulo tiveram uma redução de 7,7% no primeiro semestre de 2024, em comparação ao mesmo período de 2023. O levantamento, realizado pela empresa de rastreamento veicular Ituran, utilizou dados da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Foram 19.429 ocorrências registradas de janeiro a junho deste ano, ante 21.045 no ano ado.
Os furtos, que ocorrem sem o uso de violência, representaram 71,61% dos casos, enquanto os roubos, caracterizados pelo emprego de força ou ameaça, corresponderam a 28,39%.
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Os números das motos mais roubadas de São Paulo
São Paulo capital liderou o número de ocorrências no estado, mas também registrou queda significativa: 7.921 casos em 2024, contra 8.485 em 2023. Outros municípios com altas taxas de furtos e roubos foram Osasco (650 casos), Guarulhos (591), Campinas (590) e São Bernardo do Campo (510).
As motos mais roubadas em São Paulo no primeiro semestre de 2024. A Honda CG 160 continua sendo a motocicleta mais visada pelos criminosos. Veja abaixo o ranking completo com os números:
- Honda CG 160
- 6.512 roubos ou furtos registrados.
- Redução de 5,6% em relação ao 1º semestre de 2023.
- Honda CG 150
- 1.433 casos.
- Redução de 24,9%.
- Honda CG 125
- 1.219 ocorrências.
- Redução de 19,5%.
- Yamaha Fazer 250
- 1.011 casos.
- Redução de 11,1%.
- Honda CBX 250 Twister
- 790 registros.
- Redução de 23,9%.
- Honda XRE 300
- 734 casos.
- Redução de 20,1%.
- Honda PCX 150
- 622 ocorrências.
- Redução de 29,6%.
- Yamaha XTZ 250 Lander
- 586 casos.
- Alta de 11,2%, sendo a única do ranking com aumento.
- Honda Biz
- 554 ocorrências.
- Redução de 21,9%.
- Honda NXR 160 Bros
- 460 registros.
- Redução de 6,5%
A redução nas ocorrências em modelos como a Honda PCX 150, com queda de quase 30%, é um sinal positivo de que estratégias preventivas e o uso de tecnologias de segurança têm sido eficazes. Por outro lado, o aumento de 11,2% nas ocorrências envolvendo a Yamaha XTZ 250 Lander acende um alerta, indicando a necessidade de adaptações no combate a esse tipo de crime.
Os números ainda são preocupantes
A prevalência de furtos, que superam os roubos em mais de 70%, reflete a vulnerabilidade de motos estacionadas sem segurança adicional. Isso reforça a necessidade de adotar medidas como a instalação de rastreadores e cadeados de alta resistência, além de evitar locais de estacionamento desprotegidos.
A Honda CG 160, que lidera o ranking das motos mais roubadas há anos, permanece um desafio para as autoridades e os proprietários. Sua popularidade no mercado secundário e a facilidade de desmanche são fatores que aumentam sua atratividade para criminosos.