A Ford pode estar preparando um retorno triunfal ao Brasil? Após a montadora encerrar suas atividades em 2021, o país ainda se mantém como um dos principais mercados para a empresa na América Latina. No entanto, existe um fator-chave para a trazer a fabricante de volta.
De acordo com Rogelio Golfarb, vice-presidente da Ford na América do Sul, o Brasil tem um grande potencial no mercado de veículos elétricos, principalmente pela presença de minerais essenciais para a produção de baterias, como lítio e manganês.
No entanto, ele destaca que “o país precisa acelerar o processo de industrialização e beneficiamento desses recursos”. Conforme Golfarb, enquanto outros países, como o Canadá, já desenvolvem políticas claras para atrair indústrias de baterias, o Brasil ainda caminha em ritmo lento.
Golfarb explicou que o Canadá, por exemplo, não apenas possui lítio, mas também está criando políticas robustas para atrair a indústria de baterias e peças. Ele acredita que o Brasil tem os recursos naturais, mas falta velocidade.
-
Nova Ranger Super Duty se aproxima: motor V6, puxa 4.500 kg, tanque gigante e força bruta para trabalho pesado — mas ela chegará ao Brasil?
-
Conheça o motor de 3 cilindros mais insano da história: 400 cv e pesa só 40 kg
-
Joia da engenharia: conheça o incrível motor 3 cilindros 2.0 de 600 cv que humilha os V8 mais potentes do mundo
-
Ele roda quase 600 km com um único tanque: o carro popular que consome menos que muita moto e surpreende no Brasil em 2025
“Nós temos os minerais, mas estamos com uma velocidade muito lenta comparado ao resto do mundo”, afirmou o vice-presidente em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
A saída da Ford e os desafios de um possível retorno
Mesmo sem planos imediatos de voltar a produzir no Brasil, a Ford não descarta a possibilidade de retorno no futuro.
O fator-chave para essa decisão está diretamente relacionado ao avanço da eletromobilidade. Conforme declarações de Golfarb, a empresa está constantemente avaliando o cenário de inovação tecnológica no país.
“À medida que o nível de tecnologia de eletrificação crescer, nós vamos estar avaliando, sem dúvida, a produção local”, afirmou ele na entrevista à Folha de S. Paulo.
O Brasil tem potencial para se transformar em um hub de tecnologias de veículos elétricos, principalmente devido à sua matéria-prima abundante, engenheiros qualificados e um vasto mercado consumidor. Mas, para isso, será necessário superar alguns obstáculos.
O primeiro deles é a velocidade da inovação. Segundo Golfarb, a indústria brasileira precisa acompanhar o ritmo das grandes economias para se manter competitiva na eletrificação dos automóveis.
A importância dos minerais brasileiros
O Brasil é um dos poucos países que detém uma vasta gama de minerais essenciais para a fabricação de baterias, como lítio, manganês e cobre.
De acordo com o CEO da Ford, essa é uma vantagem competitiva importante, mas o país ainda precisa desenvolver a tecnologia de beneficiamento e industrialização desses materiais.
“Temos uma vantagem em termos de recursos minerais, mas o desafio é agregar valor a esses materiais em território nacional”, diz Golfarb.
No entanto, ele alerta que o grande problema da indústria brasileira não está apenas na redução da participação no PIB, mas na queda da intensidade tecnológica do que é produzido localmente.
Conforme Golfarb, o processo de eletrificação pode ser uma oportunidade para reverter esse cenário, aumentando a relevância da indústria no PIB e ampliando o uso de tecnologias de ponta.
O sucesso dos chineses e o impacto na Ford
As montadoras chinesas têm sido rápidas ao adotar a eletromobilidade, enquanto outras, como as europeias, americanas e japonesas, têm enfrentado mais dificuldades em competir nesse mercado.
Segundo o CEO, a grande vitória das empresas chinesas foi sair na frente e apostar na eletrificação enquanto outros países ainda discutiam se essa tecnologia teria futuro.
Ao tomar a dianteira, as fabricantes chinesas dominaram o mercado global de veículos elétricos, criando uma dependência significativa das suas tecnologias de baterias e componentes.
Golfarb observa que, atualmente, a maioria dos fabricantes que querem produzir carros elétricos precisam recorrer a fornecedores chineses.
“Se você quer fazer um carro elétrico no mundo hoje, terá que comprar componentes e baterias da China”, explicou ele, destacando a dependência global da tecnologia chinesa.
O futuro do Brasil na eletromobilidade
Com a crescente demanda por veículos elétricos e a busca por novas fontes de suprimentos, o Brasil se encontra em uma posição estratégica.
“Há uma necessidade crescente de fontes alternativas de suprimento, o que coloca o Brasil em uma posição privilegiada por seus recursos minerais”, afirmou Golfarb na entrevista para a Folha de S. Paulo.
No entanto, para que o país aproveite essa oportunidade, será preciso investir em infraestrutura, tecnologia e políticas industriais que estimulem a inovação e o desenvolvimento local.
Você acredita que a Ford um dia possa voltar ao Brasil? Deixe sua resposta nos comentários e justifique-a! Até a próxima, leitor!
Com esse governo **** não haverá nem incentivo né. Investimentos
Da última vez que houve incentivo e investimento foi nesse governo lá no ado…
E foram cortados os incentivos num governo ado recente aí que foi um fiasco…
Deixe de ser desinformado sujeito.
O Governo que mais investiu foi o do Lula. Você não le jornal???
O se pauta unicamente pelo WhatsApp????
Ae se Lula e que mais incentiva empreendedorismo no Brasil porque teve grande massa de empresas fechando portas porque investidores estrangeiros deixaram de investir nas bolsas de valores compras de ações no Brasil
Sabichão não fala bobagem
Tu tem muita coragem defender lula um senário deplorável que estamos vivendo no Brasil vocês continuam aplaudindo este espetáculo de ruina no Brasil
Na minha opinião, o Brasil nunca + deveria deixar essa fabricante de veículos voltar a produzir em solo brasileiro. Pois quando encerrou as atividades aqui, sem um pré aviso nenhum, deixou milhares de famílias sem emprego, não quis nem saber, vamos fechar as fábricas e fim de papo. E tem outra, sempre utilizou de benefícios fiscais do governos municipais, estaduais e federais, não deveria nunca + retornar!!!!
Acetou na mosca. Penso igual. Ford nunca mais.
Pois é, se ela quiser voltar, que seja com o próprio dinheiro dela, por mim, adios aos gringos, e que venham os chineses, que oferecem muito mais carros, por um preço muito mais ível…
queria muito que voltasse a Ecosport caminhonete que pararam de fabricar em 2012 gosto muito da minha mas o ano dela as plataformas jaja recusam para trabalho.
Sem garantia como BYD boa sorte na compra de carros chineses kkkkkk
Prefiro que esse canudinho americano cravado nas costelas do BRASIL nunca volte acho que foi a única coisa boa do Bolsonaro que eu gostei,chega de ficar babando,bla,ɓa,bla os cara sabe que está ruim pra eles concorrer com as japonesas e quer sustentar a empresa com Brasíl,pagando a titulo de dar emprego e eles sabem que isso derŕuba governo sou a favor de contratos mais éticos e pelo visto o problema não está no governo. Depois vão ficar ameaçando demitir pra produzir carŕo vendendo a preços altos mão de obra barata.Que a FORD fique na Argentina onde quiser procurem ovários aqui não faz falta.
Penso assim: se o ambiente de negócios fosse favorável, não precisaria de incentivos e a empresa viria por si só. Incentivo na realidade ninguém quer. Hoje tem, amanhã não mais.
Desejo que a Ford nunca mais volte ao Brasil, por ser ingrata!
As pessoas vêem a dependência da China como um problema, por causa de baterias, mas não vêem problema em o Brasil ser dependente da Starlink para equipamentos militares, assim como da Microsoft, da Google, ou de tantas outras tecnologias que o Brasil é obrigado a importar… Deveríamos fazer um acordo com a China para minar essa dependência e cortar as asas do Elon Musk, do Bil Gates, da Google etc. Eles querem dominar o mundo, atacando democracias como a nossa, fazendo do Brasil sua colônia!
O X foi comprado já com esse propósito e eu já soube desde quando Elon Musk pretendia comprar o Twitter que se tratava de um fascistoide.