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Fraude bilionária: Venezuela utiliza o Brasil como fachada para escapar de sanções no comércio de petróleo

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 13/05/2025 às 20:58
petróleo - fraude - brasil - venezuela
foto/reprodução: Divulgação

Manipulações na origem das exportações de petróleo venezuelano já teriam gerado mais de US$ 1 bilhão em vendas fraudulentas

A Venezuela pode estar envolvida em uma fraude bilionária, manipulando a origem de suas exportações de petróleo para contornar sanções internacionais e barreiras comerciais.

Segundo a agência Reuters, empresas têm adotado práticas irregulares, como o spoofing, que consiste em adulterar sinais de localização e transferir petróleo de um navio para outro.

Essa manobra permite que o petróleo destinado à China não e por barreiras na Malásia, evitando a fiscalização. Você já imaginou até onde alguns países podem ir para driblar as regras?

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O esquema por trás da fraude

De acordo com informações divulgadas, ao menos US$ 1 bilhão em embarques de petróleo venezuelano foram rebatizados, utilizando o Brasil como país de origem.

Este esquema não apenas reduz custos e o tempo de transporte, mas também oferece o a condições de financiamento bancárias mais favoráveis.

Você sabia que, ao rebatizar o petróleo, as empresas conseguem escapar de sanções e ainda lucrar mais?

É impressionante como o mercado se adapta, não é mesmo?

Negociantes de petróleo estão alterando a localização dos navios-tanques para que pareça que estão partindo de portos brasileiros.

Dados marítimos, imagens de satélite e fotografias da costa confirmam que os navios realmente saem da Venezuela.

Para facilitar essa mudança, os revendedores alteram a documentação dos embarques, criando um novo certificado de origem que falsifica a proveniência brasileira, sem que os navios se aproximem do Brasil ou realizem operações de transferência entre navios.

Motivações por trás da manipulação

Mas por que a Venezuela está vendendo seu petróleo como se fosse do Brasil?

A resposta está nas severas sanções impostas pelos Estados Unidos, que têm afetado diretamente o comércio internacional do país.

Desde 2019, o governo dos EUA tem aplicado sanções rigorosas ao setor de petróleo e gás da Venezuela, que é a principal fonte de receita do país sob o governo de Nicolas Maduro, acusado de manipular eleições fraudulentas.

Refinarias independentes na China se tornaram os principais compradores dos embarques de petróleo provenientes de países sancionados pelos Estados Unidos.

A Malásia tem sido um ponto de transbordo significativo para o petróleo venezuelano e iraniano, mas a nova estratégia de rebatizar o petróleo da Venezuela como brasileiro permite que os navios naveguem diretamente para a China, encurtando a viagem em quatro dias e evitando a parada na Malásia.

Implicações e repercussões para o Brasil

Esse esquema de fraude não apenas prejudica a integridade do comércio internacional, mas também levanta questões sérias sobre a responsabilidade do Brasil em permitir que seu nome seja associado a práticas ilegais.

O Brasil deve ser mais rigoroso na fiscalização de suas exportações? É um tema que merece discussão.

Esse tipo de manipulação pode ter consequências significativas, não apenas para a Venezuela, mas também para a reputação do Brasil no cenário internacional.

A imagem do país pode ser comprometida se as práticas fraudulentas continuarem a ser associadas a ele.

Além disso, a confiança dos investidores pode ser afetada, resultando em impactos econômicos a longo prazo.

Você se preocupa com a imagem do Brasil no exterior?

O que pode ser feito?

As autoridades brasileiras precisam estar atentas e implementar medidas eficazes para monitorar as exportações e garantir que a legalidade seja mantida.

Isso poderia incluir a intensificação da fiscalização sobre as cargas que entram e saem do país, além de um maior intercâmbio de informações com outras nações para identificar práticas fraudulentas.

Como você vê a atuação do governo nessa questão?

Acredita que existem soluções viáveis?

A situação atual revela a complexidade do mercado de petróleo global e as manobras que alguns países estão dispostos a realizar para escapar da vigilância internacional.

A prática de rebatizar petróleo pode não apenas trazer vantagens financeiras, mas também criar um ciclo de desconfiança no comércio global.

Você acredita que ações devem ser tomadas para proteger a integridade do comércio do Brasil?

Deixe suas opiniões e reflexões nos comentários! Adoramos saber o que você pensa!

FONTE: DIÁRIODOCOMÉRCIO

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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