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Gigante chinesa surpreende e escolhe este país para sua primeira fábrica fora da China

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 23/05/2025 às 18:03

A escolha estratégica da Changan para expandir sua produção fora da China pode mudar o cenário automotivo global, trazendo inovações em mobilidade elétrica e redefinindo a logística no sudeste asiático e além, com impactos diretos no mercado brasileiro.

A montadora chinesa Changan acaba de inaugurar sua primeira fábrica fora da China, e a escolha do local chamou atenção do mercado automotivo global.

Após dois anos de obras, a planta está situada em Rayong, na Tailândia, e tem capacidade para fabricar até 200 mil veículos por ano.

Segundo especialistas, essa iniciativa da Changan marca uma nova fase na estratégia internacional da empresa, que busca expandir sua presença no sudeste asiático e outros mercados vizinhos.

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Além de produzir carros da própria marca, a fábrica tailandesa irá fabricar modelos das marcas Deepal e Avatr, ambas já indicadas para estrear no Brasil nos próximos anos.

Essa expansão é estratégica, já que a fábrica não atenderá apenas o mercado tailandês, mas abastecerá toda a região do sudeste asiático, além da Austrália e Nova Zelândia.

No último ano, conforme dados da Changan, foram vendidas cerca de 14 mil unidades apenas na Tailândia.

No entanto, o objetivo maior da planta é garantir rapidez e eficiência na distribuição dos veículos para uma vasta região.

Para isso, a fábrica conta ainda com um departamento de pesquisa e desenvolvimento, visando adaptar produtos e tecnologias às demandas locais.

Changan inaugura sua primeira fábrica fora da China na Tailândia, impulsionando carros elétricos e transformando o mercado automotivo na Ásia e Brasil.
Changan inaugura sua primeira fábrica fora da China na Tailândia, impulsionando carros elétricos e transformando o mercado automotivo na Ásia e Brasil.

O que será produzido em Rayong?

Modelos como o Changan Lumin, um compacto elétrico já popular na China, e os veículos da Deepal — S05, E07, L07 e S07 — estão entre os carros que terão produção local em Rayong.

Além disso, a fábrica vai fabricar o Avatr 11, um SUV elétrico que já gera expectativa entre consumidores brasileiros e asiáticos.

De acordo com especialistas do setor automotivo, a produção local desses modelos não só reduz custos logísticos como também diminui impostos de importação, o que deve refletir em preços mais competitivos para os consumidores.

Por que a Tailândia?

A escolha da Tailândia para sediar essa primeira fábrica internacional da Changan surpreende muitos analistas, que esperavam uma expansão para mercados como o Brasil ou México.

Contudo, o país asiático oferece vantagens estratégicas importantes.

Sua localização geográfica no coração do sudeste asiático facilita o o a diversos mercados vizinhos.

Além disso, a Tailândia possui uma cadeia produtiva automobilística consolidada, infraestrutura moderna e acordos comerciais que favorecem a exportação para outros países da região.

O governo tailandês tem investido significativamente em incentivos para atrair fabricantes de veículos elétricos, um setor em rápido crescimento global.

Essas políticas incluem benefícios fiscais e facilitação burocrática para projetos que estimulam a mobilidade sustentável.

Changan inaugura sua primeira fábrica fora da China na Tailândia, impulsionando carros elétricos e transformando o mercado automotivo na Ásia e Brasil.
Changan inaugura sua primeira fábrica fora da China na Tailândia, impulsionando carros elétricos e transformando o mercado automotivo na Ásia e Brasil.

Impacto para o Brasil e região

A chegada da Changan ao mercado brasileiro está diretamente ligada à produção da fábrica em Rayong.

Modelos da Deepal e Avatr, já cotados para chegar ao Brasil, terão a produção regional garantida pela planta tailandesa.

Isso significa que o consumidor brasileiro pode esperar carros com tecnologia avançada, foco em mobilidade elétrica e preços mais íveis, em comparação com veículos importados da China.

Especialistas ressaltam que a estratégia da Changan pode acelerar a adoção de carros elétricos no Brasil, que ainda enfrenta desafios de infraestrutura e custo.

Além disso, a produção regional favorece a logística e reduz o tempo de entrega dos veículos.

Essa vantagem deve se refletir em maior competitividade dos modelos da Changan e suas associadas no mercado sul-americano.

Tendências do mercado automotivo asiático

A aposta da Changan na Tailândia faz parte de um movimento maior das montadoras chinesas, que buscam internacionalizar sua produção para enfrentar a concorrência global.

Empresas como BYD, Geely e NIO também expandem suas operações fora da China, especialmente focando no mercado de carros elétricos.

Conforme dados da Associação Internacional dos Fabricantes de Automóveis, o sudeste asiático tem potencial para ser um dos maiores polos de produção automotiva do mundo até 2030, impulsionado por uma classe média crescente e políticas governamentais favoráveis.

A presença de um centro de pesquisa e desenvolvimento na fábrica de Rayong indica que a Changan planeja adaptar seus produtos às necessidades locais, com inovações tecnológicas específicas para o clima, infraestrutura e preferências regionais.

Changan inaugura sua primeira fábrica fora da China na Tailândia, impulsionando carros elétricos e transformando o mercado automotivo na Ásia e Brasil.
Changan inaugura sua primeira fábrica fora da China na Tailândia, impulsionando carros elétricos e transformando o mercado automotivo na Ásia e Brasil.

O futuro da mobilidade elétrica na região

A inauguração dessa fábrica também reforça a aposta da Changan em veículos elétricos, segmento que cresce exponencialmente em toda a Ásia.

Além dos modelos já citados, a empresa deve lançar novas versões elétricas nos próximos anos, focando em autonomia, tecnologia embarcada e conectividade.

Especialistas afirmam que o investimento em P&D e produção local coloca a Changan em posição de destaque, com potencial para liderar a transformação da mobilidade na região.

A estratégia da Changan segue uma tendência global: aproximar a produção dos consumidores, reduzir custos e garantir agilidade no lançamento de novidades.

A chegada da Changan à Tailândia e sua estratégia para os mercados da Ásia-Pacífico pode redefinir o cenário automotivo regional e global.

O que você acha que essa movimentação significa para a indústria automobilística brasileira?

Será que o mercado nacional está pronto para receber essa nova concorrência com produtos chineses fabricados na Ásia?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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