Dona do primeiro terminal privado de gás natural do país, a empresa quer usar navios próprios para transportar o GNL pela costa brasileira
A Golar Power, uma t venture entre a norueguesa Golar LNG e o fundo Stonepeak, tem planos para entrar na cabotagem brasileira. A empresa que está trabalhando para concluir o primeiro terminal privado de gás natural liquefeito (GNL) do país, em Sergipe, o empreendimento está previsto para janeiro de 2020.
A t venture está procurando por clientes que queiram distribuir o gás natural que irá produzir, tanto no modal rodoviário para o interior do país, quanto na cabotagem (navegação entre portos brasileiros).
Para tal, a Golar Power já conta com a construção de seu primeiro navio de transporte de GNL já está em fase final de construção, muito embora a embarcação ainda não possua contrato assegurado.
A empresa espera que o primeiro contrato para uso do navio seja feito no Brasil, mas não descarta a procura de clientes na Indonésia e na Malásia.
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O planejamento da Golar Power, em relação a cabotagem, é usar navios de pequena porte para escoar as cargas dos navios-tanques até outros terminais de regaseificação na costa brasileira.
A Petrobras, atualmente é responsável pela operação de três terminais (CE, BA e RJ) , mas em se falando de terminas privados só temos o projeto da Golar no litoral sergipano e um novo terminal de GNL que está sendo construído pela iniciativa privada no Porto do Açu, em São João da Barra (RJ), pela Gás Natural Açu (GNA), formada pela Prumo Logística, BP e Siemens.
Os planos da Golar Power para o Brasil
O terminal de GNL de Sergipe está sendo construída em Barra dos Coqueiros (SE) e está sendo preparado para receber grandes navios-tanques, que suprirão a termelétrica da Centrais Elétricas de Sergipe (Celse) de capacidade instalada de 1,5 mil megawatts, um gigantesco empreendimento da t venture entre a Golar Power e a EBrasil.
A Golar Power tem outros projetos para o Brasil, como a construção de novos terminais de GNL em São Francisco do Sul (SC) e Barcarena (PA).
A empresa ainda quer participar dos leilões de energia nova, como por exemplo, o leilão A-6, em outubro, no qual a companhia inscreveu um projeto em Barcarena (609 megawatts) e mais dois no Sergipe, um de 1.200 MW e um de 600 MW.
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