Com potencial para conectar diversas regiões estratégicas do estado, os projetos incluem ligações entre São Paulo e Santos, Sorocaba, Marília e outras cidades importantes. Ao todo, o programa “SP nos Trilhos” prevê investimentos de até R$ 194 bilhões, com ampliação de mais de 1.000 km na malha ferroviária paulista e novos trens.
O governo de São Paulo, liderado por Tarcísio de Freitas, planeja expandir significativamente sua rede ferroviária estadual por meio da criação de sete novas rotas de Trens Intercidades (TIC). A informação foi divulgada pelo portal especializado Metrô TM, ressaltando que esses projetos são complementares aos quatro eixos ferroviários já em desenvolvimento no estado.
Com foco em melhorar a mobilidade urbana e regional, esses novos trajetos têm o objetivo de proporcionar alternativas mais eficientes e sustentáveis ao transporte rodoviário, reduzindo congestionamentos e melhorando a qualidade de vida da população paulista. O plano faz parte do ambicioso programa estadual “SP nos Trilhos”, que prevê investimentos totais que podem chegar a R$ 194 bilhões em expansão ferroviária, segundo dados da Agência SP.
Detalhes dos novos trajetos em estudo pelo governo estadual
De acordo com informações divulgadas pelo portal Metrô TM, os sete novos trens previstos incluem ligações estratégicas entre importantes cidades paulistas. Entre os trajetos em análise estão: Campinas a Araraquara, ando por Sumaré, Limeira, Rio Claro e São Carlos; São José dos Campos a Taubaté no Vale do Paraíba; e o trajeto entre Santos e Cajati, beneficiando cidades como Itanhaém, Peruíbe, Juquiá e Registro.
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Outro eixo estratégico é o percurso de Sorocaba a Marília, que conectará Botucatu e Bauru, utilizando a infraestrutura ferroviária já existente, porém atualmente subutilizada. Estão sendo avaliadas também as ligações diretas entre a capital paulista e cidades como Santos, São José dos Campos e Sorocaba. Estas rotas são consideradas fundamentais para o desenvolvimento econômico regional e melhoria da infraestrutura logística do estado.
Projetos atuais e estágio de implementação dos quatro eixos principais para os novos trens
O governo paulista já trabalha na implementação dos quatro principais eixos ferroviários anunciados anteriormente. O eixo norte (São Paulo–Campinas) é o mais avançado, com contrato já assinado com a concessionária TIC Trens, cuja operação está prevista para iniciar até 2031, segundo detalhado pelo site especializado Metrô TM.
Já o eixo oeste, que liga São Paulo a Sorocaba, deve ter seu processo de concessão aberto ainda neste ano. Os outros dois eixos, que ligam a capital paulista a São José dos Campos (eixo leste) e Santos (eixo sul), encontram-se em fase inicial de estudos técnicos, conforme informações oficiais do governo paulista publicadas pela Agência SP.
Impactos econômicos e sociais esperados com a expansão ferroviária
O governo estadual espera que a ampliação da rede ferroviária, por meio dos Trens Intercidades, impulsione a economia regional, facilitando o deslocamento de trabalhadores, estudantes e turistas, além de reduzir os custos logísticos para as empresas. O governador Tarcísio de Freitas afirmou, em entrevista à Agência SP, que esses investimentos têm potencial para gerar milhares de empregos diretos e indiretos durante as fases de construção e operação das ferrovias.
A iniciativa também é vista como estratégica para desafogar o trânsito nas rodovias paulistas, oferecendo uma opção mais sustentável, rápida e segura para a população. Os novos trens devem também contribuir para a diminuição de emissões de gases de efeito estufa, alinhando-se às melhores práticas globais de mobilidade urbana sustentável.
Histórico recente do transporte ferroviário em São Paulo e perspectivas futuras
São Paulo vive um momento histórico com a retomada dos investimentos com esses novos trens, após décadas de priorização das rodovias. O programa “SP nos Trilhos”, lançado por Tarcísio de Freitas no início da sua gestão, sinaliza uma mudança significativa na forma como o transporte público e intermunicipal é planejado no estado.
De acordo com o portal especializado Metrô TM, a perspectiva é que, com a conclusão desses projetos ferroviários, o estado de São Paulo amplie sua rede em mais de 1.000 km, consolidando-se como referência nacional em mobilidade e infraestrutura ferroviária.