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A jornada brutal de Elon Musk: do caos na África do Sul aos U$ 400 bilhões

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 09/05/2025 às 23:59
Atualizado em 10/05/2025 às 09:37
Elon Musk, homem mais rico
De programador solitário a magnata global, Elon Musk construiu um império que vai da exploração espacial aos carros elétricos, acumulando a maior fortuna do planeta.

A história de Elon Musk começou na África do Sul e atravessou o Vale do Silício, até transformá-lo no homem mais rico do mundo, com um império bilionário e empresas revolucionária

A história de Elon Musk é uma curiosidade para milhões de pessoas. Visionário, polêmico e incansável, ele transformou setores inteiros da economia global com ideias ousadas e decisões de alto risco.

De carros elétricos a foguetes reutilizáveis, a história de Elon Musk mostrou que ele sonhou grande —executou com uma velocidade que desafia padrões tradicionais da indústria.

Hoje, ele é o homem mais rico do mundo, com um império que innclui a SpaceX, líder na nova corrida espacial; a Tesla Motors, referência em mobilidade elétrica; e o X, antigo Twitter, que ele tenta reinventar como plataforma de comunicação.

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Mas sua trajetória é marcada por recomeços, controvérsias e uma obsessão: mudar o futuro da humanidade.

A história de Elon Musk

A história de Elon Musk mostra que ele não é apenas um dos empresários mais conhecidos do mundo. Ele também é o homem mais rico da atualidade.

Seu patrimônio é estimado entre US$ 335 e US$ 389 bilhões, dependendo da fonte.

Nascido na África do Sul, Elon Musk construiu sua fortuna com empresas como PayPal, SpaceX e Tesla.

Ele se tornou cidadão americano em 2002. Em 2022, comprou o Twitter, que renomeou como X.

Pai de 14 filhos, Musk também lidera o DOGE, uma agência temporária criada pelo governo Trump para cortar gastos federais dos EUA.

Primeiros os da história de Elon Musk

O começo da história de Elon Musk. Elon Reeve Musk nasceu em Pretória, África do Sul, em 28 de junho de 1971.

Sua mãe, Maye Musk, é uma modelo canadense. Seu pai, Errol Musk, é engenheiro e empresário. Elon cresceu com os irmãos Kimbal e Tosca.

Durante a infância, trabalhou em cinco empregos ao mesmo tempo. Aos 12 anos, criou um jogo de computador chamado Blastar,, que vendueu por US$ 500.

Sofreu bullying na escola até os 15 anos, quando cresceu, aprendeu caratê e começou a se defender.

Aos 17 anos, mudou-se para o Canadá para evitar o serviço militar.

Obteve cidadania canadense em 1988 e se transferiu mais tarde para os Estados Unidos, tornando-se cidadão americano em 2002.

Senti que era aqui que havia oportunidade de fazer grandes coisas”, afirmou anos depois.

Formação acadêmica de Elon Musk e início na tecnologia

Musk iniciou os estudos na Queen’s University, no Canadá.

Depois, se transferiu para a Universidade da Pensilvânia, onde se formou em economia e física.

Ingressou em um doutorado na Universidade de Stanford, mas desistiu após dois dias para se dedicar à tecnologia.

Em 1995, fundou a Zip2, um guia urbano online. O negócio foi vendido por US$ 307 milhões.

Musk usou o dinheiro para fundar a X.com, que depois se transformou no PayPal. A venda do PayPal ao eBay rendeu a Musk US$ 165 milhões.

SpaceX: foguetes reutilizáveis e internet por satélite

Em 2002, fundou a SpaceX, com o objetivo de baratear viagens espaciais.

Um dos maiores marcos da empresa foi o desenvolvimento do Falcon 9, o primeiro foguete orbital reutilizável.

A SpaceX fez história ao enviar uma cápsula não tripulada à Estação Espacial Internacional em 2012.

Em 2020, outro marco: a Crew Dragon, da SpaceX, levou dois astronautas da NASA à estação espacial. Foi a primeira vez que uma empresa privada fez isso com sucesso.

A empresa também desenvolveu o projeto Starlink, uma rede de satélites que fornece internet em locais remotos.

Em 2024, mais de 3 milhões de clientes em 99 países já usavam o serviço. A frota de satélites da empresa representa 60% dos dispositivos ativos em órbita.

Tesla: carros elétricos e muitos problemas

A Tesla foi fundada em 2003. Musk é cofundador, CEO e responsável pelo design dos produtos.

O primeiro carro foi o Roadster, lançado em 2008. Depois vieram Model S, Model 3, Model X e Model Y. Em 2023, foi lançado o polêmico Cybertruck.

O Cybertruck sofreu críticas por não ter zonas de deformação em caso de impacto. Em 2024, dois acidentes no Texas envolveram o veículo, um deles com morte.

A Tesla anunciou seis recalls do modelo. A empresa também sofre investigações por supostos defeitos de segurança.

A Tesla enfrenta ainda problemas de produção, atrasos e cortes de pessoal. Em 2024, demitiu cerca de 14% dos funcionários.

O modelo Model S levou quatro anos para entrar em produção, e o Model 3 sofreu diversos atrasos. A participação de mercado da empresa caiu de 75% para 49% em cinco anos.

Queda nos lucros da Tesla

Reecentemente, a Tesla divulgou um tombo expressivo em seus resultados financeiros no início de 2025.

A montadora de veículos elétricos registrou uma queda de 71% no lucro líquido do primeiro trimestre, em comparação ao mesmo período do ano anterior. O lucro despencou de US$ 1,4 bilhão para apenas US$ 409 milhões.

O faturamento da empresa também encolheu. A receita total do trimestre foi de US$ 19,3 bilhões, uma redução de 9%.

Segundo especialistas, o desempenho abaixo do esperado está ligado a uma combinação de fatores que incluem queda nas vendas, problemas de imagem e avanço da concorrência.

Queda nas entregas e problemas de produção: As entregas de veículos recuaram 13% no trimestre, enquanto a produção caiu 16%.

Modelos recém-lançados, como o Cybertruck, não atingiram o desempenho esperado. A queda na demanda global por veículos da Tesla contribuiu diretamente para o prejuízo operacional, afetando especialmente mercados estratégicos como Europa e Estados Unidos.

Imagem de Elon Musk afeta a marca: Outro fator apontado por analistas foi o desgaste da imagem pública de Elon Musk.

A associação do bilionário com temas políticos polêmicos, como o apoio ao ex-presidente Donald Trump, gerou críticas e protestos.

A repercussão negativa se refletiu diretamente na reputação da Tesla, especialmente entre consumidores europeus.

Concorrência chinesa ganha espaço: A Tesla também perdeu espaço para rivais, principalmente chineses.

A fabricante BYD, por exemplo, ultraou a marca americana em número de veículos elétricos vendidos globalmente, oferecendo preços mais competitivos e tecnologia avançada. Essa mudança no cenário acirrou ainda mais a disputa por mercado, forçando a Tesla a repensar sua estratégia.

X: de rede social a dor de cabeça

Em 2022, Musk comprou o Twitter por cerca de US$ 43 bilhões.

Após disputas judiciais e críticas, assumiu o controle da empresa e iniciou uma série de mudanças. Demitiu metade da equipe, implementou um sistema pago de verificação e renomeou a empresa para X.

A empresa perdeu valor: uma estimativa da Fidelity em 2024 apontava queda de 80% no valor de mercado. A X enfrenta pelo menos 30 processos por não pagar ex-funcionários ou fornecedores.

Musk nomeou Linda Yaccarino como CEO em maio de 2024, mas segue influente nas decisões. A sede da empresa foi transferida para o Texas.

Invenções e projetos ambiciosos

Além da SpaceX e da Tesla, Musk investiu em projetos inovadores.

Um deles é o Hyperloop, transporte de alta velocidade que prometia ligar cidades como São Francisco e Los Angeles por tubos de baixa pressão. A ideia está praticamente abandonada.

Outro projeto é a Neuralink, empresa que desenvolve chips implantáveis no cérebro.

Após testes em macacos, alguns com efeitos colaterais severos, a empresa implantou os primeiros dispositivos em humanos em 2024. Em 2025, três pessoas já usavam o chip.

Relação de Elon Musk com Trump e envolvimento no governo

Musk tem ligação antiga com o ex-presidente Donald Trump. Em 2016, entrou para o conselho de estratégia do novo governo. Saiu em 2017 após o anúncio da saída dos EUA do Acordo de Paris.

Apesar disso, voltou a apoiar Trump nas eleições de 2024, quando o republicano venceu Kamala Harris.

Após uma tentativa de assassinato contra Trump, Musk apareceu com ele em comícios.

Ele também criou um comitê de ação política e prometeu sortear US$ 1 milhão por dia para quem assinasse uma petição em defesa da Constituição. O sorteio foi alvo de processo, mas liberado por um juiz.

Em 2025, foi nomeado chefe do DOGE. O órgão tem como objetivo cortar gastos públicos e modernizar o governo. Estima-se que já foram economizados US$ 140 bilhões, embora esse número seja contestado por especialistas.

Recentemente, Elon Musk anunciou que vai reduzir drasticamente seu tempo em Washington. O bilionário disse que ará a trabalhar para o Departamento de Eficiência Governamental apenas um ou dois dias por semana.

A mudança foi revelada em 22 de abril, durante uma reunião com analistas de Wall Street.

A decisão coincidiu com um momento delicado para a Tesla. A montadora de veículos elétricos enfrenta queda nas vendas, boicotes e críticas em todo o mundo.

No último relatório trimestral, a empresa revelou uma queda de 71% nos lucros.

A redução no envolvimento de Musk com o governo é vista como uma tentativa de reconquistar a confiança de investidores.

O empresário, que lidera a Tesla, a SpaceX e a rede social X, também comentou sobre tarifas de importação.

Ele afirmou que continuará defendendo tarifas mais baixas, em contraste com a política atua

Cortes e protestos

As ações do DOGE resultaram na demissão de mais de 131 mil servidores federais. Além disso, houve cortes em contratos e aluguéis. Musk, por sua vez, atua oficialmente como conselheiro sênior, e não como o formal.

As medidas causaram reações negativas.

Concessionárias da Tesla foram alvo de vandalismo, e protestos cresceram. Alguns clientes tentam se desfazer de seus veículos para se desvincular de Musk.

Diante da crise na Tesla e da pressão dos investidores, Musk anunciou que reduzirá sua atuação no DOGE.

Em vez disso, ará a trabalhar apenas um ou dois dias por semana para o governo, em vez de se dedicar em tempo integral.

Vida pessoal: jogos, filhos e polêmicas

Musk é pai de 14 filhos. Também é fã de videogames, em especial Elden Ring, que descreveu como “a arte mais bonita que já vi”.

Seu hobby foi descrito como um “vício” por seu biógrafo, Walter Isaacson.

O livro sobre Musk foi um best-seller e será adaptado para o cinema. O diretor será Darren Aronofsky. Musk elogiou a escolha do cineasta.

Em 2020, o bilionário afirmou que venderia quase todos os seus bens. Pouco depois, ou a morar em uma casa alugada de US$ 50 mil em Boca Chica, no Texas, nas proximidades da base da SpaceX.

Musk também falou publicamente sobre ter síndrome de Asperger.

O diagnóstico foi confirmado em uma entrevista. Isso ajuda a explicar seu comportamento direto, muitas vezes visto como frio ou insensível.

Fortuna volátil e marcos financeiros

O patrimônio de Musk já superou os US$ 400 bilhões.

Em 2022, tornou-se a primeira pessoa a perder US$ 200 bilhões. Dois anos depois, voltou a ultraar essa marca.

A maior parte de sua riqueza está em ações da Tesla.

Em junho de 2024, o Washington Post estimou que Musk possuía US$ 120 bilhões em papéis da empresa, valor que cresceu desde então.

Ele atingiu seu primeiro bilhão com a venda do PayPal em 2002. Desde então, acumulou cifras históricas e, em diversos momentos, se tornou a pessoa mais rica do planeta.

Elon Musk começou do zero?

Elon Musk não começou do zero no sentido mais estrito da expressão. Embora tenha construído boa parte de sua fortuna com muito trabalho e inovação, ele teve uma origem de classe média alta na África do Sul, o que lhe deu vantagens iniciais significativas.

Família com recursos: Musk cresceu em uma família relativamente abastada. Seu pai, Errol Musk, era engenheiro e teve negócios bem-sucedidos, incluindo participação em uma mina de esmeraldas na Zâmbia, o que garantiu à família uma vida confortável.

Ele não herdou fortuna direta. Musk construiu sua riqueza a partir das empresas que fundou. Ele tteve dificuldades financeiras em vários momentos, inclusive quase foi à falência ao investir praticamente todo o seu dinheiro em Tesla e SpaceX durante a crise de 2008.

Próximos os

Com os lucros da Tesla em queda, além disso, os protestos se intensificando e com isso, a imagem pública cada vez mais desgastada, Musk aparentemente começa a sinalizar uma mudança de estratégia.

Reduzir o tempo em Washington pode ser o primeiro o para reequilibrar suas prioridades.

Mas os desafios permanecem. A Tesla enfrenta investigações de segurança. A X perdeu valor e credibilidade.

A Neuralink ainda está em fase experimental. E a imagem pública de Musk continua polarizada.

Enquanto isso, seus projetos continuam influenciando setores como transporte, energia, comunicação e espaço.

O impacto de Musk no século 21 é inegável.

Resta saber se ele conseguirá preservar sua reputação e manter os negócios viáveis ao mesmo tempo.

Artigo feito com informações colhidas em algumas fontes confiáveis, com o biography.com.

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Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail [email protected].

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