Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
4 min de leitura
7 comentários
A ideia de um hyperloop Brasil-Argentina capaz de viagens a 800 km/h em tubos a vácuo é fascinante. Analisamos a realidade atual desta tecnologia de transporte ultrarrápido e os imensos desafios para conectar os dois países sul-americanos.
A possibilidade de uma viagem de hyperloop Brasil-Argentina em apenas 30 minutos, cobrindo uma distância de 1.000 km por meio de tubos a vácuo, parece um roteiro de ficção científica, mas alguns perfis em redes sociais e canais no Yotube tem mostrado que esse projeto seria possível. Esse sonho de transporte ultrarrápido encurtaria distâncias gigantescas na América do Sul, transformando o comércio e a integração regional.
Mas qual é a realidade por trás dessa visão ambiciosa? Este artigo investiga a viabilidade de tal projeto. Analisaremos o status da tecnologia Hyperloop globalmente em meados de 2025, as iniciativas existentes no Brasil e os obstáculos para entender o que é fato e o que ainda permanece no campo da especulação.
Hyperloop: a promessa revolucionária do transporte em tubos a vácuo
O Hyperloop é proposto como um sistema de transporte disruptivo. A tecnologia consiste em cápsulas ou pods, para ageiros ou carga, que viajam através de tubos de aço mantidos sob vácuo parcial ou baixa pressão. A drástica redução da resistência do ar permite que as cápsulas atinjam velocidades altíssimas com menor consumo de energia.
-
Magnata australiano anuncia que vai construir o Titanic II, com custo de US$ 1 bilhão
-
São Paulo ganhará novo shopping com promessa de 4 mil empregos — obras começam em julho de 2025
-
Paraná receberá nova fábrica de combustível sustentável de aviação, a primeira da América Latina, com investimento de R$ 2,3 bilhões e geração de 3,8 mil empregos
-
Estado brasileiro fecha parceria com a China para construir ponte colossal de R$ 10 bi que vai ligar 250 municípios e gerar 7 mil empregos diretos e indiretos
Comprar
A propulsão é geralmente concebida por levitação magnética (maglev) e motores de indução linear. As velocidades teóricas projetadas variam entre 700 km/h e mais de 1.200 km/h. Os benefícios incluem redução drástica no tempo de viagem, potencial menor consumo de energia e operação independente do clima. O conceito moderno ganhou destaque com Elon Musk em 2013, que o propôs como um “quinto modo de transporte”.
Um hyperloop Brasil-Argentina ligando São Paulo a Buenos Aires: existe um projeto?
Até maio de 2025, com base na pesquisa disponível, não há evidências de um projeto binacional formalmente lançado para uma linha de ageiros Hyperloop entre grandes cidades como São Paulo e Buenos Aires. Discussões sobre proponentes, empresas envolvidas ou cronogramas para tal empreendimento específico não encontram respaldo concreto.
A alegação de uma viagem de “30 minutos” para uma rota dessa magnitude (aproximadamente 2.000 a 2.500 km) é considerada altamente irrealista com a tecnologia Hyperloop projetada atualmente. Mesmo com velocidades otimistas, uma estimativa mais plausível para tal trajeto, caso o projeto se tornasse viável, seria entre 1,5 e 2,5 horas de viagem.
Iniciativas Hyperloop na América do Sul: foco no Brasil
Embora um projeto direto de hyperloop Brasil-Argentina não esteja em andamento, existem iniciativas no Brasil. A empresa Hyperloop Transportation Technologies (HyperloopTT) tem sido a principal força motriz. Um estudo de viabilidade para o “HyperPort”, um sistema de carga conectando o Porto de Santos a São Paulo e ao interior, foi concluído em março de 2025 com resultados positivos, segundo a empresa.
Além disso, a HyperloopTT iniciou um estudo preliminar para uma rota de ageiros no Rio Grande do Sul, entre Porto Alegre e a Serra Gaúcha. Universidades brasileiras como a UFMG e a UFSC (através do LabTrans) também demonstraram interesse ou envolvimento em pesquisa e desenvolvimento relacionados à tecnologia Hyperloop.
Desafios monumentais para um hyperloop Brasil-Argentina de longa distância
Implementar um hyperloop Brasil-Argentina entre São Paulo e Buenos Aires enfrentaria obstáculos colossais. Os custos são astronômicos: estimativas globais para sistemas Hyperloop variam de aproximadamente US$ 116 milhões a US$ 256 milhões por quilômetro. Para uma rota de 2.000-2.500 km, o investimento total alcançaria centenas de bilhões de dólares.
Os desafios geográficos e geotécnicos seriam imensos, atravessando áreas urbanas densas, formações geológicas complexas como a Bacia do Paraná, vastas planícies dos Pampas e grandes rios. A aquisição de terras ao longo de milhares de quilômetros e a necessidade de coordenação binacional para acordos, harmonização regulatória e procedimentos de fronteira adicionam camadas significativas de complexidade. Além disso, seria preciso comprovar uma demanda de ageiros ou carga que justificasse tal investimento frente à concorrência com o transporte aéreo.
Panorama global da tecnologia Hyperloop em 2025: avanços e reveses
Globalmente, a tecnologia Hyperloop permanece em fases de pesquisa, desenvolvimento e testes. Empresas como HyperloopTT, Hardt Hyperloop (Países Baixos), Zeleros (Espanha), Swisspod (EUA/Suíça) e Nevomo (Polônia) continuam ativas, assim como o projeto T-Flight na China. Pistas de teste operam em locais como o European Hyperloop Center na Holanda, Índia (IIT Madras) e EUA (Swisspod), mas operações comerciais de ageiros em larga escala ainda não foram iniciadas.
Um revés importante foi o encerramento das operações da Virgin Hyperloop no final de 2023, após ter sido uma das pioneiras e realizado os primeiros testes com ageiros. Isso sinaliza os grandes desafios comerciais da tecnologia. Atualmente, parece haver um foco mais imediato da indústria em aplicações para transporte de carga, que podem apresentar menos barreiras regulatórias e um caso de negócios mais claro.
Uma obra desse porte deve durar um século nas mãos do PT, e vai consumir trilhões em pixuleco.
Descansa Bolsominio kkkk
Sossega, comuna
A quadrilha vermelha tem pressa!
Nunca vai acontecer.
Só a manutenção torna essa ideia **** impraticável.
Não sei daqui a 50/100 anos, mas na atualidade, impraticável, até porque não acredito que a Argentina tenha interesse na realização desse projeto!