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Reconstrução de uma das ferrovias mais importantes do Brasil avança após tragédia ambiental. Mesmo com operação parcial, obras noturnas seguem intensas e recursos milionários foram mobilizados para recuperar todo o sistema de trilhos, energia, sinalização e atendimento.
A reconstrução da Trensurb, sistema metroviário de Porto Alegre, que sofreu sérios danos devido a uma enchente devastadora, está em andamento e promete transformar a experiência do transporte público na região.
Após um desastre natural que causou grandes prejuízos, a conclusão total das obras na ferrovia, que inicialmente seria esperada para este ano, deve acontecer apenas no primeiro trimestre do próximo ano, conforme estimativas da Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre.
O sistema de trens contará com operação plena a partir da conclusão das obras, prometendo mais eficiência e segurança para os usuários.
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Atualmente, as equipes da Trensurb estão empenhadas na recuperação da ferrovia, que inclui a remoção e substituição dos trilhos, além de importantes ajustes na infraestrutura de apoio.
A previsão é que essa fase da obra seja concluída até setembro deste ano.
Contudo, a recuperação de sistemas vitais, como a alimentação de energia dos trens, sinalização e as estruturas das estações, deverá ser totalmente finalizada apenas no próximo ano.
Durante esse período, a obra está sendo realizada todos os dias, no turno da noite, entre 20h e 5h, para minimizar os impactos no transporte diário.
No que diz respeito à via férrea, as frentes de trabalho estão concentradas na execução de vários serviços, como o corte e a remoção dos trilhos danificados, a remoção dos dormentes e do lastro, além da instalação de novos dormentes.
A remontagem dos trilhos e a disposição de pedra britada também fazem parte do processo.
Esses trabalhos visam garantir a segurança adequada ao transporte dos ageiros, uma das principais prioridades da empresa nesse processo de recuperação.
Desde o dia 21 de março, os usuários têm sido impactados pelas limitações operacionais do sistema.
A velocidade dos trens, especialmente no trecho entre as estações Niterói, em Canoas, e Mercado, em Porto Alegre, ainda está reduzida para garantir a segurança dos ageiros enquanto a recuperação da via não é concluída.
A velocidade máxima permitida atualmente nesse trecho é de 20 km/h, o que representa uma redução significativa em comparação ao que era registrado antes do desastre.
Em relação à operação do sistema, a boa notícia é que a linha metroviária, que se estende de Novo Hamburgo até Mercado, foi restabelecida, e as 22 estações estão atendendo aos ageiros desde 2024.
Contudo, para que as obras de recuperação possam continuar, a operação foi suspensa entre as estações Mercado e Canoas após as 20h, de segunda a sábado, e também aos domingos, quando há menor fluxo de usuários.
Para atender à demanda de ageiros nesse período, a Trensurb contratou uma frota de ônibus, que realiza o trajeto de forma gratuita para os usuários.
A decisão de utilizar ônibus como alternativa de transporte durante as obras visa garantir a continuidade do atendimento sem custos extras para a população.
A Trensurb, por meio de um investimento significativo, está buscando recuperar não apenas a via férrea, mas também diversos sistemas essenciais para o funcionamento do metrô.
Entre os sistemas afetados estão os de energia elétrica, sinalização, bilhetagem eletrônica, comunicação, além das escadas rolantes, elevadores e outras estruturas das estações.
No total, foram desenvolvidos 85 projetos e subprojetos para restaurar a totalidade da infraestrutura da Trensurb, com um custo estimado de R$ 320 milhões.
Desse valor, o Governo Federal foi responsável pela maior parte do investimento, disponibilizando R$ 224 milhões em recursos extraordinários para viabilizar a recuperação.
Além disso, os orçamentos anuais de 2024 e 2025 da Trensurb também incluíram cerca de R$ 50 milhões para acelerar o processo de reconstrução.
Esses investimentos fazem parte de um esforço contínuo para garantir a recuperação total do sistema e permitir o retorno da operação plena da Trensurb, atendendo a todos os ageiros de forma segura e eficiente.
O Governo Federal também havia disponibilizado, no ano anterior, R$ 164 milhões para a recuperação do sistema de trens, por meio do programa “Operação Trilhos Humanitários”, que garantiu a retomada da circulação dos trens após a enchente.
Esse programa foi fundamental para a manutenção da continuidade do transporte público, permitindo que a população não ficasse totalmente dependente de alternativas como os ônibus, que aram a atender o trecho impactado pelas obras.
É importante destacar que, durante todo o processo de reconstrução, a Trensurb tem se empenhado em minimizar os transtornos para os ageiros e em garantir a segurança dos mesmos.
Com o fim das obras e a total recuperação da via férrea e dos sistemas envolvidos, a expectativa é que o sistema metroviário de Porto Alegre se torne mais eficiente, moderno e seguro, beneficiando milhares de pessoas diariamente.
Investimentos e perspectivas para o futuro com a ferrovia
A Trensurb, por meio desses investimentos, busca não só restabelecer a normalidade da operação, mas também melhorar a qualidade dos serviços prestados aos usuários.
A recuperação de sistemas essenciais, como a sinalização e a bilhetagem eletrônica, trará mais agilidade e segurança para quem utiliza o transporte público na região metropolitana de Porto Alegre.
O impacto positivo desse processo de recuperação será refletido na melhoria da infraestrutura, na qualidade do serviço e na segurança dos ageiros.
Com o investimento significativo e a colaboração entre o Governo Federal e a Trensurb, o retorno do transporte seguro e eficiente é uma realidade cada vez mais próxima.
A reconstrução da Trensurb é um exemplo claro de como a colaboração entre governos e empresas pode transformar um desastre em uma oportunidade de renovação e de melhorias no serviço público.
A Trensurb está empenhada em garantir que seus ageiros desfrutem de um transporte mais seguro e eficiente após a conclusão das obras.
Com o retorno pleno da operação e a recuperação de toda a linha metroviária, o que mais poderia ser feito para melhorar ainda mais o sistema de transporte público em Porto Alegre?
