Enquanto serviços básicos ainda tropeçam, o valor astronômico arrecadado pelo governo federal até abril acende debate sobre carga tributária e retorno dos impostos à população.
Em apenas quatro meses de 2025, o Brasil já arrecadou mais de R$ 1 trilhão em impostos, segundo dados atualizados pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) às 20h da última sexta-feira (4). E o mais impressionante: esse número só sobe.
Para quem acha que isso é “só conversa de político”, a lista de tributos considerados é de fazer qualquer contribuinte perder o sono. Entra tudo: IR, IPI, ICMS, IOF, Cofins, FGTS, PIS/Pasep, Cide, CSLL, Previdência, taxas e mais taxas. É uma sopa de letras que representa uma carga fiscal das mais pesadas do mundo.
E não para por aí: o brasileiro comum precisou trabalhar cerca de 150 dias em 2024 só pra pagar impostos — isso equivale a mais de 40% do ano!
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São Paulo lidera o pódio da arrecadação de imposto
Quando o assunto é recolher impostos, o estado de São Paulo é o campeão absoluto, responsável por 37,3% do total arrecadado no Brasil. O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 13,7%, seguido por Minas Gerais, com 7%.
E o que daria pra fazer com R$ 1 trilhão?
Prepare-se para se impressionar — ou se indignar:
- Aplicado na poupança, esse valor renderia mais de R$ 204 milhões em juros por dia;
- Daria pra pagar dez salários mínimos mensais por mais de 9 milhões de anos;
- Seria possível comprar 2,4 bilhões de cestas básicas com esse valor.
O Impostômetro não perdoa
O eletrônico que marca, em tempo real, quanto o brasileiro já pagou em impostos pode ser visto por quem a no centro de São Paulo, mas também está disponível online. O cálculo tem como base dados da Receita Federal, Secretaria do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União (TCU) e do IBGE.
E você, que acompanhou essa leitura até aqui, responda nos comentários: você sente que os impostos que paga voltam em forma de serviços públicos de qualidade? A conta fecha no seu dia a dia?
Fonte: Revista Oeste