Projeto de £ 9 bilhões promete reduzir o congestionamento, encurtar o tempo de viagem entre Essex e Kent em até 46% e injetar £ 40 bilhões na economia do Reino Unido.
Já imaginou cortar pela metade o tempo de viagem entre Essex e Kent e, de quebra, injetar bilhões na economia britânica? Pois é exatamente isso que o Lower Thames Crossing promete. Com um custo estimado de £ 9 bilhões, esse túnel rodoviário — que será o mais longo do Reino Unido — tem tudo para aliviar um dos piores gargalos de tráfego do país.
Se você já ficou preso no trânsito caótico da Dartford Crossing, sabe bem o quanto isso é frustrante. Agora, imagina ter uma alternativa rápida e eficiente? Com essa nova ligação subterrânea, milhões de motoristas terão um caminho mais fluído, e as mercadorias poderão chegar ao destino sem aqueles atrasos intermináveis.
O que é o Lower Thames Crossing?
O túnel Lower Thames Crossing é um projeto de infraestrutura que, na prática, vai mudar o jogo para quem precisa atravessar o Tâmisa sem dor de cabeça. A nova rota terá 23,9 km de extensão e vai conectar Tilbury, em Essex, a Medway, em Kent, ando por baixo do rio.
-
A vibroacabadora de asfalto de até 14 metros de largura que lança 1.100 toneladas de asfalto por hora
-
Bombas de concreto lança: com mastros de até 63 metros que despejam concreto numa vazão de até 200 m³ por hora
-
Essa rodovia brasileira está há 93 anos em obras: investimentos bilionários em uma construção que nunca termina
-
A maior barragem do mundo com seu lago de 185 km³ que supera em quatro vezes o volume da Três Gargantas
A ideia é integrar essa agem às principais rodovias da região: A2 e M2, em Kent, além da A13 e M25, em Essex. Parece técnico, mas a lógica é simples: essa conexão tornará o transporte entre Londres e os portos de Dover muito mais eficiente.
E por que isso importa? Porque Dover é responsável por metade das mercadorias comercializadas entre o Reino Unido e a Europa continental. Ou seja, estamos falando de um impacto gigantesco para o comércio exterior e para o bolso de todo mundo.
Como o túnel rodoviário mais longo do Reino Unido reduzirá o tempo de viagem?
Se tem uma coisa que ninguém aguenta, é ficar preso no trânsito. Hoje, a Dartford Crossing opera muito acima da capacidade, causando engarrafamentos diários e atrasos de horas. O novo túnel pretende aliviar essa situação, desviando 13 milhões de veículos por ano para uma nova rota.
Isso significa que:
O tempo de viagem pela Dartford Crossing pode cair em até 30%.
A conexão entre Essex e Kent pode ficar até 46% mais rápida.
Caminhões e veículos de carga podem economizar até duas horas no trajeto.
Menos tempo no trânsito significa menos estresse, menos combustível desperdiçado e mais eficiência para empresas que dependem do transporte rodoviário. No fim das contas, todo mundo sai ganhando.
Benefícios econômicos do túnel
Se você acha que esse túnel é “só” sobre transporte, pense de novo. Ele pode injetar £ 40 bilhões na economia do Reino Unido e trazer uma série de vantagens, como:
A construção do túnel vai gerar milhares de empregos, desde operários e engenheiros até fornecedores e comerciantes locais. E quando mais gente trabalha, mais dinheiro entra em circulação.
Com a rota mais curta até os portos, produtos como peixe fresco escocês poderão ser entregues rapidamente, sem perder qualidade. Isso ajuda empresas a se manterem competitivas no mercado internacional.
Menos tempo no trânsito = menos dinheiro gasto com combustível e atrasos. Isso impacta o custo dos produtos, que podem ficar mais baratos para o consumidor final.
Financiamento e desafios do projeto
Mas, como nada vem de graça, surge a pergunta: quem vai bancar essa obra gigantesca? O governo britânico já sinalizou que investimentos privados podem entrar no jogo, e a chanceler Rachel Reeves deixou claro que o projeto está no radar.
No entanto, ainda falta um detalhe importante: a aprovação da Secretária de Estado dos Transportes, Heidi Alexander. O prazo final para essa decisão é 23 de maio, e só então saberemos se o túnel realmente vai sair do papel.
Se tudo der certo, a construção pode começar nos próximos anos, mas desafios burocráticos e ambientais ainda podem atrasar o cronograma.