Após ataque mortal em área turística da Caxemira, Índia toma medidas severas contra o Paquistão e agrava conflito diplomático que dura há décadas
A tensão entre Índia e Paquistão aumentou drasticamente após um ataque a civis em Pahalgam, na região da Caxemira. O Ministério das Relações Exteriores da Índia ordenou que todos os cidadãos paquistaneses deixem o país até 29 de abril. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira, 24, e marca um novo nível na crise diplomática entre os dois países.
Ataque em área turística deixa mortos na Índia
Na terça-feira, 22, homens armados abriram fogo contra turistas em Pahalgam, uma área montanhosa e popular entre visitantes. Ao menos 24 pessoas pereceram no que a polícia indiana classificou como o “pior ataque contra civis em anos”. Até o momento, nenhum grupo assumiu responsabilidade pelo atentado.
Reações imediatas e medidas drásticas
Em resposta ao ataque, a Índia suspendeu unilateralmente o Tratado das Águas do Indo, firmado em 1960 com mediação do Banco Mundial.
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O país também fechou a única agem terrestre com o Paquistão. O governo indiano acusa “elementos transfronteiriços” pelo massacre e divulgou os nomes de três suspeitos, dois deles supostamente paquistaneses. No entanto, nenhuma prova foi apresentada até agora.
O primeiro-ministro Narendra Modi prometeu punição. “Os responsáveis serão levados à Justiça”, declarou.
Resposta dura do Paquistão
O governo paquistanês reagiu com a suspensão do espaço aéreo para companhias indianas. Também rejeitou a suspensão do tratado hídrico, classificando a medida como uma violação grave. Em nota oficial, o Paquistão afirmou que qualquer tentativa de desviar o fluxo de água será tratada como “ato de guerra”.
Conflito de décadas
A disputa pela Caxemira remonta a 1947, com a independência da Índia e do Paquistão. Desde então, a região foi palco de três guerras e várias escaramuças. Dois terços do território permanecem sob controle indiano, enquanto o restante está sob istração paquistanesa.
A insurgência separatista na Caxemira continua a alimentar o conflito, com a Índia acusando o Paquistão de apoio a grupos militantes. Islamabad nega, dizendo somente apoiar o direito dos caxemires à autodeterminação.
Com informações de Aventuras na História.