O mundo corre o risco de enfrentar outra pandemia, mas as fronteiras continuam abertas. Será que vamos repetir os erros de 2020?
Em 2020, o novo coronavírus pegou o mundo de surpresa e causou um dos maiores colapsos sanitários e econômicos da história devido ao transporte marítimo e voos comerciais de origem na China.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional em 30 de janeiro de 2020. Pouco depois, classificou a situação como pandemia em 11 de março de 2020.
A doença surgiu na cidade de Wuhan, na China, entre novembro e dezembro de 2019. Rapidamente, o vírus se espalhou pelo mundo devido à alta circulação de pessoas e mercadorias.
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Em fevereiro de 2020, países como Itália, Irã e Coreia do Sul começaram a registrar explosões de casos. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado pelo Ministério da Saúde em 26 de fevereiro de 2020.
O impacto global foi avassalador. A OMS contabilizou mais de 700 milhões de infectados e cerca de 7 milhões de mortes confirmadas até 2023.
Agora, cientistas da Universidade de Hong Kong e do Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China (CCDC) alertam sobre a possibilidade do surgimento de um novo coronavírus.
No final de 2024, relatórios da OMS e do CDC dos EUA indicaram a presença de mutações virais preocupantes em amostras coletadas em mercados de animais vivos na China.
Caso o mundo não tome medidas imediatas, 2025 pode começar com um novo colapso sanitário. Se os governos não limitarem o transporte de ageiros e mercadorias das regiões de maior risco, o mundo enfrentará uma nova crise.
O perigo do comércio global sem controle
Atualmente, o transporte marítimo continua sendo uma das principais portas de entrada para novos patógenos.
Isso acontece porque navios de carga cruzam o planeta, transportando produtos essenciais, mas também facilitando a circulação de vírus.
Em 2020, portos de vários países precisaram impor quarentenas emergenciais para conter surtos.
Caso o novo coronavírus se espalhe, é possível que portos e aeroportos ao redor do mundo sejam obrigados a fechar novamente em 2025. Isso prejudicaria o fluxo global de mercadorias e causaria uma nova crise econômica.
Além disso, os voos internacionais seguem operando sem triagens eficientes para ageiros e tripulantes.
Durante a pandemia anterior, o atraso no fechamento de fronteiras acelerou a disseminação do vírus.
Os sinais de um novo surto já surgiram, mas as medidas preventivas continuam ausentes.
Se nada for feito, 2025 pode ser marcado pelo retorno de lockdowns, restrições de circulação e aumento da pressão nos sistemas de saúde de vários países.
O que pode acontecer em 2025 se não agirmos agora?
Se a ciência já alerta sobre o risco de um novo coronavírus, então o que impede os governos de agir?
Para evitar outro desastre, algumas ações fundamentais precisam ser implementadas imediatamente:
- Monitoramento rigoroso de cargas e ageiros vindos da China, incluindo exames sanitários obrigatórios antes do embarque.
- Suspensão temporária de voos de áreas de alto risco, reduzindo a circulação de possíveis infectados.
- Controle sanitário mais rígido nos portos, com testagem obrigatória para tripulações e mercadorias que chegam ao país.
- Adoção de protocolos internacionais mais rígidos, estabelecendo padrões claros para transporte marítimo e aéreo em tempos de alerta epidemiológico.
Caso os governos ignorem esses sinais, 2025 pode trazer impactos catastróficos.
Os principais riscos são:
- Nova recessão econômica, devido ao fechamento de empresas e redução do consumo global.
- Hospitais superlotados novamente, forçando países a decretarem novos estados de emergência sanitária.
- Interrupção das cadeias de suprimentos, gerando escassez de produtos essenciais como remédios, alimentos e equipamentos médicos.
- Desemprego em massa, especialmente em setores como turismo, aviação e comércio internacional.
- Protestos e instabilidade política, já que a população não aceitará facilmente novas restrições após os impactos da pandemia de 2020.
Economia vs. Saúde Pública: qual a prioridade?
Por outro lado, os opositores das restrições afirmam que interromper o transporte marítimo e os voos prejudicaria a economia global.
No entanto, a última pandemia já provou o contrário.
O impacto econômico de um novo coronavírus se espalhando sem controle seria muito mais devastador do que algumas semanas de restrições preventivas.
Dessa forma, o mundo precisa escolher entre agir de forma preventiva ou pagar o preço de outra crise sanitária.
Afinal, o que custa mais: controlar o problema agora ou lidar com um novo lockdown global em 2025?
O futuro de 2025 depende das decisões de hoje
Como já sabemos, a história mostrou que a falta de ação no momento certo pode custar milhões de vidas.
Portanto, se há um risco real de uma nova pandemia, por que os governos ainda não interromperam o transporte marítimo e os voos da China antes que seja tarde demais?
Dessa maneira, a questão não é apenas econômica ou diplomática, mas sim de sobrevivência.
Esperar pelo pior pode ser um erro irreversível, o momento de agir é agora. Ou vamos repetir a tragédia de 2020 e transformar 2025 em outro ano de crise global? Via tHE Economic Times
Eu acredito que o mundo vai ficar assim: prédios em pé e pessoas mortas.Vivemos com morcegos aqui nessa região,também nunca houve transmissão de doenças até hoje.
Será que os governantes estão preocupados com a saúde pública? Ou só preocupam-se com a arrecadação de impostos?
Difícil responder? Acho que não, visto que pela reportagem estamos caminhando para um novo surto mundial. O surto da ganância, da hipocrisia política, do egoísmo e da negligência!
Interessante essa publicação soa muito mais como uma propaganda contra china que uma reportagem muitas das colocações são apenas conjunturas,Será que algum país tomaria atitudes assim contra Europa ou Americano apenas contra China .no caso da AIDS teriam proibido ageiros americanos europeus ?