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Investimentos bilionários e um dos maiores PIBs do Brasil: municípios da Amazônia viram disputa por territórios férteis para investimento no mercado imobiliário

Escrito por Flavia Marinho
Publicado em 16/05/2025 às 19:56
Atualizado em 20/05/2025 às 09:55
INVESTIMENTO - INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - PIB DO BRASIL - TERRAS - DISPUTA POR TERRITÓRIOS - AMAZÔNIA
Investidores imobiliários miram a Amazônia: terras em Canaã dos Carajás e Parauapebas – região da maior província mineral do planeta, disparam com obras bilionárias e nova infraestrutura

Investidores imobiliários miram municípios na Amazônia: terras em Canaã dos Carajás e Parauapebas – região da maior província mineral do planeta, disparam com obras bilionárias e nova infraestrutura

Com infraestrutura em plena expansão, bilhões em investimentos e um dos maiores PIBs per capita do do Brasil, os municípios paraenses Canaã dos Carajás e Parauapebas se firmam como o novo epicentro de oportunidades no coração da Amazônia. Situadas na região da maior província mineral do planeta, as duas cidades deixaram de ser apenas territórios da mineração para se tornarem polos estratégicos para investidores imobiliários atentos às transformações do mercado.

A Amazônia não é apenas floresta — também é sinônimo de progresso. Investimento na construção do novo aeroporto em Canaã dos Carajás e a ampliação do terminal de Carajás, em Parauapebas, marcam o início de uma nova fase no desenvolvimento logístico da região. O avanço na infraestrutura urbana está diretamente ligado à crescente valorização das terras, ampliando as possibilidades para quem busca lucros no setor imobiliário.

Segundo reportagem publicada pela Agência Pará, Canaã já lidera rankings nacionais de arrecadação de royalties da mineração, impulsionada pela presença do S11D — considerado o maior projeto de minério de ferro a céu aberto do mundo, operado pela Vale.

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Mineração segue relevante, mas o jogo virou

Embora o investimento na mineração ainda seja a principal engrenagem econômica da região, o cenário começou a mudar. Para o especialista em imóveis Abimael Brígido, estamos diante de uma virada de chave:

“Canaã desponta como uma cidade de muita qualidade de vida no Brasil, com um PIB que rivaliza com capitais, e Parauapebas começa a se reconfigurar como centro de serviços e de apoio logístico, com características de uma economia pós-mineradora.”

Essa mudança de perfil econômico abre espaço para novas frentes de investimento: hotéis executivos, centros comerciais, condomínios planejados e até galpões logísticos voltados à movimentação de cargas que não estão ligadas diretamente ao minério.

Explosão nos preços e escassez de terrenos: Canaã dos Carajás e Parauapebas entram na temporada dos ágios e desafiam investidores imobiliários

O crescimento acelerado trouxe também um novo desafio: a falta de terrenos disponíveis para novos projetos imobiliários. Em Canaã, não há mais loteamentos sendo lançados, e Parauapebas caminha para o mesmo cenário.
Para Brígido, o momento exige estratégia:

“Agora o jogo mudou. É necessário fazer compras inteligentes, buscar formas de conseguir descontos, ser apto para resolver problemas e não hesitar quando estiver diante de uma boa compra.”

Essa dinâmica leva a uma valorização imediata dos imóveis já existentes e dá início à chamada “temporada dos ágios” — quando o preço dos ativos em circulação começa a crescer em ritmo acelerado, beneficiando quem entrou cedo no mercado.

Da cidade mineradora a metrópole regional: Com universidades, shoppings e obras estratégicas, Parauapebas e Canaã dos Carajás viram cidades do futuro no coração da Amazônia

Segundo dados do IBGE, Canaã dos Carajás está entre os municípios com maior PIB per capita do Brasil. E esse crescimento não está aos cofres públicos. O município tem aplicado parte da receita em investimento de urbanismo, mobilidade urbana, saneamento e educação, construindo as bases para uma cidade modelo em plena floresta amazônica.

“Isso gera uma demanda imobiliária que vai muito além do residencial de alto padrão. Há espaço para novos hotéis, centros empresariais, infraestrutura comercial e serviços de apoio a empresas que chegam com seus times para explorar o potencial da região”, reforça o especialista.

Com mais de 250 mil habitantes, Parauapebas inicia uma nova fase em sua história. A cidade, que cresceu sob a sombra da mineração, agora atrai universidadesredes varejistas nacionaiscentros médicos de referência e uma diversidade de negócios que ampliam sua vocação urbana.

Esse movimento é comparável ao que aconteceu em cidades como Uberlândia (MG) ou Sinop (MT), que nasceram ligadas a uma atividade econômica dominante, mas que se reinventaram como polos completos de desenvolvimento.

Bilhões em investimento: Aeroportos, mobilidade e fluxo de capitais

A chegada do novo aeroporto em Canaã e a modernização do terminal de Parauapebas são obras de infraestrutura de transformação econômica que atrai mais investimentos. Com mais voos, mais conexões e melhor logística, os investidores imobiliários ganham o a um mercado em franca expansão, enquanto empresas de todo o país am a enxergar as cidades como plataformas logísticas e operacionais estratégicas.

Como afirma Abimael Brígido:

“O melhor momento para investir é quando tudo ainda está se preparando. Depois que os grandes já chegaram, os preços sobem. O lucro costuma ser garantido na compra e não na venda. Agora ainda é possível comprar bem, com boas margens. Quem entra hoje pode colher frutos nos próximos anos.”

Municípios amazônicos se consolidam como territórios férteis para investimento imobiliário, graças ao equilíbrio entre infraestrutura e mineração

Os municípios amazônicos de Canaã dos Carajás e Parauapebas se consolidam como territórios férteis para o investimento imobiliário, graças ao equilíbrio entre infraestrutura modernamineração estruturantevalorização fundiária e visão estratégica de longo prazo. A floresta, o minério e o capital agora caminham juntos na construção de um novo polo de crescimento para o Brasil.

Como você enxerga o impacto da mineração e da infraestrutura no crescimento dos municípios amazônicos? Compartilhe sua perspectiva sobre o desenvolvimento de Canaã dos Carajás e Parauapebas nos comentários!

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Flavia Marinho

Flavia Marinho é Engenheira pós-graduada, com vasta experiência na indústria de construção naval onshore e offshore. Nos últimos anos, tem se dedicado a escrever artigos para sites de notícias nas áreas militar, segurança, indústria, petróleo e gás, energia, construção naval, geopolítica, empregos e cursos. Entre em contato com [email protected] para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não enviar currículo.

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