Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
4 min de leitura
0 comentários
Energia renovável impulsiona desenvolvimento econômico e social no Nordeste com investimentos superiores a R$ 580 milhões e geração de empregos.
Com apoio do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), dois grandes projetos de energia renovável estão transformando a realidade de municípios nos estados do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Juntos, os empreendimentos — a Central Geradora Eólica Seridó e o Complexo Solar Monte Verde — somam mais de R$ 580 milhões em investimentos públicos, além de promoverem geração de empregos, inclusão social e impacto ambiental positivo.
A iniciativa reforça o protagonismo do Nordeste na transição energética brasileira, associando geração de energia renovável a benefícios concretos para comunidades historicamente vulneráveis.
Além da produção de energia renovável, as contrapartidas sociais exigidas pelo Governo Federal vêm garantindo melhorias estruturais e de qualidade de vida em áreas estratégicas como educação, turismo, infraestrutura viária e sustentabilidade.
-
A China vai comprar o Brasil? Chineses agora estão de olho na Eletrobras, a principal empresa de energia brasileiras
-
China deixa o mundo sem palavras ao produzir energia lançando água de uma altura equivalente à metade do Everest
-
China conectou a maior turbina eólica do mundo: esse monstro de 15 MW tem hélices que medem 131 metros e está alterando o microclima da região
-
Uma usina tão grande quanto 6 mil campos de futebol: a maior instalação solar do planeta revela limitações em clima nublado
Comprar
Apoio à descentralização e à autonomia energética no interior nordestino
Segundo Anita de Cássia, coordenadora do FDNE na Sudene, esses investimentos não apenas impulsionam a produção de energia renovável, mas também descentralizam o sistema elétrico nacional, gerando autonomia para municípios afastados das capitais.
“Ajudam a descentralizar a produção de energia. Em vez de depender só das grandes usinas, conseguimos distribuir melhor essa geração, o que dá mais segurança para o sistema e favorece o crescimento de arranjos produtivos locais”, explicou.
O FDNE, operado pelo Banco do Nordeste, planeja aplicar R$ 47 bilhões em 2024, dos quais R$ 9,5 bilhões serão destinados à infraestrutura.
Além disso, o governo federal articula a captação de US$ 300 milhões com o Banco Mundial para reforçar investimentos em saneamento e outros projetos estruturantes no Nordeste, como destacou o secretário nacional Eduardo Tavares.
“No âmbito da secretaria, estamos trabalhando em uma estratégia para captar U$ 300 milhões do Banco Mundial para os Fundos de Desenvolvimento, com prioridade de investimento, inclusive, para projetos de saneamento no Nordeste”, afirmou.
Central Eólica Seridó transforma economia local e promove inclusão social
Instalada nos municípios de Parelhas (RN) e Santa Luzia (PB), a Central Eólica Seridó recebeu R$ 173 milhões do FDNE.
Desde janeiro de 2024, dez novos aerogeradores das unidades III e VI estão em operação, somando 45 MW de potência instalada.
Durante a construção, foram gerados 1.360 empregos diretos e indiretos.
As contrapartidas sociais desenvolvidas no entorno incluem:
- Apoio ao turismo comunitário no Geoparque Seridó da UNESCO, com formação de 40 guias;
- Capacitação de 70 profissionais da construção civil com foco em inclusão feminina, em parceria com o SENAI-RN;
- Educação ambiental com a campanha RN+Limpo, atingindo 12 mil estudantes em 12 municípios;
- Instalação de parquinho em escola infantil e apoio à rede de catadores Recicla Seridó;
- Instalação de sistema fotovoltaico no hospital de Parelhas;
- Plantio de 125 mil mudas nativas em 50 hectares como compensação ambiental;
- Recapeamento das rodovias RN-086 e RN-085.
“Pequenos e médios negócios da região am a fornecer para os canteiros de obras e para os profissionais que chegam com os projetos. Depois disso, e de forma mais duradoura, há impacto sobre a infraestrutura local”, destacou Anita de Cássia.
Complexo Solar Monte Verde impulsiona energia renovável e agricultura familiar
Localizado nos municípios de Lajes, Jandaíra e Pedro Avelino (RN), o Complexo Solar Monte Verde iniciou suas operações em abril de 2024.
O empreendimento da EDP Renováveis conta com quatro usinas fotovoltaicas (Monte Verde II, III, IV e V), totalizando 212 MW de capacidade instalada e investimentos de R$ 411 milhões do FDNE.
Durante sua implementação, o complexo gerou 200 empregos diretos e 100 indiretos, além de manter atualmente 18 postos de trabalho.
Mas o impacto vai além da energia: a empresa executa projetos sociais voltados à sustentabilidade e cidadania.
Entre as ações estão:
- EDP Renováveis Rural: incentivo à agricultura familiar no semiárido com práticas sustentáveis, como produção sem agrotóxicos, uso racional da água e capacitação para comercialização;
- EDP nas Escolas: iniciativas de cidadania e saúde em escolas públicas, em parceria com secretarias municipais de ensino.
“As contrapartidas ajudam a fazer com que os empreendimentos de grande porte sejam instrumentos de transformação local. São um mecanismo essencial para garantir que o desenvolvimento venha acompanhado da inclusão social e geração de oportunidades, além de melhoria da qualidade de vida”, reforça Anita.
Nordeste se consolida como referência nacional em energia renovável
Os projetos da Central Eólica Seridó e do Complexo Solar Monte Verde exemplificam como a transição energética pode ser conduzida com responsabilidade social e foco no desenvolvimento regional.
Com investimentos robustos, contrapartidas estruturantes e impacto direto nas comunidades, o Nordeste reafirma sua liderança no setor de energia renovável e sua capacidade de combinar sustentabilidade com inclusão.
Fonte: Governo Federal
