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Localização SC Tempo de leitura 4 min de leitura Comentários 85 comentários

Lei ACABA com a fiscalização de velocidade em estradas estaduais!

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 12/11/2024 às 06:37
Projeto na Alesc quer acabar com radares móveis nas estradas estaduais de SC. Proposta gera polêmica sobre segurança e impunidade no trânsito.
Projeto na Alesc quer acabar com radares móveis nas estradas estaduais de SC. Proposta gera polêmica sobre segurança e impunidade no trânsito.

Lei quer abolir radares móveis e drones na fiscalização de velocidade das rodovias estaduais. Proposta gera forte reação de especialistas e autoridades de trânsito, que apontam riscos à segurança viária e sugerem inconstitucionalidade da medida.

No embalo de uma discussão que promete dividir opiniões, um novo projeto de lei (PL) avança na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) com uma proposta controversa: acabar com a fiscalização de velocidade nas rodovias estaduais do estado.

A ideia é abolir o uso de radares móveis e drones na vigilância de velocidade, levantando questionamentos sobre segurança e a possível impunidade para motoristas que excedem os limites.

O PL, de autoria do deputado Sérgio Guimarães (União), visa proibir os radares móveis e drones que monitoram o tráfego em estradas estaduais.

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Segundo a proposta, equipamentos como radares móveis, geralmente utilizados para inibir excessos de velocidade em pontos estratégicos, deixariam de operar nas rodovias sob jurisdição estadual.

Essa mudança na fiscalização acendeu um alerta. Santa Catarina não possui radares fixos em suas estradas estaduais, o que, na prática, significa que, sem esses radares móveis, motoristas que excedem o limite de velocidade poderiam fazer isso sem qualquer monitoramento oficial.

A falta de vigilância adequada coloca em risco a segurança viária e abre espaço para uma discussão sobre a eficácia e a transparência no controle das rodovias.

Defesa e críticas ao projeto

Em defesa do projeto, o deputado Sérgio Guimarães afirmou que seu objetivo é trazer “mais transparência e previsibilidade na fiscalização”, insinuando que a medida busca tornar o processo de monitoramento mais justo para os motoristas.

No entanto, a reação ao PL não demorou. O comandante da Polícia Militar Rodoviária Estadual (PMRv), Marcos Vinícius dos Santos, não poupou críticas e classificou o projeto como um “desserviço à segurança viária”, apontando os riscos que a ausência de fiscalização poderia acarretar para os usuários das estradas.

Inconstitucionalidade e argumentos jurídicos

Outro ponto de controvérsia veio dos especialistas jurídicos. De acordo com o portal NSC Total, advogados afirmam que a medida é inconstitucional, uma vez que as normas de trânsito são competência exclusiva da União, e não de estados individuais.

O próprio uso de drones, citado na proposta, levantou dúvidas sobre o real impacto do PL.

Os advogados destacaram que os drones da PMRv não são usados para fiscalizar velocidades, mas sim para autuar infrações específicas, como ultraagens em locais proibidos, o que revela um uso diferente do sugerido pelo projeto.

Consequências para a segurança nas estradas

O impacto potencial do projeto não para por aí. Santa Catarina registra uma média de 200 mortes por ano em suas estradas estaduais, número que poderia aumentar com a redução da fiscalização.

Especialistas e autoridades ligadas à segurança no trânsito argumentam que a retirada dos radares móveis pode agravar o número de acidentes fatais, já que motoristas tendem a respeitar mais os limites de velocidade em áreas monitoradas.

A fiscalização, segundo defensores da medida, não é apenas uma questão de controle, mas uma forma de garantir a segurança de todos que transitam nas rodovias estaduais.

Tramitação do projeto

Atualmente, o PL de Guimarães está em fase avançada na Alesc.

Após aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a proposta agora segue para análise na Comissão de Tributação e Finanças, onde novas discussões devem ocorrer antes de uma possível votação final.

Para muitos críticos, o avanço do projeto nas comissões revela uma posição controversa dentro da própria Alesc sobre a importância da fiscalização nas estradas estaduais.

Próximos os e possíveis desdobramentos

Se aprovado, o projeto representaria uma mudança sem precedentes na forma como Santa Catarina lida com a fiscalização de suas rodovias.

Especialistas apontam que, em um cenário sem radares móveis, o estado pode enfrentar sérios desafios no controle de infrações e no combate a comportamentos de risco.

A medida, caso aprovada, poderia pressionar ainda mais o estado em suas estatísticas de segurança viária, potencialmente colocando Santa Catarina entre as regiões mais permissivas em termos de fiscalização de trânsito.

O projeto de lei em questão não só mexe com as normas de fiscalização de velocidade, mas também com a percepção de segurança e impunidade nas rodovias estaduais.

O futuro da segurança viária em Santa Catarina está nas mãos dos legisladores e da pressão pública.

Você acredita que a retirada de radares móveis poderia afetar negativamente a segurança nas estradas? Ou essa medida traria mais transparência e confiança para os motoristas?

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Jorge hafner
Jorge hafner
12/11/2024 08:27

ESSES RADARES MÓVEIS FAZEM PARTE DA INDÚSTRIA DE MULTAS COM ESSA BALILA DE PROTEGER VIDAS

José carvalho
José carvalho
Em resposta a  Jorge hafner
12/11/2024 14:32

É só andar no limite e obedecer a sinalização que não será multado. Simples assim.

Antonio Carvalho Nogueira
Antonio Carvalho Nogueira
Em resposta a  José carvalho
12/11/2024 16:18

Meu amigo abra o s olhos, eles querem na verdade são os infratores, usuários etc. esses dão lucro.

Jânio
Jânio
Em resposta a  José carvalho
12/11/2024 21:37

Acho que vc nunca pegou uma estrada com monte de radar acho que nunca pegou uma estrada

Jorge Luiz pinheiro
Jorge Luiz pinheiro
Em resposta a  José carvalho
13/11/2024 06:30

Nem sempre meu amigo ,já fui multado em Belo Horizonte dentro do limite ,porém quando recebi a multa já haviam ado meses e foi impossível reverter…pra se ter uma ideia o radar foi capaz de açúcar kilometragem de 70,7, ou seja setenta quilômetros e setecentos metros por hora,dá uma olhada no seu carro e vê se é possível detectar menos de cinco kilometros por hora,pois é eles encontraram ” metros”. Em outra oportunidade fui.multado estacionado sobre a calçada de uma cidade do Rio de Janeiro, detalhe eu nunca fui na tal cidade nem de carro nem a pé. Procurei o Detran de Belo Horizonte para explicar que nunca tinha ido nesta cidade e o agente me disse que eu teria que ir na tal cidade e reclamar no Detran de lá. Como eu poderia provar que nunca fui lá se tivesse que reclamar justamente lá? Acabei sendo roubado nas duas situações, está é a indústria da multa que funciona no Brasil!

Mauro
Mauro
Em resposta a  Jorge Luiz pinheiro
13/11/2024 10:16

Esse agente que o atendeu faz parte do lado da corporação que não tá nem aí pra população. Lamentável atitude. Mas é assim mesmo, o problema de uns é ter nascido, o resto é mero detalhe! Viva a indústria da multa, que engorda os cofres públicos e que se dane os cidadãos!

Edu
Edu
Em resposta a  Jorge Luiz pinheiro
17/11/2024 12:09

Teu desconhecimento de tecnologia surpreende.

Carlos
Carlos
12/11/2024 08:31

Na verdade radares e drones não educam o motorista,e o policial que deveria fiscalizar o trânsito está aonde????
Inconstitucional é liberar 40 gramas de maconha e motoristas profissionais terem de fazer exame toxicológico, isso sim é inconstitucional
Outra coisa;cadê as balanças?as viaturas nas estradas para conter os abusos de motorista drogado,
Será que radar e drone vê o motorista drogado?
Coloquem mais policiais no efetivo que melhora, não se esqueçam de melhorar o salário deles também

Valdir Ferreira
Valdir Ferreira
Em resposta a  Carlos
12/11/2024 09:41

Infelizmente só metendo a mão no bolso daqueles que não respeitam as leis, quanto a fiscalização ser realizada por policiais, no caso os radares e drones são auxiliares, para que outras infrações como a questão de drogas, quando se definiu uma quantidade é pra nortear as ações policiais, pois todos sabemos como são tratados os viciados na periferia e nos bairros ricos.

Janio
Janio
Em resposta a  Valdir Ferreira
12/11/2024 21:32

Nunca vir radar inibir acidente radares são industria de multa você a o Rafa e acelera onde já serviu coloca uma placa de 60 e logo um radar de 40 que educação e essa coloca logo oa velocidade de de 40

Pedro Bodnarczuk
Pedro Bodnarczuk
Em resposta a  Janio
13/11/2024 06:24

Sim placas de 110, em seguida bem em cima da lombada o radar móvel atrás da placa de 60 em apenas 100 metros da placa de 110 km por hora, tem uma dessas na chegada de Curitiba, isso sim é ****, roubar os motoristas

Edu
Edu
Em resposta a  Janio
17/11/2024 12:12

Nunca viu porque você não deve saber interpretar o indicadores, dados e informações simples.
O fato, que não é imaginário, é que radares diminuem a velocidade média naos rodovias e diminuem acidentes graves ou fatais.

Antonio Carvalho Nogueira
Antonio Carvalho Nogueira
Em resposta a  Carlos
12/11/2024 16:15

Parabéns pela belíssima resposta.

Valdir lira
Valdir lira
Em resposta a  Carlos
13/11/2024 11:30

Sensato 👏👏👏👏👏👏👏👏

samir
samir
12/11/2024 08:41

radares móveis em lugares estratégicos , seria benéfico se o lugar fosse em área de risco de acidentes , mas todos sabemos que a única estratégia é arrecadação , pois sempre colocam em áreas que nunca acontece acidentes .

Valdir Ferreira
Valdir Ferreira
Em resposta a  samir
12/11/2024 09:35

Independente de onde são colocados, existem leis que devem ser cumpridas, se o forem não existem multas, simples assim.

Adriano
Adriano
Em resposta a  Valdir Ferreira
12/11/2024 09:46

Indústria da multa tem q acabar. Não é radar q salva vidas. São estradas boas. Radares escondidos são armadilhas, não previnem nada

Antiesker Dophata
Antiesker Dophata
Em resposta a  Valdir Ferreira
12/11/2024 10:34

Hoje a gente não sabe se olha pra estrada ou para os radares, velocimetro, trânsito, puliça atrás do toco, drones e toda sorte de infernos. Em trechos pequenos, 10, 20 placas de velocidades diferentes
Chegam a por 40 km/ h. Fora nas cidades. Como é que eu dirijo a 50 anos e nunca bati? Começei aos 9 anos no colo do meu pai, na fazenda. Estas leis aqui nós sabemos bem pra que servem.

Última edição em 6 meses atrás por Antiesker Dophata
Janio
Janio
Em resposta a  Antiesker Dophata
12/11/2024 21:34

Só pra Fer ferra os coitado

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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