O Presidente negou veementemente qualquer contradição com as políticas ambientais defendidas, reafirmando seu compromisso com a transição para uma energia mais sustentável. Ele enfatizou a importância de medidas concretas em prol do meio ambiente.
No decorrer da entrevista de domingo, Lula declarou que não estava a par da afirmação feita pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, sobre a possibilidade de a estatal petrolífera estudar a criação de uma subsidiária no Oriente Médio.
Ele ressaltou: “Essa pergunta deve ser feita a ele, pois eu não fui informado sobre a intenção de criar uma Petrobras na região mencionada.”
Foi divulgado na quinta-feira pelo ministro de Recursos Naturais, Alexandre Silveira, o convite para o Brasil se juntar à Opep+, uma coalizão composta por 23 países produtores de petróleo, formada pelos membros da Opep e outras nações parceiras. Ele indicou que o país provavelmente aceitará o convite.
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O Brasil é a nação com a maior produção de petróleo na América do Sul, alcançando uma média de 4,66 milhões de barris de óleo equivalente por dia (petróleo e gás) em setembro.
A integração do Brasil à Opep+ pode ter um impacto significativo na economia e política do país, além de influenciar o mercado global de petróleo.
Lula defende participação do Brasil na Opep+ para transição energética
No dia anterior, Lula fez uma declaração defendendo a participação do Brasil na Opep+ com o intuito de persuadir os países produtores de petróleo a realizarem a transição energética e se prepararem para o fim do uso dos combustíveis fósseis.
Neste domingo, ele reiterou a necessidade de reduzir o uso de combustíveis fósseis, mas enfatizou a importância de criar alternativas. Ele afirmou que a possível participação do Brasil na Opep+ poderia resultar na destinação de recursos dos países produtores de petróleo para ajudar nações mais pobres da África, América e Ásia, destacando que é necessário destinar “um pouco do dinheiro” para essa causa. **
“Não há nenhuma discrepância, o Brasil nunca se tornará um membro efetivo da Opep, agora o que desejamos é ter influência”, afirmou Lula em uma coletiva de imprensa em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, durante sua participação na COP28, a conferência do clima da ONU.
“O nome é tão elegante que apenas por ser elegante o Brasil poderia se juntar, Opep Plus, mas talvez como observador. Um observador vai para ouvir, para emitir opinião e por que é importante para o Brasil participar? O Brasil é um observador do G7″, enfatizou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou no último domingo, dia 3, que o Brasil nunca fará parte oficial da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mesmo que se junte à Opep+ como observador para exercer influência.
Lula negou que haja contradição entre a possibilidade de o Brasil participar da Opep+ e as políticas de preservação ambiental e transição para uma energia verde defendidas por seu governo.
Fonte: InfoMoney