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Maior petrolífera da Itália encontra nova fonte de lucro: vender energia limpa para inteligência artificial rende quase como o petróleo

Publicado em 05/05/2025 às 11:37
Energia Limpa, IA, Eni, Petróleo
Imagem ilustrativa: IA

Com novas unidades voltadas à inteligência artificial verde e ao armazenamento de CO₂, a Eni reforça sua transição energética e aposta na rentabilidade dos negócios sustentáveis nos próximos anos

A italiana Eni está ampliando sua atuação no setor de energia com foco em tecnologias sustentáveis. A empresa anunciou a criação de dois novos negócios dedicados à inteligência artificial verde e à captura de emissões de dióxido de carbono, de acordo com informações da agência Reuters.

As novas frentes se somam a outras iniciativas da companhia, como a Plenitude, voltada para energias renováveis, e a Enilive, especializada em biocombustíveis.

Diversificação com foco no futuro

A estratégia da Eni mostra um movimento de diversificação do modelo de negócio tradicional das petrolíferas. A expectativa da empresa é que, nos próximos cinco anos, seus negócios sustentáveis alcancem rentabilidade de dois dígitos.

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Segundo estimativas divulgadas pelo Financial Times, os resultados devem se equiparar aos da área convencional de petróleo e gás, que registram entre 15% e 16% de desempenho.

Supercomputação a serviço do meio ambiente

Um dos destaques da atuação da Eni é seu centro de inovação localizado no norte da Itália. Nele, a empresa opera a HPC5, considerada a supercomputadora mais potente do setor energético.

O equipamento é usado no desenvolvimento de soluções com inteligência artificial e funciona com energia de baixa emissão, em conjunto com uma usina de energia e uma instalação de captura de carbono.

A companhia também pretende oferecer sua capacidade de processamento para empresas que desenvolvem modelos de inteligência artificial. A proposta é atrair empresas que buscam reduzir a pegada ambiental de seus sistemas computacionais.

Avanços na captura de carbono

Na área de captura e armazenamento de carbono (CCS), a Eni avança com projetos robustos. A empresa já conta com quase três gigatoneladas de capacidade de armazenamento de CO₂.

Um exemplo é o HyNet North West, no Reino Unido, projeto voltado para a captura de emissões industriais e posterior armazenamento no mar da Irlanda.

Parceria internacional no mercado de gás

Além disso, a Eni está de olho em novas parcerias no mercado de gás natural. Com a malaia Petronas, a empresa planeja criar uma t venture para unir seus campos de exploração.

A meta é atingir uma produção equivalente a 500 mil barris de petróleo por dia, direcionada especialmente para o mercado asiático, incluindo China e Índia.

A produção conjunta deve representar cerca de metade da atual produção de gás natural da Eni, reforçando sua presença global no setor.

Com informações de Xataka.

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Romário Pereira de Carvalho

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