Mais de 50% dos brasileiros desaprovam a gestão Lula e os números só aumentam. O que está por trás dessa insatisfação crescente? A inflação, a polarização política e as promessas não cumpridas estão mexendo com o Brasil.
A desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ultraa a marca dos 50%, segundo dados de uma pesquisa recente realizada pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg.
O levantamento, divulgado na última terça-feira (1º de abril de 2025), mostrou que 53,6% dos brasileiros não aprovam a gestão do atual presidente.
O índice de aprovação do governo, por sua vez, ficou em 44,9%, enquanto 1,5% dos entrevistados optaram por não opinar.
-
Um país dentro de outro país? Sim, existem três exemplos — e suas características são únicas; conheça
-
MZKT-79221: o mega-caminhão russo que carrega o míssil RS-24 Yars em temperaturas de até -50 °C, com 16 rodas, tração total e capacidade para 80 toneladas
-
Ele superou Fusca, Hilux e Civic: o carro mais vendido do mundo é japonês, já a de 50 milhões de unidades e é sucesso também entre os brasileiros
-
Arqueólogos encontram na Amazônia vestígios de uma civilização perdida com 2.500 anos e infraestrutura avançada, incluindo estradas interligadas e áreas de habitação
Esses números revelam uma pequena mudança em comparação à pesquisa anterior, realizada em fevereiro, que registrou uma desaprovação de 53% e uma aprovação de 45,7%.
Embora a diferença não seja significativa, o cenário político atual ainda gera um clima de polarização e discussões acaloradas sobre o desempenho do governo.
A pesquisa foi conduzida entre os dias 20 e 24 de março de 2025 e ouviu um total de 4.659 pessoas em todo o Brasil.
Com uma margem de erro de 1 ponto percentual, para mais ou para menos, e um índice de confiança de 95%, o estudo busca captar a percepção da população em relação ao desempenho do governo federal em diversas áreas.
Desempenho do Governo: O Que Aprovam e O Que Desaprovam?
Além de medir a aprovação e desaprovação, a pesquisa também procurou entender como a população avalia a istração de Lula de maneira mais geral.
Os números mostram que a percepção sobre a gestão do presidente ainda está muito dividida, o que reflete as tensões políticas no país.
Quase metade dos brasileiros (49,6%) classificaram o governo de Lula como “ruim” ou “péssimo”.
Esses números indicam que uma parte significativa da população está insatisfeita com as políticas implementadas até o momento.
Por outro lado, 37,4% consideraram o governo “ótimo” ou “bom”, uma aprovação expressiva, mas inferior à desaprovação.
Além disso, 12,5% dos entrevistados classificaram a gestão como “regular”, o que sugere que muitos brasileiros ainda estão em uma espécie de “como de espera”, sem uma avaliação definitiva sobre a condução do país.
Esses dados refletem a complexidade da istração do presidente Lula, que está lidando com uma série de desafios, desde questões econômicas até as tensões políticas internas e internacionais.
Fatores que Influenciam a Desaprovação
O índice de desaprovação superior a 50% pode ser atribuído a uma série de fatores que vêm impactando o governo desde seu início.
A primeira grande questão é a economia.
A inflação ainda é uma preocupação central para muitos brasileiros, e o aumento nos preços dos alimentos e combustíveis tem gerado desconforto em diversos setores da sociedade.
A promessa de crescimento econômico, que marcou a campanha de Lula, ainda não se concretizou da forma que muitos esperavam, gerando frustração entre eleitores que apostaram no retorno do ex-presidente ao poder.
Outro fator relevante é a polarização política.
Desde o início de seu mandato, Lula tem enfrentado uma oposição forte, tanto no Congresso quanto nas ruas.
Essa polarização tem afetado a capacidade do governo de avançar em reformas importantes, além de gerar um ambiente de instabilidade política que reflete na avaliação do presidente.
Mas será que a desaprovação ao governo de Lula é uniforme?
Ao observar os dados da pesquisa mais de perto, percebe-se que a desaprovação não é igual em todas as regiões do Brasil.
Em algumas áreas, o governo ainda conta com um apoio significativo, especialmente entre as camadas mais pobres da população, que têm sido beneficiadas por programas sociais implementados ou ampliados desde o início da istração Lula.
Em outras regiões, como as áreas urbanas mais desenvolvidas, a insatisfação é maior, refletindo preocupações com a economia e a gestão de questões sociais.
A pesquisa revela também que há uma forte divisão entre jovens e adultos em relação à avaliação do governo, com os mais jovens demonstrando uma maior tendência a aprovar a gestão de Lula, enquanto os mais velhos são mais críticos.
Esse fenômeno é interessante, pois aponta para uma mudança nas expectativas políticas das gerações mais novas, que possuem uma visão mais progressista em relação a temas como direitos humanos, educação e justiça social.
O que está por vir para o governo Lula?
Com as eleições de 2026 se aproximando, a aprovação e a desaprovação ao governo Lula serão temas centrais nos debates políticos.
A istração precisa enfrentar novos desafios, como o crescimento da economia, o combate à desigualdade social e o fortalecimento de alianças políticas no Congresso Nacional.
O presidente também precisará navegar por uma economia mundial instável e as tensões internacionais, especialmente em relação às relações com os Estados Unidos e a China.
A chave para uma possível recuperação da popularidade de Lula parece estar em uma melhoria significativa no poder de compra da população e na redução das desigualdades econômicas.
No entanto, o cenário político está em constante mudança, e o desempenho do governo pode ser afetado por novos eventos imprevistos.
Enquanto isso, os números da pesquisa continuam a alimentar o debate sobre o rumo do Brasil nos próximos anos, gerando questionamentos sobre o que o futuro reserva para o país sob a liderança de Lula.
Agora, o Brasil está realmente preparado para enfrentar mais um governo de Lula, ou será que o país precisa de novas lideranças para superar os desafios econômicos e sociais? O que você acha? Deixe sua opinião nos comentários!