Gigantes de petróleo e gás offshore prolongaram os acordos firmados este ano para campos exploratórios até fevereiro de 2023
A empresa Shell, gigante com sede no Reino Unido, e seus parceiros estenderam o período de aviso prévio limitado (LNTP) com a BW Offshore e a Saipem, cobrindo engenharia em estágio inicial e reservas de fornecedores para o fornecimento de um FPSO voltado a um campo de petróleo e gás offshore no Brasil.
A BW Offshore anunciou a extensão do LNTP relacionado ao fornecimento de um FPSO para o campo de petróleo e gás Gato do Mato, na quinta-feira, 10. Esse fato segue a concessão do LNTP, avaliado em até US$50 milhões, em maio de 2022 e a extensão é válida até 15 de fevereiro de 2023.
Depois da conclusão do período de extensão, um consórcio composto por BW Offshore e Saipem (Shell não está inclusa) tem a opção de receber o contrato de arrendamento e operação, dependendo do financiamento e do projeto chegar a uma decisão final de investimento (FID).
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COMO É UM FPSO?
O que está previsto no contrato?
De acordo com o que foi exposto pela BW Offshore, este consórcio firmado com a Shell será responsável pela engenharia, aquisição, construção e instalação (EPCI) do FPSO com entrega prevista em 2026. Se este projeto de desenvolvimento do pré-sal chegar ao FID e avançar, o arrendamento do FPSO e operação terá prazo de vigência de 18 anos com sete anos de opções.
Sendo localizado na Bacia de Santos, a aproximadamente 200 km da costa brasileira, em lâmina d’água de cerca de 2.000 metros, o projeto Gato do Mato de exploração de petróleo é uma descoberta de gás-condensado do pré-sal que abrange dois blocos vizinhos: BM-S-54 e Sul de Gato do Mato.
Após a Shell entregar uma participação de 30% em seu projeto Gato do Mato para a colombiana Ecopetrol, a empresa de petróleo tem uma participação de 50% neste projeto, enquanto a TotalEnergies detém os 20% restantes.
Em relação às atividades da BW Offshore e Shell em outros lugares, vale a pena notar que o operador do FPSO de exploração de petróleo garantiu recentemente uma extensão de contrato de curto prazo para um FPSO operando em águas offshore da Nigéria.
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