Usando um laptop e persistência, o estudante Matteo Paz descobriu 1,5 milhão de objetos espaciais e pode resolver um dos maiores mistérios do cosmos.
Aos 18 anos, Matteo Paz conquistou o primeiro lugar na Regeneron Science Talent Search, premiação de US$ 250 mil, após desenvolver um algoritmo de IA que analisou dados da NASA e identificou supernovas, buracos negros e objetos nunca catalogados. Sua pesquisa já é usada por cientistas de Caltech e pode redefinir o entendimento sobre a expansão do universo.
Descoberta de 1,5 milhão de objetos espaciais usando IA
Matteo Paz, estudante do ensino médio, revolucionou a astronomia ao descobrir 1,5 milhão de novos objetos espaciais. Tudo começou durante um estágio na NASA, onde ele teve o a 200 terabytes de dados infravermelhos. Com um laptop comum e um algoritmo de IA desenvolvido por ele, Matteo mapeou regiões nunca antes exploradas.
Como um estágio na NASA de Matteo Paz mudou a astronomia moderna
O estágio na NASA foi o pontapé inicial. Matteo criou um sistema capaz de processar dados complexos de telescópios espaciais. Seu algoritmo identificou padrões imperceptíveis para métodos tradicionais, revelando supernovas, buracos negros e corpos celestes desconhecidos. Muitos desses objetos nunca haviam sido registrados pela ciência.
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Algoritmo analisa 200 TB de dados e revela segredos cósmicos
A análise de 200 terabytes de dados infravermelhos exigiu precisão. O algoritmo de Matteo não apenas catalogou objetos, mas também cruzou informações para entender suas propriedades. Entre as descobertas, há evidências que podem ajudar a calcular a velocidade real de expansão do universo – um debate antigo na astrofísica.
A descoberta de Matteo tem implicações diretas na cosmologia. Ao identificar objetos relacionados a fenômenos de alta energia, como supernovas, sua pesquisa oferece pistas para calibrar a “constante de Hubble”. Esse valor define a taxa de expansão do universo e é alvo de divergências entre cientistas há décadas.
Premiação e reconhecimento na Regeneron Science Talent Search
O trabalho de Matteo garantiu o primeiro lugar na Regeneron Science Talent Search, competição que premia jovens cientistas nos EUA. O prêmio de US$ 250 mil atesta o potencial da pesquisa, já adotada por instituições como Caltech. Para Matteo, o feito prova que inovação não depende de recursos caros, mas de criatividade e persistência.