Curso gratuito e online promovido pelo MEC e universidades públicas promete formar educadores críticos em direitos humanos e educação midiática. Com vagas limitadas, a formação aborda temas urgentes e oferece materiais exclusivos com o vitalício.
O Ministério da Educação (MEC) abriu as inscrições para um curso gratuito e totalmente online sobre educação midiática voltada à promoção e defesa dos direitos humanos, com foco em professores e profissionais da educação básica.
A formação tem início previsto para junho de 2025 e contará com 7.560 vagas disponíveis.
O curso de aperfeiçoamento intitulado “Educação Midiática para a Promoção e Defesa dos Direitos Humanos e Diversidades” é resultado de uma articulação entre a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a Universidade de Brasília (UnB), o MEC — por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi) — e a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom).
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A formação busca capacitar educadores como agentes multiplicadores capazes de promover reflexões críticas sobre os impactos da mídia no cotidiano escolar e social.
Os participantes serão preparados para atuar na defesa de direitos fundamentais, com especial atenção às diversidades e ao combate à desinformação.
Formação gratuita com o vitalício aos conteúdos
Com carga horária de 225 horas, o curso será oferecido integralmente na modalidade de educação a distância (EaD), entre os dias 2 de junho de 2025 e 31 de janeiro de 2026.
Todos os participantes receberão o vitalício aos conteúdos didáticos, mesmo após a conclusão do curso.
Além do certificado de conclusão, os inscritos também contarão com materiais pedagógicos produzidos em diferentes idiomas, com distribuição gratuita.
A proposta visa ampliar o alcance do conteúdo e incentivar sua utilização em contextos diversos da prática educativa.
O curso foi idealizado dentro da segunda edição do Programa de Educação em Direitos Humanos e Diversidades, conduzido pela UFU e financiado com recursos da Secadi/MEC.
Na primeira edição, mais de 5.400 participantes foram certificados em todas as regiões do Brasil.
Temas contemporâneos e aprofundamento crítico
O conteúdo do curso se destaca por um olhar aprofundado sobre temas sensíveis e atuais, como o uso ético da informação, o papel da mídia na sociedade e os impactos da exposição digital.
Também serão abordadas questões como aporofobia (aversão a pessoas pobres), racismo estrutural, mudanças climáticas, proteção de crianças e adolescentes, além da visibilidade e segurança de educadores nas mídias sociais.
De acordo com os organizadores, o curso busca fomentar o senso crítico dos profissionais da educação diante do volume crescente de informações que circulam nas redes e no ambiente digital.
Com isso, espera-se fortalecer a autonomia pedagógica dos educadores, equipando-os com ferramentas teóricas e práticas para lidar com os desafios da era digital.
Público-alvo e distribuição de vagas
Do total de 7.560 vagas disponibilizadas, 5.400 são prioritárias para professores em atividade na educação básica pública ou privada.
As outras 2.160 vagas estão destinadas a demais profissionais da educação que atuem direta ou indiretamente com práticas pedagógicas ou projetos educacionais.
Podem se inscrever docentes em exercício, gestores escolares, pedagogos, técnicos educacionais e profissionais de áreas correlatas, desde que atendam aos pré-requisitos estabelecidos pela organização do curso.
Entre as exigências, está a necessidade de o candidato possuir graduação completa.
No entanto, aqueles que ainda não concluíram a graduação também poderão participar, desde que comprovem vínculo profissional com instituições de ensino ou organizações que atuem com educação.
Além disso, é necessário ter o à internet e dispositivos eletrônicos compatíveis para acompanhar as aulas, realizar atividades e interagir nos fóruns.
Outro requisito é a disponibilidade de pelo menos oito horas semanais para se dedicar ao curso, a fim de garantir um bom aproveitamento das atividades propostas.
Como se inscrever no curso gratuito do MEC
As inscrições estão abertas até o dia 12 de maio de 2025, por meio de formulário digital.
A seleção dos participantes será feita com base na análise das informações fornecidas no ato da inscrição e no cumprimento dos critérios estabelecidos.
A confirmação da vaga será realizada em duas etapas: após o encerramento das inscrições, será enviada uma convocação por e-mail aos candidatos classificados, dentro do limite de vagas.
Esse e-mail conterá orientações para confirmação de interesse e envio da documentação necessária à matrícula.
O endereço eletrônico informado no ato da inscrição será o canal oficial de comunicação, por isso é importante que os dados sejam preenchidos corretamente.
Os organizadores informam que a resposta ao e-mail de convocação é obrigatória e deve ser feita dentro do prazo estipulado.
Caso contrário, o candidato poderá perder a vaga.
Dúvidas podem ser esclarecidas diretamente com a organização do curso, pelo e-mail: [email protected].
Educação midiática e direitos humanos: uma necessidade urgente
Em tempos de desinformação crescente e ataques aos direitos fundamentais, iniciativas como esta reforçam o papel social da escola e dos educadores como agentes de transformação.
A educação midiática não se limita ao uso de tecnologias em sala de aula, mas compreende também o desenvolvimento de uma postura crítica frente à avalanche de conteúdos que impactam a opinião pública.
A proposta da formação oferecida pelo MEC em parceria com universidades públicas vem ao encontro de uma demanda urgente: preparar educadores para mediar, com consciência e responsabilidade, as relações entre mídia, democracia e cidadania.
A expectativa é que o curso contribua para formar uma rede nacional de educadores comprometidos com a justiça social, o respeito às diferenças e a valorização dos direitos humanos.
Para quem atua na educação básica — seja em sala de aula ou na gestão de projetos pedagógicos —, essa é uma oportunidade de atualização profissional com conteúdo gratuito, certificado reconhecido e enfoque em temas indispensáveis para a realidade escolar.
E você, já refletiu sobre como a mídia influencia o ambiente escolar e o desenvolvimento crítico dos alunos? Compartilhe sua opinião nos comentários e participe dessa conversa!