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Menos 250 Bilhões! Especialista alerta: ações do governo podem levar Brasil à crise sem precedentes na economia

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 12/08/2024 às 04:30
Atualizado em 11/08/2024 às 23:39
Menos 250 Bilhões! Especialista alerta: ações do governo podem levar Brasil à crise sem precedentes na economia. (Imagem: reprodução)
Menos 250 Bilhões! Especialista alerta: ações do governo podem levar Brasil à crise sem precedentes na economia. (Imagem: reprodução)

O Brasil está à beira de uma crise econômica sem precedentes, e o alerta vem do economista Fernando Ulrich. Segundo Ulrich, as políticas fiscais atuais podem gerar uma tempestade perfeita, onde o gasto excessivo do governo compromete a economia nacional e pode levar a um cenário catastrófico.

Em uma análise incisiva, Ulrich destaca que o governo, ao tentar resolver seus problemas fiscais, pode acabar agravando a situação econômica do país.

Ulrich, durante participação no podcast The Billionaire Brasil, afirmou que o governo é o principal responsável pelo aumento da dívida pública e pela alta taxa de juros. “O governo é o grande gastador que precisa financiar este buraco fiscal”, afirma.

Com uma arrecadação inferior ao gasto, o governo está “sugando a poupança nacional”. Isso leva a um ciclo vicioso: quanto mais o governo gasta, maior a necessidade de se endividar, o que aumenta a taxa de juros. Esse fenômeno é conhecido por criar uma espiral de endividamento que pode prejudicar seriamente a economia.

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Taxa de juros e o problema da inflação

Ulrich critica a abordagem simplista de tentar controlar a inflação através de tabelamento de preços e subsídios. Ele ressalta que essas medidas são apenas paliativos que não atacam a raiz do problema. “Quebrar o termômetro não resolve a febre; é preciso tratar a causa”, explica Ulrich.

A tentativa de controlar preços de combustíveis e tarifas de energia sem abordar a questão do gasto público pode levar a uma situação onde a economia é distorcida, e o problema se agrava com o tempo.

Ulrich menciona que a experiência do governo anterior mostrou que o tabelamento de preços e a intervenção direta nos setores econômicos podem ter efeitos adversos.

“A alta da SELIC foi ignorada, e o crédito se tornou subsidiado, prejudicando o setor produtivo”, afirma. Esse cenário, segundo Ulrich, pode criar um ambiente onde o crédito é direcionado de forma ineficiente, favorecendo grandes empresas em detrimento das menores e prejudicando a economia real.

Intervenções e o risco de uma crise iminente

O economista também discute como o governo pode tentar conter a inflação de maneira inadequada, como foi observado na Argentina e em outros países. Ulrich critica a prática de manter preços artificialmente baixos para evitar reajustes, o que pode criar um “ninho de ratos” na economia. “O governo segura o preço da gasolina ou da energia, mas a realidade é que essas medidas acabam prejudicando a economia a longo prazo”, explica.

Ele destaca que o governo pode tentar evitar o aumento de preços como uma forma de controlar a inflação. No entanto, essas ações muitas vezes resultam em um problema ainda maior quando os preços precisam ser ajustados, levando a um aumento abrupto e prejudicial. Ulrich exemplifica com a Venezuela, onde a intervenção governamental levou à quebra da PDVSA e à devastação da economia nacional.

A importância da transparência e da eficiência

Ulrich também critica a falta de transparência e a intervenção inadequada na economia, mencionando a situação em Cuba. Ele observa que, apesar do embargo americano, a economia cubana sofreu principalmente devido a problemas internos e falta de gestão eficiente.

“O embargo não é o principal problema; a verdadeira questão é a gestão econômica interna”, afirma. Da mesma forma, ele argumenta que o Brasil não deve seguir o exemplo de outros países e deve buscar uma abordagem mais racional e eficiente para a gestão de suas finanças públicas.

A necessidade de mudanças estruturais

Para Ulrich, a solução para a crise fiscal brasileira não está em medidas temporárias, mas em reformas estruturais profundas.

“O governo precisa entender que não adianta simplesmente tentar manipular os preços e as taxas de juros. É necessário resolver a raiz dos problemas fiscais”, destaca. Ele defende que o país deve buscar soluções que envolvam uma gestão mais eficiente do gasto público e uma abordagem mais equilibrada para a política monetária.

Preparando-se para o futuro na economia do Brasil

Ulrich recomenda que cidadãos e investidores estejam atentos às mudanças econômicas e se preparem para possíveis impactos. “Compreender a relação de causa e efeito e antecipar-se às mudanças pode ajudar a tomar decisões financeiras mais seguras”, sugere.

Ele acredita que a transparência e a gestão adequada são cruciais para evitar uma crise econômica severa e que a população deve estar bem informada para tomar decisões estratégicas.

Sendo assim, a análise de Fernando Ulrich revela um cenário preocupante para a economia do Brasil, onde a falta de controle fiscal e as intervenções inadequadas podem levar o país a uma crise econômica profunda.

Nesse sentido, Ulrich alerta para a necessidade de reformas estruturais e uma gestão mais eficiente das finanças públicas para evitar uma catástrofe econômica. A mensagem principal é clara: a transparência, o controle de gastos e a abordagem racional são essenciais para garantir a estabilidade econômica e evitar uma crise iminente.

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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