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Menos impostos no Brasil! Ministro diz que governo Lula vai reduzir imposto para conter alta nos alimentos

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 25/01/2025 às 19:40
Governo Lula anuncia medidas para conter alta nos alimentos, incluindo redução de impostos e apoio à agricultura familiar.
Governo Lula anuncia medidas para conter alta nos alimentos, incluindo redução de impostos e apoio à agricultura familiar.

Inflação dos alimentos está no foco do governo Lula! Com expectativa de supersafra em 2025 e redução de impostos, o Brasil pode ver alívio nos preços. Medidas como regulamentação de vales-refeição e estímulo à agricultura familiar prometem mudar o cenário. Mas será suficiente para aliviar o bolso do brasileiro?

Enquanto o preço dos alimentos pesa cada vez mais no bolso do brasileiro, o governo federal parece determinado a mudar esse cenário.

Em um movimento que mistura expectativas otimistas e decisões práticas, a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou medidas para frear a inflação e trazer alívio à mesa do consumidor.

Mas, afinal, quais são essas iniciativas e como elas impactam diretamente o dia a dia da população?

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Redução de impostos para conter os preços

Em uma reunião realizada na última sexta-feira (24), o ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou que o governo está disposto a reduzir as alíquotas de importação para produtos que apresentem preços internos acima do praticado no mercado internacional.

A medida visa aumentar a competitividade e forçar uma queda nos valores cobrados no Brasil.

— Se os preços desses produtos no mercado internacional estiverem mais baixos do que no mercado nacional, isso será rapidamente analisado e a alíquota de importação será reduzida — afirmou o ministro.

O governo deixa claro, no entanto, que não pretende adotar práticas como subsídios ou controle artificial de preços.

Rui Costa reforçou que a formação de preços seguirá regida pelas dinâmicas do mercado, sem intervenções que possam gerar distorções econômicas.

Expectativa de supersafra em 2025

Outro ponto destacado por Rui Costa foi o otimismo em relação à produção agrícola para 2025, que deve impulsionar a oferta e ajudar a reduzir os preços.

Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra deste ano deve registrar aumentos significativos em vários produtos: o arroz deve crescer 13%, o feijão, 5%, e a produção geral, 8,2%.

— A convicção do governo brasileiro é que os preços se formam no mercado e não artificialmente. Para 2025, temos expectativas extremamente positivas de uma supersafra — ressaltou o ministro.

Além disso, o governo pretende dialogar com produtores, redes de supermercados e frigoríficos para traçar estratégias que aumentem a oferta de alimentos essenciais e reduzam os custos.

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Impacto do cenário internacional

De acordo com Rui Costa, a inflação dos alimentos no Brasil em 2024 foi fortemente influenciada por fatores externos, como a alta nos preços das commodities no mercado internacional.

Produtos como café, soja, milho e laranja, que têm suas cotações definidas globalmente, impactaram diretamente o custo final para o consumidor brasileiro.

— É um cenário que não tem relação direta com a economia brasileira, mas com os preços internacionais dessas commodities — explicou o ministro.

Além disso, eventos climáticos adversos e o aumento da demanda por produtos brasileiros em outros países contribuíram para o desequilíbrio na oferta interna.

Foco na cesta básica e agricultura familiar

A gestão Lula também quer intensificar o apoio à agricultura familiar, que desempenha um papel crucial na produção de alimentos da cesta básica.

Programas como o Plano Safra tiveram um aumento de 43% nos recursos disponíveis, o que resultou em maior produção de itens como feijão, batata, cenoura e abóbora.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, afirmou que o foco está em aumentar a produtividade dos pequenos agricultores e garantir que os produtos básicos cheguem à mesa do brasileiro por preços mais íveis.

— O segundo esforço é concentrar as medidas nos alimentos que compõem a cesta básica do brasileiro e aumentar a produtividade do pequeno produtor — destacou Teixeira.

Regulação de vales-refeição e alimentação

Outra frente de atuação do governo é a regulamentação do mercado de vales-refeição e alimentação, mencionada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Segundo Rui Costa, o custo de intermediação das operadoras chega a 15% dos benefícios, um valor que o governo pretende reduzir para que mais recursos sejam direcionados ao trabalhador.

— Quando um intermediário se apropria de parte do benefício do trabalhador, medidas precisam ser tomadas para que o valor chegue diretamente a quem precisa — afirmou Costa.

Divergências internas e próximos os

Apesar do esforço conjunto, algumas divergências ainda existem entre os ministérios envolvidos.

Enquanto a área econômica aponta o impacto da desvalorização cambial no custo dos insumos agrícolas, os setores ligados à agricultura ressaltam os efeitos do dólar e a influência de fatores climáticos.

O governo também analisa as políticas já implementadas, como os contratos de opção para estimular a produção de arroz, considerados um sucesso após o cancelamento do polêmico leilão do cereal.

Essas iniciativas ajudaram a elevar a produção e devem colaborar para a estabilização dos preços.

O que esperar daqui para frente?

Ainda não há uma definição final sobre todas as medidas que serão adotadas, mas o governo promete avançar nas discussões com o setor privado e na implementação de políticas que beneficiem a população.

O desafio está em conciliar os interesses de diferentes setores e garantir que as ações surtam efeito sem gerar desequilíbrios econômicos.

Você acredita que essas medidas serão suficientes para conter a alta dos alimentos e aliviar o bolso do consumidor? Deixe sua opinião nos comentários!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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