1. Início
  2. / Energia Renovável
  3. / Ministério de Minas e Energia (MME) recebe 32 sugestões do setor elétrico para a valoração da geração distribuída de energia no Brasil
Tempo de leitura 3 min de leitura

Ministério de Minas e Energia (MME) recebe 32 sugestões do setor elétrico para a valoração da geração distribuída de energia no Brasil

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 23/07/2022 às 17:27
Atualizado em 31/07/2022 às 01:39
O Brasil lidera a capacidade de geração de energia renovável na América Latina. A busca por novas fontes de energias renováveis nunca foi tão grande como agora e o Brasil é o país que está na liderança da capacidade de geração de energia limpa na América Latina.
Foto: Pixabay

A chamada pública do Ministério de Minas e Energia (MME) conseguiu um total de 32 sugestões de órgãos e empresas do setor elétrico quanto ao processo de valoração da geração distribuída de energia no Brasil, visando contribuir para uma expansão desse modelo de geração nos próximos anos.

O Ministério de Minas e Energia (MME) está com 32 sugestões de empresas e organizações do setor elétrico nacional para o processo de valoração da geração distribuída de energia no Brasil. Após a finalização da consulta pública para o recebimento de contribuições no dia 15 de julho, o MME apurou todas as sugestões e divulgou as principais informações quanto às contribuições de agentes como o Inel, a Abrace e a ABGD.

Consulta pública para recebimento de sugestões do setor elétrico para a valoração da geração distribuída de energia no Brasil é finalizada pelo MME com sucesso

O Ministério de Minas e Energia (MME) anunciou recentemente que recebeu um total de 32 contribuições de agentes do setor elétrico nacional para melhorar o processo de valoração da geração distribuída de energia no país, após a finalização da consulta pública para o recebimento das sugestões de órgãos e empresas do setor.

A abertura da consulta pública pelo MME para o recebimento das sugestões de valoração da geração distribuída aconteceu no dia 23 de junho e o prazo final para a entrega das contribuições era até o dia 15 deste mês de julho. Essa consulta pública se configura como um desdobramento da lei 14.300/2022 sancionada em janeiro, que retira os subsídios para a geração própria, com preservação das regras atuais até 2045 para os sistemas já instalados, e deverá contribuir fortemente para o setor.

Dia
ATÉ 90% OFF
💘 Dia dos Namorados Shopee: até 20% OFF com o cupom D4T3PFT! Só até 11/06!
Ícone de Episódios Comprar

Isso, pois, em busca de compensar a retirada de incentivos, o novo marco legal da geração distribuída de energia no Brasil designou 18 meses para que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e a Aneel estabeleçam diretrizes e regras para valoração de custos e benefícios, e o setor elétrico pôde contribuir com suas sugestões para que esse processo se torne ainda mais eficiente.

Confira as principais sugestões de agentes do setor elétrico entregues ao MME para o processo de valoração da geração distribuída no país

Entre as principais empresas e órgãos do setor elétrico que participam do processo de consulta pública para a valoração da geração distribuída, a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) foi a mais presente no processo e apresentou vinte proposições para análise da Aneel. Entre elas, estavam sugestões como acelerar o processo de digitalização energética; valorar a segurança energética e alimentar; além de garantir a universalização da energia.

Outro agente do setor elétrico nacional de alta relevância, a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), contribuiu para a consulta pública de energia e sugeriu, entre suas contribuições, a promoção de uma “sinalização correta para os consumidores”, garantindo assim mais conscientização no processo de consumo da geração distribuída, contribuindo para o crescimento desse mercado.

Já a Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) sugeriu, entre suas contribuições, a redução do subsídio cruzado entre os consumidores que possuem geração distribuída e os que não detém. A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) também fez suas contribuições, entre elas, a divulgação de todos os sobrecustos presentes na conta de luz e a valoração da redução dos riscos associados às variações nos preços dos combustíveis e da taxa de câmbio.

Também estiveram presentes na consulta pública ao setor elétrico os órgãos e empresas Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), EDP, Instituto Nacional de Energia Limpa (Inel) e o Fórum de Energias Renováveis.

Comentários fechados para esse artigo.

Mensagem exibida apenas para es.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

Compartilhar em aplicativos