Omoda 3 promete ser um divisor de águas no mercado brasileiro de SUVs híbridos, com um preço ível e um conjunto tecnológico desenvolvido especialmente para as necessidades do consumidor nacional, tornando-se uma opção popular.
Um novo SUV compacto híbrido está prestes a agitar o mercado brasileiro de carros eletrificados: o Omoda 3. Com preço estimado abaixo dos R$ 150 mil, o modelo promete ser o primeiro híbrido ível da categoria vendido por uma marca que não é japonesa no país.
Segundo informações da própria fabricante, a Chery prepara o lançamento do utilitário com uma proposta arrojada: aliar eficiência energética, inovação tecnológica e um custo mais competitivo que os concorrentes diretos.
A estreia está prevista para 2025 e deve marcar uma nova fase da estratégia global da marca chinesa, que tem apostado fortemente em expandir sua presença em mercados emergentes e exigentes, como Brasil e Europa.
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Motor híbrido desenvolvido especialmente para o Brasil
O grande diferencial do Omoda 3 é seu conjunto híbrido inédito, desenvolvido com foco no público brasileiro.
O SUV compacto será equipado com um motor 1.0 turbo de três cilindros a combustão, aliado a um motor elétrico.
Diferente de outros modelos do grupo Chery disponíveis no mercado internacional, essa motorização foi criada do zero com o apoio da engenharia chinesa e e técnico local, visando atender às exigências de desempenho, consumo e custo do consumidor nacional.
A proposta da Chery é utilizar um sistema híbrido que dispensa recarga via tomada — o chamado híbrido convencional (HEV), em que o motor a combustão alimenta a bateria, semelhante ao funcionamento do Toyota Corolla Cross.
Isso o torna uma opção prática para quem ainda não tem o fácil a infraestrutura de carregamento, algo comum em muitas cidades brasileiras.
Toyota Yaris Cross será o primeiro concorrente direto
Antes da chegada oficial do Omoda 3, o Brasil verá a estreia do Toyota Yaris Cross, outro SUV compacto híbrido, também sem recarga por tomada.
Ele terá um motor 1.5 aspirado e a confiável tecnologia híbrida da marca japonesa.
Com isso, o Yaris Cross abrirá caminho para esse novo segmento que, até então, era dominado por modelos médios e de valor mais alto, como o Corolla Cross e o BYD Song Pro.
No entanto, a grande promessa do Omoda 3 está justamente em oferecer um pacote tecnológico semelhante, mas com um preço bem mais competitivo.
Ao custar menos de R$ 150 mil, ele será o SUV híbrido mais barato do país, superando a barreira de entrada que ainda impede muitos brasileiros de migrarem para veículos eletrificados.
Aposta ousada com DNA brasileiro
A estratégia da Chery com o Omoda 3 vai além do preço atrativo. O modelo foi moldado com forte participação de consumidores brasileiros, incluindo clínicas de avaliação nas quais os participantes opinaram sobre o visual e itens de acabamento.
Algumas sugestões foram realmente aplicadas ao projeto final, o que mostra o nível de comprometimento da marca com o mercado nacional.
Com visual moderno e linhas arrojadas, o SUV foi desenhado para agradar quem busca um carro com aparência , mas sem o custo elevado.
A expectativa é que o Omoda 3 se torne o carro de maior volume da nova divisão Omoda/Jaecoo no Brasil, consolidando a presença da marca em um dos segmentos mais competitivos do mercado automotivo.
Independência da CAOA e novo posicionamento global
Vale destacar que as marcas Omoda e Jaecoo pertencem à Chery, mas atuam de forma independente da CAOA, que por anos foi responsável pela operação da marca chinesa no Brasil.
Essa separação indica uma nova fase de expansão e reposicionamento da empresa, com foco em oferecer produtos globais ajustados para cada mercado regional.
Segundo executivos da montadora, o objetivo é deixar claro que a Omoda não chegou ao país para ser coadjuvante. O investimento no novo sistema híbrido e na adaptação local reforça a ambição da Chery em se tornar uma protagonista no setor de veículos eletrificados íveis.
Além disso, a produção nacional do modelo já está nos planos da montadora, o que deve baratear ainda mais o SUV em médio prazo. Embora ainda não exista uma data definida, a nacionalização será fundamental para consolidar o Omoda 3 como uma alternativa viável a veículos a combustão da mesma faixa de preço.
SUV híbrido abaixo de R$ 150 mil: revolução à vista?
Hoje, quem deseja comprar um SUV híbrido no Brasil precisa gastar cerca de R$ 200 mil.
Isso limita o o a esse tipo de tecnologia a um público mais .
Com o Omoda 3, essa realidade pode mudar radicalmente, já que o modelo promete entregar um pacote completo por cerca de R$ 50 mil a menos que os concorrentes diretos.
Além de ser um dos primeiros SUVs compactos híbridos a chegar por um valor ível, ele também carrega a promessa de ter manutenção mais simples e consumo reduzido, dois fatores fundamentais para o consumidor brasileiro.
Em um momento em que o preço da gasolina e a preocupação ambiental estão em alta, o Omoda 3 pode cair como uma luva para quem deseja economizar sem abrir mão do conforto.
Interesse do consumidor por híbridos íveis cresce no Brasil
De acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), as vendas de veículos híbridos e elétricos no Brasil cresceram mais de 90% em 2024, impulsionadas pela chegada de novos modelos e pelo aumento na oferta de incentivos fiscais em alguns estados.
A previsão é que essa curva continue ascendente em 2025.
Com isso, marcas como Chery e Toyota correm para ocupar esse novo espaço do mercado.
O lançamento de modelos como o Omoda 3 mostra que a disputa por consumidores que querem sair do carro a combustão está só começando — e promete ser acirrada nos próximos meses.
O Omoda 3 reúne uma combinação rara no atual cenário automotivo brasileiro: tecnologia híbrida, design moderno, desempenho eficiente e preço competitivo.
Com lançamento previsto para ainda este ano, o SUV compacto da Chery chega como forte candidato a democratizar o o a veículos eletrificados no país.
Se a promessa de manter o preço abaixo dos R$ 150 mil for cumprida, o modelo poderá causar um efeito dominó entre as montadoras e empurrar o mercado para uma era de eletrificação mais ível.
Tudo isso sem depender de infraestrutura de recarga, algo que ainda trava o crescimento de carros 100% elétricos no Brasil.
Você acredita que o Omoda 3 vai mudar o jogo dos híbridos íveis no Brasil? Deixe sua opinião nos comentários!