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NASA encontra cidade secreta sob o gelo da Groenlândia e expõe plano nuclear oculto dos EUA

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 19/05/2025 às 23:21
NASA revela base secreta dos EUA sob o gelo da Groenlândia, expondo riscos ambientais e segredos da Guerra Fria ainda ocultos pelo tempo.
NASA revela base secreta dos EUA sob o gelo da Groenlândia, expondo riscos ambientais e segredos da Guerra Fria ainda ocultos pelo tempo.

A base militar secreta soterrada sob o gelo da Groenlândia esconde segredos da Guerra Fria e riscos ambientais, enquanto a tecnologia moderna revela impactos ocultos que podem influenciar a geopolítica e o futuro do Ártico.

Em uma descoberta surpreendente, cientistas da NASA identificaram, em abril de 2024, os vestígios da base militar americana Camp Century, soterrada sob aproximadamente 30 metros de gelo na Groenlândia.

A base, construída em 1959 durante a Guerra Fria, foi oficialmente apresentada como um centro de pesquisa científica, mas, na realidade, fazia parte do Projeto Iceworm, um plano secreto dos Estados Unidos para instalar mísseis nucleares sob o gelo ártico.

Abandonada em 1967 devido às condições climáticas extremas e à instabilidade do gelo, Camp Century permaneceu esquecida até ser redescoberta por meio de tecnologia de radar avançada.

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A cidade subterrânea da Guerra Fria

Camp Century foi uma façanha de engenharia: uma “cidade sob o gelo” composta por 21 túneis interconectados, totalizando cerca de 3.000 metros de extensão.

A base abrigava laboratórios, dormitórios, uma capela, uma barbearia e até uma pequena fazenda, sustentada por um reator nuclear portátil PM-2A.

O objetivo oculto era criar uma rede de túneis para o lançamento de mísseis nucleares contra a União Soviética, sem o conhecimento do governo dinamarquês, conforme revelado por documentos desclassificados em 1996.

Descoberta acidental e tecnologia de ponta

A redescoberta de Camp Century ocorreu durante uma missão da NASA que utilizava o radar UAVSAR, montado em um avião Gulfstream III, para mapear a profundidade da camada de gelo da Groenlândia.

O cientista Chad Greene liderava a equipe que, ao analisar os dados, identificou estruturas anômalas sob o gelo.

As imagens revelaram os túneis e os restos da infraestrutura da base com detalhes impressionantes, proporcionando uma oportunidade única para estudar os efeitos das mudanças climáticas e os resíduos deixados pela instalação militar.

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Riscos ambientais emergentes

Embora o reator nuclear tenha sido removido antes do abandono da base, Camp Century ainda contém resíduos perigosos, incluindo cerca de 200.000 litros de diesel, 240.000 litros de águas residuais, poluentes como bifenilos policlorados (PCBs) e resíduos radioativos de baixo nível.

Esses materiais foram deixados sob a suposição de que permaneceriam eternamente congelados.

No entanto, estudos recentes indicam que o derretimento do gelo, acelerado pelas mudanças climáticas, pode liberar esses contaminantes no ambiente até o final do século XXI.

Implicações geopolíticas e legais

A descoberta reacende debates sobre a responsabilidade pela limpeza dos resíduos.

Camp Century foi construída sob a jurisdição da Dinamarca, mas a Groenlândia é atualmente um território autônomo.

O tratado de 1951 entre os EUA e a Dinamarca estipula que as propriedades americanas em solo groenlandês permanecem sob propriedade dos EUA, mas não especifica claramente a responsabilidade sobre os resíduos deixados para trás.

Essa ambiguidade legal complica os esforços para lidar com os riscos ambientais potenciais.

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A importância da vigilância contínua

Especialistas enfatizam a necessidade de monitoramento constante da área para avaliar os riscos e desenvolver estratégias de mitigação.

A situação de Camp Century serve como um lembrete das consequências duradouras das ações humanas e da importância de considerar os impactos ambientais de projetos militares e científicos.

Ainda para especialistas, a redescoberta de Camp Century pela NASA não apenas revela um capítulo oculto da Guerra Fria, mas também destaca os desafios ambientais e legais que surgem quando os resíduos do ado ameaçam o presente.

À medida que o gelo da Groenlândia continua a derreter, a comunidade internacional enfrenta a tarefa complexa de lidar com os legados de uma era marcada por segredos e ambições nucleares.

E você, o que pensa sobre a responsabilidade dos países em lidar com os resíduos deixados por projetos secretos do ado? Deixe sua opinião nos comentários.

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João Gomes dos
João Gomes dos
20/05/2025 10:10

Se não for tomada providências de imediata, a população de todo (o mundo), poderá em breve dofrer consequências terríveis que jamais esperavam!!!

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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