1. Início
  2. / Acidentes
  3. / Notícias de incêndios estruturais aumentam 6% no primeiro trimestre
Tempo de leitura 3 min de leitura Comentários 0 comentários

Notícias de incêndios estruturais aumentam 6% no primeiro trimestre

Escrito por Vincius Pereira
Publicado em 15/05/2025 às 12:23

Realizado pelo Instituto Sprinkler Brasil, monitoramento diário de ocorrências de incêndios no país contabiliza 647 reportagens nos primeiros meses do ano

O volume de notícias de incêndios estruturais aumentou nos três primeiros meses de 2025. É o que aponta levantamento do Instituto Sprinkler Brasil, organização sem fins lucrativos que tem como missão difundir o uso de sprinklers nos sistemas de prevenção e combate a incêndios em instalações industriais e comerciais no País. Por meio do monitoramento diário de notícias de incêndios no Brasil, o Instituto conseguiu capturar 647 ocorrências de incêndios estruturais de janeiro a março deste ano, representando alta de 6% em comparação ao mesmo período de 2024, quando foram registradas 610 notícias.  

Os números também apresentaram um expressivo aumento em relação a 2023 (581 ocorrências) e 2022 (515 reportagens). ” Mesmo com o fechamento de um ano já marcado por números altos, o primeiro trimestre de 2025 mostrou que os incêndios continuam em ritmo crescente. Edificações como indústrias, hospitais e shoppings seguem vulneráveis. Reflexo, muitas vezes, de uma postura negligente por parte dos responsáveis, que enxergam a proteção contra incêndio apenas como uma exigência legal, e não como uma real prioridade de segurança”, relata Marcelo Lima, consultor do ISB. 

Dia
ATÉ 90% OFF
💘 Dia dos Namorados Shopee: até 20% OFF com o cupom D4T3PFT! Só até 11/06!
Ícone de Episódios Comprar

As ocorrências contabilizadas são chamadas de “incêndios estruturais”, ou seja, aquelas que poderiam ter sido contornadas com a instalação de sprinklers e ocorreram em depósitos, hospitais, hotéis, escolas, prédios públicos, museus, entre outros. O ISB não inclui nas estatísticas os incêndios residenciais, que apesar de também serem incêndios estruturais, não são objeto de acompanhamento porque a legislação de segurança contra incêndio não se aplica a residências unifamiliares, onde acontece o maior número de ocorrências. 

A legislação de prevenção e combate a incêndios é estadual e está atualizada. A de São Paulo é uma das mais avançadas do País e serve de modelo para grande parte do Brasil. “A questão está em aplicá-la corretamente”, explica Marcelo Lima.  

“A legislação exige a instalação de sistemas de proteção contra incêndios, mas não determina critérios claros sobre a qualidade ou confiabilidade dos equipamentos utilizados. Com exceção dos extintores, não há exigência de certificação, o que permite a presença de sistemas que, embora estejam dentro da legalidade, podem não funcionar adequadamente em uma emergência. O risco é que essa falha só seja percebida no pior momento, durante um incêndio real”, explica Lima. “A falta de estatísticas oficiais de incêndios no Brasil ainda é um dos principais desafios do setor. O ISB defende que os Corpos de Bombeiros Militares de todo o país deveriam divulgar dados de ocorrências de incêndios, para que possamos entender a real situação dos casos e propor mudanças”, conclui.

Sobre o ISB (Instituto Sprinkler Brasil)    

O Instituto Sprinkler Brasil (ISB) é uma organização sem fins lucrativos que tem como missão difundir o uso de sprinklers – também conhecidos como chuveiros automáticos – nos sistemas de prevenção e combate a incêndios em instalações industriais e comerciais no País. Fundado em 2011, o ISB defende o uso desta tecnologia como a medida mais eficaz de evitar perdas humanas e materiais. 

INFORMAÇÕES DE IMPRENSA  

Conteúdo Comunicação  

Ricardo Morato ([email protected])  

Cel. (11) 98799-5868  

Carol Freitas ([email protected])  
Cel. (11) 99196-3890 

Inscreva-se
Entre com
Notificar de
guest
0 Comentários
Mais antigos
Mais recente Mais votado
s
Visualizar todos comentários

Tags
Vincius Pereira

Atendemos clientes voltados para área de negócios e economia, com parte em óleo e gás.

Compartilhar em aplicativos
0
Adoraríamos sua opnião sobre esse assunto, comente!x