A política de redução dos investimentos da Petrobras na região representaria um impacto negativo em mais de 8 mil empregos.
As recentes declarações do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, a um grupo de empresários no Rio de Janeiro garantindo que a empresa vai concentrar até 2020 as atividades de exploração e e produção de petróleo e gás natural nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo repercutiram no Rio Grande do Norte, um dos estados que mais produziram petróleo nacionalmente.
Com um foco de investimentos de US$ 54 bilhões nos próximos anos para os 3 estados, a empresa estatal confirmou a política iniciada em 2015, e acelerada com o Governo Temer, em 2017, de saída do Rio Grande do Norte, inclusive ratificada pela venda dos Campos de Macau, recentemente, para empresas privadas.
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Essa política também se traduz nos números de exploração no Estado, que ou de 60 mil barris por dia, em 2015, para 38 mil, em três anos, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Para o senador Jean Paul Prates, o foco nas operações no pré-sal é um erro contra a soberania da empresa e contra o Estado.
No RN, a Petrobras já foi responsável por 51% do PIB industrial, de acordo com Pedro Lúcio, secretário-geral do Sindipetro, a saída da petroleira do Estado representaria uma ameaça, aos, aproximadamente, 8.400 empregos que a empresa istra, sendo 1740 próprios e 6.700 terceirizados.
Além disso, a empresa istra os royalties e a arrecadação de impostos municipais e estaduais, que também serão ameaçados pela política de saída.
Pedro Góis cobra do Governo do Estado: “Há pouco tempo, Fátima Bezerra foi ao presidente da empresa e ele assumiu o compromisso de investir 700 milhões de reais, no ano de 2019, no RN. Como é que o Governo do Estado vai se portar agora?”, questiona.
Um debate sobre a importância estratégica da Petrobras para o desenvolvimento regional do Brasil marcou dia 9 de agosto o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Petrobras no Rio Grande do Norte.
A estratégia é mobilizar a sociedade em defesa da Petrobras. Além dos parlamentares integram a Frente sindicalistas, representantes de entidades de classe, como a OAB e a sociedade civil organizada.
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