A gestão do estado de Pernambuco espera que, com a construção da usina solar, sejam criados 700 empregos diretos e indiretos, e que haja economia dos custos com energia de até R$ 1,1 bilhão
Nesta segunda-feira (dia 18), foi firmado pelo governo de Pernambuco um contrato da Parceria Público-Privada (PPP) com o Consórcio Pernambuco, que é constituído pelas empresas Kroma Energia e Elétron Energy. No contrato, é prevista a implantação de uma usina solar em dois municípios do estado de Pernambuco, com capacidade produtiva de 135 MW. O objetivo do projeto é garantir a autoprodução de energia pela Compesa.
A gestão estadual espera que sejam gerados até 700 empregos diretos e indiretos graças à iniciativa.
É válido destacar que, no ano ado, a Compesa foi responsável pelo consumo de 4% de toda a energia gerada no estado de Pernambuco, o que a torna um dos maiores consumidores do território estadual. Assim, a partir do novo projeto, a companhia se tornará também uma das maiores produtoras de energia do estado.
-
Essa mini turbina eólica bivolt de 5000w promete cortar sua conta de luz e custa a partir de R$1.200 na Aliexpress
-
TIM avança em energia limpa: 65% do consumo vem de fontes renováveis
-
Melhor que a energia solar: esta hidroturbina que você pode instalar em qualquer fonte de água, gera tanta energia quanto 12 painéis solares
-
Amazon e RWE fecham acordo inovador de energia renovável e nuvem
A PPP determina que parte da usina solar seja instalada no município de Flores, no Sertão, e outra em São Caetano, no Agreste. O investimento total dedicado à iniciativa será de R$ 453 milhões, enquanto o prazo de contrato possui duração de 29 anos.
Durante os quatro primeiros anos da concessão, o fornecimento será efetuado através do mercado livre de energia, uma vez que, neste ambiente, o insumo é geralmente mais barato. A partir de 2026, porém, espera-se que a Compesa tenha à sua disponibilidade uma usina solar com capacidade de geração de 135 MW ac. Enquanto o contrato estiver em vigor, a economia total será de R$ 1,1 bilhão.
Governador de Pernambuco argumenta em favor da construção da usina para a melhoria das condições de funcionamento da Compesa
De acordo com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, a ação auxiliará na redução de custos da Compesa, além de dar uma melhor condição de funcionamento para a empresa. Câmara declara, ainda, que a criação da usina solar em Flores e em São Caetano é parte de uma série de iniciativas que o Governo do Estado vem desenvolvendo para a proteção do meio ambiente e o comprometimento com as boas práticas de sustentabilidade.
O Sistema de Energia Solar da Compesa possibilitará a geração anual de 320 GWh/ano, o que é equivalente ao consumo de 175 mil residências de médio porte. Para completar, a utilização de energia limpa, proveniente de fontes que causam um menor impacto ambiental, evitará a emissão de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases provocadores do efeito estufa.
Com a nova usina solar, a expectativa é de que seja gerada uma economia de 37% em comparação ao valor pago à concessionária de energia. Nesse sentido, a presidente da Compesa, Manoela Marinho, afirmou que, além de abastecer as unidades da instituição, essa energia também beneficiará diretamente a população. Isso porque, com a diminuição dos custos operacionais, será possível investir no aprimoramento dos serviços oferecidos.
Sobre a Compesa
A Compesa foi fundada em 1971, com o objetivo de fornecer água e esgotamento sanitário aos cidadãos pernambucanos. Desde então, a empresa ou por uma intensa expansão, atuando, hoje, em quase todos os 184 municípios do estado, somados ao distrito de Fernando de Noronha.
Ela consiste em uma sociedade anônima de economia mista, cujos fins são de utilidade pública. A companhia está vinculada ao Governo do Estado de Pernambuco por meio da Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos, e tem ele como o seu maior acionista.