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Novo coronavírus é superior ao antigo: dos morcegos para humanos

Escrito por Sara Aquino
Publicado em 22/02/2025 às 20:31
Atualizado em 24/02/2025 às 19:17
Descubra como a transmissão do coronavírus de morcegos para humanos acontece, os riscos envolvidos e as medidas essenciais para prevenção.
Foto: IA

Descubra como a transmissão do coronavírus de morcegos para humanos acontece, os riscos envolvidos e as medidas essenciais para prevenção.

Nos últimos anos, a relação entre vírus e animais tem sido amplamente estudada, especialmente no caso do coronavírus. 

 Os morcegos, frequentemente apontados como hospedeiros naturais de diferentes patógenos, despertam o interesse da comunidade científica devido ao seu papel na transmissão do vírus para os humanos. 

 Mas como essa transmissão acontece? Quais os riscos e como podemos nos proteger? 

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A origem do coronavírus em morcegos 

Pesquisadores ao redor do mundo analisam há décadas a capacidade dos morcegos de abrigar vírus sem adoecerem. 

Esse fenômeno ocorre devido ao sistema imunológico único desses mamíferos, que permite que vírus como o coronavírus permaneçam em seus organismos sem causar sintomas graves. 

Estudos indicam que algumas espécies de coronavírus têm origem em morcegos e, ao longo do tempo, sofreram mutações que possibilitaram a transmissão para outros animais intermediários e, eventualmente, para os humanos.  

Esse processo de adaptação viral é conhecido como zoonose, quando um patógeno ultraa a barreira das espécies. 

Como acontece a transmissão do vírus para humanos? 

A transmissão do coronavírus de morcegos para humanos geralmente não ocorre de forma direta. Normalmente, o vírus a primeiro por um hospedeiro intermediário, como pangolins ou civetas, antes de infectar pessoas. 

Essa etapa intermediária possibilita a adaptação do vírus ao organismo humano, tornando-o mais propenso à infecção. 

O contato com esses animais pode acontecer em mercados de animais silvestres, onde espécies diferentes são mantidas próximas umas das outras, facilitando a troca de vírus. 

 Além disso, práticas como a caça e o consumo de carne de animais selvagens aumentam o risco de exposição ao coronavírus e outros patógenos perigosos. 

O que a ciência diz sobre a prevenção? 

A prevenção de novas pandemias a pelo monitoramento da interação entre humanos e animais selvagens. Entre as principais medidas de segurança, especialistas recomendam: 

Evitar o consumo e o comércio de animais silvestres: Reduzir a exposição a espécies que podem ser reservatórios naturais de vírus. 

Fortalecer a vigilância sanitária: Monitorar surtos em populações animais para detectar precocemente novas ameaças virais. 

Aprimorar pesquisas sobre coronavírus em morcegos: Entender melhor as mutações virais e suas vias de transmissão. 

Conscientização global sobre zoonoses:

Educar a população sobre os riscos de contato com animais silvestres e a importância da preservação de seus habitats naturais. 

Os morcegos desempenham um papel fundamental no ecossistema, mas também são potenciais reservatórios de vírus como o coronavírus. A transmissão para humanos ocorre geralmente por meio de hospedeiros intermediários, e práticas inadequadas de manejo da vida selvagem aumentam os riscos.  

Por isso, é essencial reforçar as estratégias de prevenção e a conscientização sobre a importância do equilíbrio entre seres humanos e a natureza para evitar futuras pandemias. 

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Sara Aquino

Farmacêutica Generalista e Redatora. Escrevo sobre Empregos, Cursos, Ciência, Tecnologia e Energia. Apaixonada por leitura, escrita e música.

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