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Novo pedágio eletrônico free flow chegou ao Brasil para facilitar a vida dos motoristas, mas está gerando um caos inesperado! Milhares de multas estão sendo aplicadas devido à falta de informações claras e dificuldades no pagamento. Entenda como evitar cobranças indevidas e o que está sendo feito para corrigir esse problema!
Imagine trafegar por uma rodovia brasileira sem a necessidade de parar em praças de pedágio, desfrutando de um percurso mais fluido e sem interrupções.
Essa é a promessa do sistema de pedágio eletrônico conhecido como free flow, recentemente implementado em diversas estradas do país.
Contudo, essa inovação tem surpreendido muitos motoristas com multas inesperadas e desafios operacionais.
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Funcionamento do sistema free flow
O free flow elimina as tradicionais praças de pedágio, permitindo que os veículos em por pórticos equipados com câmeras e sensores que identificam as placas ou tags eletrônicas dos automóveis.
Essa tecnologia visa proporcionar um trânsito mais contínuo e eficiente, reduzindo congestionamentos e o tempo de viagem.
Para utilizar o sistema, os motoristas podem optar por instalar dispositivos de pagamento automático, como tags eletrônicas, que garantem a cobrança direta e oferecem descontos progressivos.
Aqueles que não possuem esses dispositivos devem efetuar o pagamento da tarifa em até 15 dias, utilizando os canais disponibilizados pelas concessionárias responsáveis pela rodovia.
Desafios enfrentados pelos motoristas
Apesar das vantagens propostas, a implementação do free flow tem gerado confusão entre os condutores.
A falta de informações claras e a sinalização inadequada nas rodovias resultam em cobranças inesperadas e multas por evasão de pedágio.
Muitos motoristas desconhecem os procedimentos corretos para o pagamento, especialmente aqueles que não utilizam dispositivos de pagamento automático.
Em 2024, foram registradas mais de 660 mil infrações relacionadas à evasão de pedágio eletrônico, conforme dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
Essa estatística evidencia a necessidade de aprimorar a comunicação e a orientação aos usuários das rodovias.
Medidas para aprimorar o sistema
Para mitigar os problemas enfrentados, a Resolução 1.013/2024 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) introduziu medidas como a Carteira Digital de Trânsito (CDT), que permite aos motoristas visualizar agens e pagamentos de pedágio.
Além disso, a resolução sugere a criação de pontos físicos para facilitar as transações, visando aprimorar a experiência dos usuários.
Especialistas enfatizam a importância de melhorar a comunicação nas rodovias que utilizam o free flow, a fim de evitar cobranças indevidas e aumentar a segurança.
A adoção de tecnologias emergentes, como chips RFID nas placas dos veículos, também é considerada uma solução para aumentar a precisão do sistema.
Entretanto, essa implementação enfrenta desafios relacionados à segurança e possíveis manipulações indevidas.
Experiências e expansões do free flow no Brasil
A concessionária EcoNoroeste foi pioneira na adoção efetiva do free flow no estado de São Paulo, instalando pórticos na SP-333, no noroeste paulista.
Essa iniciativa busca modernizar a infraestrutura rodoviária e oferecer uma experiência mais fluida aos motoristas.
Além disso, a EcoRodovias realizou testes com a tecnologia na Rodovia Ayrton Senna (SP-070) desde 2022, acumulando aprendizados para futuras implementações.
Outras concessionárias também estão adotando o sistema.
A EcoNoroeste, por exemplo, oferece diversos canais de pagamento aos motoristas que não possuem tags eletrônicas, como plataformas online, aplicativos e atendimento presencial.
Essa diversidade de opções visa facilitar o processo de pagamento e reduzir as infrações por falta de quitação da tarifa.
Impacto das infrações por evasão de pedágio
A evasão de pedágio é considerada uma infração grave pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), sujeita a multa de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Além das penalidades financeiras, essa prática compromete a segurança nas rodovias, podendo causar acidentes devido a manobras perigosas, como trafegar colado ao veículo da frente ou em alta velocidade nas praças de pedágio.
Para coibir essa infração, todas as praças de pedágio possuem sistemas de câmeras que monitoram a agem dos veículos, encaminhando os registros para análise e possível emissão de multas.
A conscientização dos motoristas sobre os riscos e as consequências da evasão é fundamental para garantir a segurança de todos os usuários das rodovias.
Para especialistas, embora o free flow represente um avanço significativo na modernização das rodovias brasileiras, sua implementação enfrenta desafios que precisam ser superados para garantir uma experiência positiva aos motoristas.
Melhorias na comunicação, sinalização adequada e diversificação dos meios de pagamento são essenciais para o sucesso desse sistema.
Além disso, a conscientização sobre as consequências das infrações relacionadas ao pedágio eletrônico é crucial para promover a segurança e a eficiência nas estradas do país.
Com o tempo e a adoção de soluções inovadoras, espera-se que o free flow se consolide como uma alternativa eficaz para melhorar o tráfego nas rodovias brasileiras, proporcionando viagens mais seguras e agradáveis para todos.
Quando começarem a colocar free flor onde não havia praça de pedágio como entrada de fora e da br 040, ao ob povo vai acordar, pois essa é a ideia dessa invenção. Colocar onde não havia pedágio.
Temos é um absurdo eles deveriam saber q poderiam acontecer isto cadê os técnicos e engenheiros q formataram este modelo em vez de acertar o problema foi mais fácil multar todo mundo primeiro dar trabalho e meter a mão no usuário isto é canalhice roubo na cara dura!
Já que portal do governo (CNH)vai registrar agens em pedágios eletrônicos para pagamento. Porque não cadastrar um celular do proprietário para aviso com mensagem por SMS?