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O dia em que a Red Bull pagou US$ 13 mi em indenizações após acusação de que o slogan “te dá asas” não cumpria o que prometia

Publicado em 17/05/2025 às 15:42
Red Bull, Processo, Indenização, justiça
Imagem: Unsplash

Acusada de prometer efeitos sem comprovação científica, Red Bull fechou acordo milionário e levantou debate sobre os limites da propaganda anos atrás

Uma das campanhas publicitárias mais conhecidas do mundo acabou virando caso de Justiça nos Estados Unidos. O famoso slogan “Red Bull te dá asas” foi o centro de uma ação judicial que terminou com um acordo milionário e gerou debates sobre os limites da publicidade e os direitos dos consumidores.

A acusação de promessa enganosa

O processo começou em 2013, quando o consumidor Benjamin Careathers decidiu processar a empresa. Ele alegou que, mesmo após anos consumindo o energético, não percebeu nenhuma melhoria significativa em seu desempenho físico ou mental.

Segundo Careathers, a Red Bull promovia seu produto com promessas sem comprovação científica.

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O alvo da ação foi o próprio slogan “Red Bull te dá asas”. Para o autor, mesmo sendo uma metáfora, a frase criava a ideia de que o produto entregava benefícios reais e objetivos.

Ele afirmou que a marca usava essa linguagem de forma a convencer os consumidores de que o energético tinha efeitos comprovados.

O valor do acordo: US$ 13 milhões

A ação coletiva ganhou destaque rapidamente e foi resolvida em 2014. A Red Bull optou por fechar um acordo extrajudicial e pagou US$ 13 milhões para encerrar o caso. A empresa não itiu culpa nem reconheceu erro em sua campanha, mas se comprometeu a indenizar os consumidores.

Cada pessoa nos Estados Unidos que comprou o produto entre 2002 e 2014 teve o direito de solicitar até US$ 10 de reembolso. Não era necessário apresentar nota fiscal ou qualquer outro tipo de comprovante. Bastava preencher um formulário no site criado para o acordo.

Reações e debates nas redes

A repercussão foi imediata. Nas redes sociais, o caso virou piada e rendeu uma série de memes e comentários irônicos. Ao mesmo tempo, surgiram discussões sérias sobre os limites da linguagem criativa e as obrigações das empresas em relação ao que dizem em suas campanhas.

Mesmo que o slogan fosse claramente simbólico, muitos consumidores interpretaram de forma literal. Isso serviu de alerta para o setor publicitário: até metáforas podem ser levadas ao pé da letra quando associadas a promessas de desempenho.

O impacto no marketing e na marca

O processo trouxe uma reflexão importante para o mundo do marketing. Criatividade não pode se sobrepor à clareza e à responsabilidade. Slogans e campanhas precisam considerar a interpretação do público, especialmente quando envolvem temas como saúde, desempenho ou bem-estar.

Apesar do processo e do acordo milionário, a imagem da Red Bull não foi gravemente afetada. A empresa segue como uma das maiores do setor de bebidas energéticas e mantém forte presença global, com ações publicitárias ousadas e patrocínios de alto impacto.

Uma referência para futuras campanhas

O episódio serve como um lembrete para profissionais de comunicação e empresas. Publicidade criativa é bem-vinda, mas deve ser feita com responsabilidade.

O caso da Red Bull mostra que até frases de efeito como ‘te dá asas’ podem ter consequências reais — e que o consumidor tem o direito de questionar quando se sente enganado.

Com informações de Publicitários Criativos.

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Romário Pereira de Carvalho

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