Ele lidera um império agrícola de 1,3 milhão de hectares, com negócios que impactam o agronegócio, energia, logística e a economia brasileira de forma inédita e surpreendente.
Rubens Ometto Silveira Mello, de 75 anos, é uma das figuras mais influentes do agronegócio brasileiro.
Controlador da Cosan, um conglomerado com forte atuação em setores estratégicos como energia, logística e combustíveis, Ometto istra um vasto império agrícola que se estende por aproximadamente 1,3 milhão de hectares em diversas regiões do Brasil.
Essa área equivale a mais de 12 cidades do tamanho de São Paulo e reflete não só a força de seu negócio, mas também o impacto do agronegócio brasileiro na economia nacional e global.
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Origens e ascensão
Natural de Piracicaba, no interior de São Paulo, Rubens Ometto vem de uma família que tem raízes profundas na agricultura.
Ele é bisneto de imigrantes italianos que chegaram ao Brasil no século XIX e iniciaram as atividades agrícolas na região, ainda marcada pela produção de cana-de-açúcar e outras culturas.
Formado em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo (USP), o empresário deu os primeiros os no mercado financeiro no Unibanco e, em seguida, trabalhou como diretor financeiro na Votorantim, onde adquiriu conhecimentos valiosos para gerir grandes negócios.
Em 1986, Rubens Ometto assumiu as rédeas dos negócios familiares, transformando a Cosan em uma das maiores produtoras de açúcar e etanol do país.
Sua atuação visionária levou a empresa a conquistar reconhecimento internacional, colocando-a entre as líderes globais do setor sucroenergético.
Expansão e diversificação
Sob o comando de Rubens Ometto, a Cosan ampliou seus horizontes.
Em 2008, a companhia comprou os ativos da Esso no Brasil, ingressando no mercado de distribuição de combustíveis.
Três anos depois, em 2011, firmou uma t venture com a Shell, criando a Raízen — hoje uma das maiores empresas de energia do país, responsável pela produção de etanol, açúcar e bioenergia.
A Cosan também investiu fortemente em logística ferroviária.
A criação da Rumo Logística, hoje a maior operadora ferroviária do Brasil, foi um marco para ampliar o escoamento da produção agrícola e reduzir custos, aumentando a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.
O império de 1,3 milhão de hectares
Rubens Ometto istra um portfólio agrícola impressionante, que cobre aproximadamente 1,3 milhão de hectares distribuídos em diversas áreas do Brasil.
Essas terras são utilizadas principalmente para o cultivo de cana-de-açúcar, mas também abrigam pastagens, áreas de preservação e, em alguns casos, outras culturas agrícolas.
Segundo especialistas do setor, a gestão desse enorme patrimônio fundiário exige habilidades de negociação e estratégias que equilibrem produtividade e sustentabilidade.
O empresário tem buscado investir em tecnologias agrícolas de ponta, como sistemas de irrigação eficientes, uso de fertilizantes sustentáveis e digitalização das operações, para garantir a competitividade dos negócios em um cenário global cada vez mais exigente.
Desafios recentes
Apesar da força de seu império, a Cosan enfrenta desafios significativos.
No quarto trimestre de 2024, a companhia amargou um prejuízo de R$ 9,3 bilhões.
Esse rombo ocorreu em parte pela desvalorização da participação da Cosan na mineradora Vale e também por resultados operacionais mais fracos na Raízen.
Em janeiro de 2025, a empresa vendeu sua fatia de 4,05% na Vale por cerca de R$ 9 bilhões para reduzir o endividamento, mas a dívida líquida da Cosan ainda permanece em níveis elevados.
Investimentos em energia renovável
Na tentativa de diversificar ainda mais, a Cosan investiu pesado em etanol de segunda geração (E2G) por meio da Raízen, com aportes que somam cerca de R$ 9 bilhões.
Essa tecnologia utiliza resíduos agrícolas como palha e bagaço de cana, mas a rentabilidade tem sido desafiadora.
O próprio Ometto itiu recentemente que a empresa está “apanhando e pagando por isso”, destacando as dificuldades para obter retornos financeiros consistentes no segmento.
Estratégia de desinvestimento e ajustes
Para equilibrar as contas e garantir a sustentabilidade de longo prazo, Ometto anunciou um plano de desinvestimento.
Ele pretende vender algumas usinas de açúcar e etanol no Mato Grosso do Sul, além de avaliar a alienação de ativos considerados não estratégicos, como a refinaria e os postos de combustíveis da Raízen na Argentina e o porto de São Luís, no Maranhão.
Esses ajustes têm o objetivo de focar as operações em ativos mais rentáveis, que contribuam para a saúde financeira da empresa.
Críticas à política econômica
O empresário tem se posicionado de forma crítica em relação ao ambiente macroeconômico brasileiro.
Para ele, as taxas de juros elevadas, que atualmente figuram entre as mais altas do mundo, desestimulam investimentos produtivos.
Ele costuma afirmar que, em um ambiente de juros tão altos, muitos empresários preferem aplicar recursos financeiros em investimentos mais seguros, em vez de apostar em projetos de expansão e inovação.
Reconhecimento e influência
Rubens Ometto também exerce forte influência política e social.
Além de seu papel no agronegócio, o dono do império agrícola tem se dedicado a causas filantrópicas.
Em 2022, doou R$ 4 milhões à ONG Gerando Falcões, que atua no combate à fome e na transformação de comunidades vulneráveis.
Em 2024, Rubens Ometto foi agraciado com o Prêmio Ciccillo Matarazzo, concedido na Itália, em reconhecimento à sua contribuição para o fortalecimento do agronegócio e à preservação de suas raízes italianas.
O empresário continua a liderar seu império agrícola e a Cosan, buscando soluções que garantam a competitividade do agronegócio nacional e a sustentabilidade financeira do grupo.
E você, acredita que as decisões de Rubens Ometto vão impulsionar ainda mais o agronegócio brasileiro ou elas representam um risco para o futuro da Cosan? Compartilhe sua opinião nos comentários!
Interessante que apesar de possuir terras que equivalentes a doze cidades de São Paulo, em função do AGRO ainda existe pessoas no Brasil que não tem o que comer. O atual governo segue financiando o agro por meio de isenção e financiamento, pra que o grande produtor critique mesmo quando está recebendo vantagens. Depois pra parecer legal faz caridade.
Alimentar o povo carente não é responsabilidade dos empreendedores, mesmo que tenham grandes propriedades ou negócios. O wue se espera deles é que progridam e gerem emprego. Se ainda fazem caridade, otimo. Quem tem que criar condições para que todos prosperem é o governo com os impostos que todos pagamos, e não roubar descaradamente como fazem hoje.
Vdd, e palmas a vc pelo excelente e respaldado comentário no tocante a posição do **** **** acima…!
VOCE TEM TODA RAZÃO.
Não é a corrupção, não são os financiamentos para Venezuela, África etc, não são os roubos via Odebrecht, não é a lei Rouanet que financia uma classe artística depravada, não é uma classe política que possui remunerações astronômicas, não é narco que dita regras e financia inúmeras coisas, que são o mal deste país. E sim, um empresário como esse.
Empresário é um ser inescrupuloso, ambicioso, perverso, desumano, e sobretudo incompetente, que como eles dizem precisa do governo para viver.
Não é como eles dizem, como você diz
É sim tudo isso que você mencionou, não é só empresário não.
Sempre tem que ter um **** atrasa Brasil nos comentários kkk
José Ricardo, pelo que parece vc é um destes **** e Comunista, que apoia o **** de 9 dedos, que deveria estar na ****, pelos seus roubos e praticado vários crimes, o Lula.
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Nunca li tanta ****, é gente , brasileiro como você que estou tirando minha empresa do Brasil e levando para a Noruega. Gente como você merece o desemprego.
Acorda… Pare de ser manipulada por essa mentalidade insana… Use o cérebro….
Isenção de que ??? Financiamento com juros em condições ao do BNDS sendo assim empresários tem o a mesma taxa de juros, o agro não tem privilégios apesar de gerar Alimento e produto que opera mais 23% do PIB sozinho. Mas a destinação dos recursos arrecadados é função do governo. Lembrando que trabalhadores do agro tem característica que fomentam o desenvolvimento pessoal, como moradia subsidiada pelo empregador (nessa conta inclui água e energia).
Meu povo sofre por falta de conhecimento vai estudar um pouquinho as terras agrícolas do cara produzem cana para produção de etanol você vai comer etanol o povo vive só de ração? É por isso que esse país não sai da miséria o povo só pensa em comida e por causa da picanha estamos no buraco
sangue suga. Todos **** e um sangue suga..empresário não tem obrigação de sustentar onge nem pobres. O governo sim. O papel do empresário é criticar mesmo governos sangue suga e ****. Que é o mais tem no brasil
Só trabalharem
Verdade o pequeno sempre será pequeno
Em mundo de absurda desigualdade
O problema de empresas como a Cosan, é que seu CEO quer crescer a qualquer custo, esse é o erro. O crescimento real é o remanejamento na produção de lucros reais e redução nas despesas, e investimento e recursos humanos. Fazendo uma boa gestão com foco no humano/colaboradores, aumento da produtividade desde o menor setor só maior, redução de custo nas operações e aumento na produtividade, começa a dobrar dinheiro em caixa. Aí sim vem o resultado.
Uma empresa que dá para a mãe 6 meses de licença quando ganha um filho e vc diz que tem que ver o lado humano? Quer mais o que? Que pague pensão tbm ?
Mas isso ta na lei fii, não tá fazendo mais que a obrigação.
No Brasil, a legislação determina que a licença maternidade seja de, no mínimo, 120 dias, podendo ser estendida em alguns casos específicos.
Nada disso…investir no Brasil é dar murro em ponta de faca!
Que horror de resposta!
Precisar achar a origem do prejuízo e estancá-los, priorizar atividades mais lucrativas e não fazer doações aleatórias, se tiver que ajudar, ajude seus colaboradores.
pelo seu comentário mostra bem o tipo de pessoa que você é ,se você tá bem os os outros que se ****, cuidado geralmente pessoas como você não demora muito pra estar do lado de cá.
A inteligência é individual….!!!!
A verdade é DEUS…!!!
Pois torna se …proporciona à inteligência de cada qual de cada qual…!!!
4 milhões uma vergonha de doação
Se toda empresa fizesse assim o Brasil seria melhor pra todos, tá valendo sua boa ação, pior é Ratinho que tem muitas fazenda é não doa nada
Tipo de gente como vc merece viver com um salário mínimo é pagando aluguel nas favela do Rio.
Educaçao,educaçao,educaçao, so isso tirou as naçoes da **** ,para ter trabalho trabalho,trabalho e poder trabalhar.Assistencialismo e compra de voto,è terra de Nero pao e circo.