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O dragão asiático cedeu! Donald Trump venceu a China em guerra comercial?

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 13/05/2025 às 09:41
Donald Trump ao centro com Xi Jinping à direita e bandeiras dos EUA e China ao fundo, com a frase "China Cedeu!" em destaque

Acordo histórico entre EUA e China confirma vitória da estratégia de tarifas de Donald Trump e muda o cenário do comércio global

Em 12 de maio de 2025, o mundo presenciou um fato histórico: a China, até então resistente, finalmente sentou à mesa de negociação com os Estados Unidos e aceitou reduzir drasticamente as tarifas de importação para produtos americanos. O acontecimento marca um ponto de virada na guerra comercial iniciada por Donald Trump ainda em 2018 e que agora mostra resultados concretos.

Entenda como começou a guerra comercial entre EUA e China

Desde 2018, o então presidente americano Donald Trump assumiu uma postura dura frente às práticas comerciais da China. Ele acusava o país asiático de manipulação cambial, roubo de propriedade intelectual e barreiras tarifárias injustas contra produtos americanos.

Para conter isso, Trump implementou tarifas pesadas sobre produtos chineses, chegando a 145% sobre algumas categorias, com o objetivo de forçar a China a abrir seu mercado e respeitar regras comerciais mais equilibradas.

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Na época, muitos especialistas e veículos da grande mídia tacharam a estratégia de “protecionista” e “ameaça ao livre comércio“. No entanto, segundo a nova negociação, o tempo deu razão ao ex-presidente.

Assista a mais considerações de Josué Aragão à seguir:

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🧨CHINA SE RENDE À NEGOCIAÇÃO COM EUA, ACORDO MUDA JOGO COMERCIAL GLOBAL

China não resistiu à pressão e cedeu em 2025

Após anos de guerra tarifária, com fábricas chinesas fechando, empresas saindo do país e investidores migrando para mercados alternativos, a China não teve escolha senão negociar. O acordo firmado em Genebra, Suíça, prevê:

  • Redução das tarifas americanas sobre produtos chineses de 145% para 30%
  • Redução das tarifas chinesas sobre produtos americanos de 125% para 10%
  • Suspensão de barreiras não tarifárias pela China
  • Abertura gradual do mercado chinês para empresas dos EUA

Donald Trump, através de sua conta no X (ex-Twitter), comemorou a conquista dizendo que o acordo abrirá mercados, reduzirá preços de medicamentos, energia e alimentos, e ajudará a combater a inflação.

Impactos econômicos imediatos: mercados disparam

A reação dos mercados foi imediata. Os índices futuros americanos (Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq) dispararam mais de 2%, enquanto as bolsas asiáticas, especialmente Hong Kong, subiram acima de 3%. No Brasil, o Ibovespa e o dólar fecharam em alta, refletindo a euforia global diante do novo cenário.

Além disso, o JP Morgan revisou para cima a previsão de crescimento da China, que agora a a enxergar uma luz no fim do túnel após meses de retração econômica.

Quem perde e quem ganha com esse novo acordo

Embora tanto EUA quanto China saiam ganhando, países como o Brasil podem sair prejudicados, principalmente no setor agrícola e de commodities. Com a entrada facilitada dos produtos americanos na China, é provável que Pequim opte por importar dos Estados Unidos, que agora têm preços mais competitivos.

Portanto, o Brasil — que deveria aproveitar o momento para se posicionar comercialmente — segue alheio ao novo arranjo global, focando em alianças ideológicas com países como Rússia e China, conforme destacou a crítica no vídeo base deste conteúdo.

O legado de Trump: reindustrialização e nova ordem global

A vitória de Donald Trump nesta disputa vai além do comércio. Ela sinaliza o início de uma nova era para a indústria global. Enquanto o Ocidente reassume o protagonismo, países como Índia e Reino Unido seguem o exemplo americano, reforçando a indústria nacional e buscando menos dependência do dragão asiático.

A reindustrialização dos EUA, iniciada em 2017 e intensificada durante a presidência de Trump, inspira um movimento mundial, deixando claro que a globalização como conhecíamos está sendo reformulada.

O que o Brasil pode aprender com isso?

Se o Brasil continuar apostando em estratégias diplomáticas ultraadas e não se alinhar às mudanças no comércio global, corre o risco de ficar à margem da nova ordem econômica. A dependência da China como principal destino de exportações pode se tornar um problema, caso os chineses redirecionem suas compras para os Estados Unidos.

A pergunta que fica é: o Brasil terá coragem para romper com o modelo atual e apostar numa reindustrialização própria, como Trump propõe para os EUA?

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Paulo Nogueira

Eletrotécnica formado em umas das instituições de ensino técnico do país, o Instituto Federal Fluminense - IFF ( Antigo CEFET), atuei diversos anos na áreas de petróleo e gás offshore, energia e construção. Hoje com mais de 8 mil publicações em revistas e blogs online sobre o setor de energia, o foco é prover informações em tempo real do mercado de empregabilidade do Brasil, macro e micro economia e empreendedorismo. Para dúvidas, sugestões e correções, entre em contato no e-mail informe@clickpetroleoegclickpetroleoegas-br.diariodoriogrande.com.br. Vale lembrar que não aceitamos currículos neste contato.

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