Acordo histórico entre EUA e China confirma vitória da estratégia de tarifas de Donald Trump e muda o cenário do comércio global
Em 12 de maio de 2025, o mundo presenciou um fato histórico: a China, até então resistente, finalmente sentou à mesa de negociação com os Estados Unidos e aceitou reduzir drasticamente as tarifas de importação para produtos americanos. O acontecimento marca um ponto de virada na guerra comercial iniciada por Donald Trump ainda em 2018 e que agora mostra resultados concretos.
Entenda como começou a guerra comercial entre EUA e China
Desde 2018, o então presidente americano Donald Trump assumiu uma postura dura frente às práticas comerciais da China. Ele acusava o país asiático de manipulação cambial, roubo de propriedade intelectual e barreiras tarifárias injustas contra produtos americanos.
Para conter isso, Trump implementou tarifas pesadas sobre produtos chineses, chegando a 145% sobre algumas categorias, com o objetivo de forçar a China a abrir seu mercado e respeitar regras comerciais mais equilibradas.
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Na época, muitos especialistas e veículos da grande mídia tacharam a estratégia de “protecionista” e “ameaça ao livre comércio“. No entanto, segundo a nova negociação, o tempo deu razão ao ex-presidente.
Assista a mais considerações de Josué Aragão à seguir:
China não resistiu à pressão e cedeu em 2025
Após anos de guerra tarifária, com fábricas chinesas fechando, empresas saindo do país e investidores migrando para mercados alternativos, a China não teve escolha senão negociar. O acordo firmado em Genebra, Suíça, prevê:
- Redução das tarifas americanas sobre produtos chineses de 145% para 30%
- Redução das tarifas chinesas sobre produtos americanos de 125% para 10%
- Suspensão de barreiras não tarifárias pela China
- Abertura gradual do mercado chinês para empresas dos EUA
Donald Trump, através de sua conta no X (ex-Twitter), comemorou a conquista dizendo que o acordo abrirá mercados, reduzirá preços de medicamentos, energia e alimentos, e ajudará a combater a inflação.
Impactos econômicos imediatos: mercados disparam
A reação dos mercados foi imediata. Os índices futuros americanos (Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq) dispararam mais de 2%, enquanto as bolsas asiáticas, especialmente Hong Kong, subiram acima de 3%. No Brasil, o Ibovespa e o dólar fecharam em alta, refletindo a euforia global diante do novo cenário.
Além disso, o JP Morgan revisou para cima a previsão de crescimento da China, que agora a a enxergar uma luz no fim do túnel após meses de retração econômica.
Quem perde e quem ganha com esse novo acordo
Embora tanto EUA quanto China saiam ganhando, países como o Brasil podem sair prejudicados, principalmente no setor agrícola e de commodities. Com a entrada facilitada dos produtos americanos na China, é provável que Pequim opte por importar dos Estados Unidos, que agora têm preços mais competitivos.
Portanto, o Brasil — que deveria aproveitar o momento para se posicionar comercialmente — segue alheio ao novo arranjo global, focando em alianças ideológicas com países como Rússia e China, conforme destacou a crítica no vídeo base deste conteúdo.
O legado de Trump: reindustrialização e nova ordem global
A vitória de Donald Trump nesta disputa vai além do comércio. Ela sinaliza o início de uma nova era para a indústria global. Enquanto o Ocidente reassume o protagonismo, países como Índia e Reino Unido seguem o exemplo americano, reforçando a indústria nacional e buscando menos dependência do dragão asiático.
A reindustrialização dos EUA, iniciada em 2017 e intensificada durante a presidência de Trump, inspira um movimento mundial, deixando claro que a globalização como conhecíamos está sendo reformulada.
O que o Brasil pode aprender com isso?
Se o Brasil continuar apostando em estratégias diplomáticas ultraadas e não se alinhar às mudanças no comércio global, corre o risco de ficar à margem da nova ordem econômica. A dependência da China como principal destino de exportações pode se tornar um problema, caso os chineses redirecionem suas compras para os Estados Unidos.
A pergunta que fica é: o Brasil terá coragem para romper com o modelo atual e apostar numa reindustrialização própria, como Trump propõe para os EUA?