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O trabalho remoto está com os dias contados! Gigantes como Amazon e Google estão forçando o retorno ao presencial. Enquanto isso, as vagas híbridas ganham força e o mercado imobiliário explode com a ocupação de escritórios. Prepare-se para entender as novas regras de como as empresas estão moldando o futuro do trabalho e da produtividade!
Nos últimos anos, o modelo de trabalho remoto ganhou destaque, especialmente durante a pandemia de Covid-19.
Empresas e funcionários adaptaram-se a novas rotinas, explorando as vantagens e desafios do home office.
No entanto, recentes movimentos no mercado indicam uma tendência de retorno ao trabalho presencial, com diversas organizações reavaliando suas políticas de trabalho remoto.
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Esse movimento reflete tanto uma mudança na percepção dos empregadores quanto novas necessidades operacionais e estratégicas das empresas.
Empresas reavaliam o home office
O Nubank, por exemplo, implementou um modelo híbrido em que, a cada sete semanas de home office, os funcionários participam de uma semana de atividades presenciais no escritório.
Suzana Kubric, diretora de recursos humanos da empresa, destaca que essa abordagem visa atrair talentos diversificados e manter uma vantagem competitiva.
Essa estratégia tem refletido positivamente na percepção dos colaboradores; no Glassdoor, o Nubank mantém uma média de 4,4 estrelas, posicionando-se entre as instituições financeiras mais bem avaliadas.
Além disso, a empresa reforça que manter a flexibilidade no ambiente de trabalho pode ser um diferencial para a retenção de talentos.
Grandes corporações retornam ao presencial
Contrariando a tendência do trabalho remoto, gigantes como a Amazon determinaram o retorno obrigatório ao trabalho presencial em 2025.
Andy Jassy, CEO da empresa, comunicou aos funcionários que aqueles insatisfeitos com a medida poderiam buscar outras oportunidades.
A Dell anunciou que colaboradores em regime remoto não serão considerados para promoções ou novas posições, incentivando o retorno aos escritórios.
Essas informações foram reportadas pelo G1.
O Google também tem reforçado políticas mais rígidas para garantir que funcionários em mais tempo nos escritórios, com a justificativa de que a colaboração presencial melhora a inovação e a eficiência das equipes.
Mercado imobiliário corporativo em transformação
Dados da consultoria imobiliária JLL revelam uma redução na taxa de vacância de imóveis comerciais em São Paulo ao longo de 2024, aproximando-se dos níveis pré-pandemia.
No quarto trimestre de 2024, houve uma diminuição de 2,6 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.
Apesar do aumento na oferta de novos espaços, a baixa devolução de imóveis contribuiu para essa queda na vacância.
Consequentemente, o preço médio dos aluguéis subiu, alcançando R$ 311 por metro quadrado em áreas valorizadas da capital paulista. Esses dados foram destacados pelo G1.
Mudanças nas oportunidades de trabalho
Plataformas de recrutamento, como a Gupy, também registraram alterações nas modalidades de trabalho oferecidas.
Observou-se uma diminuição nas vagas para trabalho remoto, enquanto as oportunidades presenciais ou híbridas aumentaram.
Em 2024, as vagas híbridas, anteriormente pouco expressivas, superaram as remotas, transformando o panorama do mercado de trabalho.
Conforme reportado pelo G1, essa mudança reflete a adaptação das empresas às novas dinâmicas de trabalho.
Desafios e perspectivas do trabalho remoto
Durante a pandemia de 2020, o teletrabalho cresceu significativamente, permitindo a continuidade das atividades econômicas e redução de custos operacionais.
Funcionários relataram melhorias na qualidade de vida, economizando tempo e recursos com deslocamentos.
Uma pesquisa do IBGE indicou que profissionais em home office recebiam, em média, 2,7% a mais do que aqueles em regime presencial.
Porém, mesmo com esses benefícios, muitas empresas têm enfrentado dificuldades em manter o trabalho remoto sem impactar a colaboração e a produtividade.
A insegurança quanto à produtividade é um dos principais motivos para o abandono do teletrabalho.
Um estudo da Mercer Brasil, citado pelo G1, revelou que 76% dos 365 profissionais de RH entrevistados expressaram insegurança sobre a produtividade no sistema remoto.
Além disso, 66% mencionaram excesso de reuniões, 51% apontaram dificuldades em acompanhar iniciantes, 61% destacaram desafios na liderança e 52% consideraram a cultura organizacional um obstáculo.
Adaptações empresariais ao modelo híbrido
A agência de publicidade D’OM, que atende marcas como Continental Pneus e Pastilhas Valda, substituiu o regime 100% remoto por uma política híbrida.
Os funcionários trabalham de casa nas manhãs de segunda a quinta-feira e se reúnem presencialmente à tarde.
Às sextas-feiras, o trabalho é totalmente remoto.
Mario D’Andrea, CEO e sócio fundador, acredita que a integração presencial é essencial para a geração de ideias e melhoria da produtividade.
Essas informações foram compartilhadas pelo G1.
Expansão e ocupação de espaços comerciais
O aumento da ocupação de escritórios também se deve à chegada de empresas estrangeiras e à expansão de negócios que necessitam de espaços maiores para acomodar novos funcionários, conforme explica Rafael Calvo, diretor da JLL.
Nos últimos dois anos, a equipe da agência de D’Andrea cresceu de três para 20 colaboradores, exigindo a mudança para um espaço físico mais amplo e bem localizado.
De acordo com o G1, a Conta Simples, plataforma de gestão e cartões corporativos, também optou por um novo escritório após receber um aporte significativo em janeiro de 2024.
Essa reconfiguração do ambiente de trabalho mostra que, mesmo diante dos avanços tecnológicos que permitem o home office, muitas empresas ainda enxergam valor na interação presencial.
