Um império do varejo que nasceu em uma loja minúscula de tecidos, mas cresceu com ousadia, réplica da Estátua da Liberdade, fachada inspirada na Casa Branca e um dono que virou símbolo da própria marca em todo o Brasil.
De uma loja de apenas 45 metros quadrados em Brusque, Santa Catarina, nasceu uma das maiores potências do varejo brasileiro.
Fundada em 1986 por Luciano Hang e Vanderlei de Limas, a Havan começou vendendo tecidos e se tornou, ao longo das décadas, um símbolo de expansão agressiva e identidade visual marcante no comércio nacional.
O nome “Havan” surgiu da união das iniciais dos dois fundadores: “Ha” de Hang e “Van” de Vanderlei.
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Apesar da origem simples, o empreendimento chamou atenção por abrir as portas todos os dias da semana, algo raro na época.
Essa decisão estratégica ajudou a empresa a conquistar espaço rapidamente no mercado local.
Crescimento rápido e aposta em inovação visual
Poucos anos depois da inauguração, em 1989, o aumento da clientela motivou a mudança da loja para uma nova sede na rodovia Antônio Heil, também em Brusque.
O verdadeiro divisor de águas, no entanto, viria com a viagem de Luciano Hang aos Estados Unidos em 1994.
Inspirado na imponência da Casa Branca, ele decidiu reformular toda a fachada da loja com colunas brancas e uma arquitetura imponente, conferindo ao negócio uma estética inédita no Brasil.
Em 1995, a instalação de uma réplica da Estátua da Liberdade em frente à loja consolidou a identidade visual da marca, que hoje é uma de suas principais características.
A estátua virou símbolo do espírito “livre” e empreendedor que Hang queria associar à Havan.
De loja local à rede nacional
A primeira filial da Havan fora de Brusque foi aberta em Curitiba, no Paraná, em 1995.
O que começou com tecidos logo se transformou em uma loja de departamentos completa, vendendo eletrônicos, eletrodomésticos, roupas, brinquedos, itens para casa e decoração.
A ampliação do portfólio foi essencial para a fidelização dos consumidores e a penetração da marca em diferentes regiões do país.
Com visão futurista, a Havan lançou sua operação de e-commerce em 2003, muito antes de muitas redes concorrentes entrarem no ambiente digital.
Apostar no comércio eletrônico foi mais um o que ajudou a empresa a expandir seu alcance e modernizar sua operação.
A base logística por trás da expansão
Outro marco significativo foi a construção do gigantesco centro de distribuição em Barra Velha, Santa Catarina, em 2010.
Com mais de 200 mil m² de área construída, o espaço é considerado um dos centros logísticos mais modernos da América Latina.
Funcionando 24 horas por dia, ele é responsável por abastecer todas as megalojas da Havan no Brasil.
A estrutura robusta permite que a empresa mantenha um alto nível de reposição e eficiência logística, atendendo a demandas sazonais e picos de vendas, como a Black Friday e datas comemorativas.
Alcance nacional e faturamento bilionário
Em 2021, a Havan comemorou 35 anos de história com números impressionantes.
A empresa alcançou um faturamento de R$ 13 bilhões, contando com 168 megalojas espalhadas por 21 estados e o Distrito Federal, empregando mais de 22 mil pessoas.
A expansão continuou nos anos seguintes.
Segundo dados mais recentes, até 2022, a rede alcançou 174 unidades físicas em 23 estados, consolidando sua presença nacional e tornando-se uma das maiores varejistas do país.
A padronização das lojas e a experiência visual replicável em diferentes regiões foram pilares fundamentais dessa conquista.
O empresário por trás da vitrine
Luciano Hang, o nome mais associado à Havan, nasceu em Brusque em 11 de outubro de 1962, em uma família de trabalhadores da indústria têxtil.
Formou-se em processamento de dados pela Universidade Regional de Blumenau (FURB) e começou a trabalhar ainda na adolescência.
Aos 17 anos, ingressou na Fábrica de Tecidos Carlos Renaux e, apenas quatro anos depois, adquiriu a Tecelagem Santa Cruz.
O espírito empreendedor precoce e a disposição para assumir riscos foram elementos essenciais em sua trajetória.
De acordo com a revista Forbes, em 2023, Hang foi listado como o 15.º empresário mais rico do Brasil, com um patrimônio estimado em US$ 3,2 bilhões.
Além de empresário, Hang ganhou destaque por seu posicionamento político e sua forte presença nas redes sociais, o que ampliou sua exposição pública — nem sempre sem controvérsias.
Estratégias de marketing e imagem pública
A Havan também chama atenção pelo marketing arrojado.
Além de manter a Estátua da Liberdade como símbolo em frente às lojas, a empresa investe em comerciais que têm Luciano Hang como protagonista, usando seu visual marcante e seu jeito entusiasmado como ferramentas publicitárias.
A figura de Hang se tornou parte da identidade da marca, algo raro no varejo, onde geralmente os donos mantêm uma postura mais discreta.
Essa estratégia reforçou a identificação do público com a Havan, mas também gerou críticas e boicotes de grupos que discordam do empresário.
Ainda assim, a empresa continua expandindo e mantendo um alto grau de fidelidade com seu público.
O que esperar do futuro da Havan?
A Havan vem sinalizando novos investimentos em energia limpa e iniciativas ESG (ambientais, sociais e de governança), especialmente após pressões do mercado e de consumidores conscientes.
Em 2023, a rede anunciou a instalação de sistemas de energia solar em dezenas de unidades, como parte do compromisso com práticas mais sustentáveis.
Além disso, a empresa estuda ampliar sua atuação internacional e diversificar ainda mais seus canais de venda, incluindo marketplaces e plataformas de tecnologia própria.
Um império construído com identidade e ousadia
A história da Havan mostra como uma visão estratégica, combinada com coragem para inovar, pode transformar um pequeno negócio em uma potência nacional.
A trajetória de Luciano Hang, recheada de decisões polêmicas e apostas ousadas, é o retrato de um empreendedor que moldou a empresa à sua imagem — tanto em arquitetura quanto em posicionamento de mercado.
Hoje, a Havan não é apenas uma rede de lojas, mas um símbolo de como o varejo brasileiro pode se reinventar com identidade própria.
E você, acredita que a imagem forte de um dono pode ajudar ou atrapalhar uma marca no longo prazo?
Trabalho trabalho trabalho
Está certo, os olhos do dono que engorda o ****, nota dez pro Hang, quanto as suas ideologias isso não interessa para os seus negócios empresariais e comerciais; qualquer oposição nesse sentido, é pura inveja, opinião não se juga, se respeita.
irável!!!