Navio mais caro do mundo, USS Gerald R. Ford quase naufragou em testes: porta-aviões nuclear da marinha dos EUA custou US$ 13 bilhões e redefiniu o setor de navio militar moderno.
O USS Gerald R. Ford é o navio mais caro do mundo, com um custo estimado de US$ 13 bilhões. Equipado com tecnologia de ponta, esse porta-aviões nuclear da Marinha dos EUA representa o ápice da engenharia naval moderna. Capaz de lançar caças a cada 25 segundos, ele redefine o conceito de superioridade marítima. No entanto, o navio militar moderno também enfrentou sérios desafios, especialmente durante seus primeiros testes de mar, que quase comprometeram sua funcionalidade e reputação. Revelado também: O submarino mais poderoso do mundo pode destruir cidades inteiras a até 11.300 km de distância — mas custou tanto que seu próprio país cortou a produção pela metade
Um marco na engenharia naval: o USS Gerald R. Ford – o colossal porta-aviões nuclear da marinha dos EUA
Liderando uma nova classe de porta-aviões, o USS Gerald R. Ford (CVN-78) foi comissionado em 2017. Com 333 metros de comprimento e mais de 100 mil toneladas de deslocamento, é o maior navio de guerra do planeta. Ele foi projetado para substituir os navios da classe Nimitz, oferecendo maior eficiência e menor dependência de tripulação humana.
A construção foi realizada pela Huntington Ingalls Industries, no porto de Newport News, Virgínia. O navio possui dois reatores nucleares A1B, que fornecem energia suficiente para operar continuamente por 25 anos sem reabastecimento. Além disso, sua tripulação é cerca de 600 pessoas menor que a de seus predecessores, refletindo ganhos significativos em automação.
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Inovações tecnológicas que definem um navio militar moderno
O porta-aviões nuclear USS Gerald R. Ford incorpora várias inovações tecnológicas, como o EMALS (Electromagnetic Aircraft Launch System), que substitui as tradicionais catapultas a vapor. Essa tecnologia permite lançamentos mais suaves e frequentes, com intervalo de apenas 25 segundos entre um caça e outro.
O navio também conta com o sistema AAG (Advanced Arresting Gear), que torna a recuperação de aeronaves mais segura e eficiente. Outra inovação é o uso dos elevadores de armas eletromagnéticos, que permitem a movimentação mais rápida e segura de munições entre os compartimentos internos e o convés.
Combinadas, essas tecnologias tornam o Gerald R. Ford um navio militar moderno, preparado para operações do presente e do futuro. O porta-aviões dos EUA também está equipado com radares de banda dupla, que oferecem capacidade superior de detecção de alvos e ameaças.
Testes turbulentos: quando o navio mais caro do mundo quase naufragou
Apesar do avanço tecnológico, o USS Gerald R. Ford enfrentou graves desafios durante sua fase de testes. Em 2021, participou dos “shock trials”, testes com explosões submarinas simuladas para verificar a resistência estrutural do navio. Em uma dessas detonações, o impacto chegou a registrar um tremor de magnitude 3,9 na escala Richter.
Os testes revelaram problemas nos sistemas de lançamento e recuperação de aeronaves, bem como nos elevadores de armas. Houve ocasiões em que o EMALS apresentou falhas graves, impedindo lançamentos por vários dias. Esses contratempos aumentaram os custos de manutenção e atrasaram a entrada em serviço pleno do navio.
Capacidade operacional e presença estratégica da Marinha dos EUA
Apesar dos contratempos, o USS Gerald R. Ford agora cumpre um papel essencial na estratégia global da Marinha dos EUA. Em 2023, foi enviado ao Mediterrâneo Oriental como parte da resposta americana a tensões no Oriente Médio, demonstrando sua importância como instrumento de dissuasão e projeção de poder.
O navio é capaz de transportar mais de 75 aeronaves, incluindo caças F/A-18 Super Hornet, aviões de alerta antecipado E-2D Hawkeye e drones MQ-25 Stingray. Com uma tripulação de cerca de 4.600 pessoas, atua como uma base aérea flutuante, com capacidade de combate autônoma por meses.
Sua presença em regiões estratégicas como o Indo-Pacífico reforça o papel dominante dos EUA em águas internacionais, contribuindo para a estabilidade e segurança global.
Comparativo com outras embarcações de guerra
Comparado a outros navios de guerra, o Gerald R. Ford está em um patamar à parte. Navios como o chinês Liaoning ou o indiano Vikramaditya têm capacidade limitada, menor autonomia e dependem de tecnologias convencionais. O reator nuclear A1B do Gerald R. Ford fornece energia suficiente para sistemas de armas futuros, como lasers e canhões eletromagnéticos.
Essa preparação para o futuro garante que o navio mantenha sua relevância operacional por décadas. Além disso, seu projeto modular permite atualizações constantes sem necessidade de grandes reformas estruturais.
Custos, críticas e aprendizados com o USS Gerald R. Ford
O alto custo de US$ 13 bilhões gerou críticas quanto à eficiência do investimento. Os problemas técnicos iniciais e atrasos reforçaram o ceticismo. No entanto, especialistas argumentam que os desafios enfrentados no Gerald R. Ford permitirão melhorias nos próximos navios da mesma classe, como o USS John F. Kennedy (CVN-79) e o USS Enterprise (CVN-80).
O aprendizado acumulado também fortalece a base industrial de defesa dos EUA, garantindo que futuras embarcações sejam mais eficientes e sustentáveis. Além disso, o navio simboliza o compromisso americano com a dominação marítima e a proteção dos interesses globais.
Um gigante dos mares pronto para o futuro
O USS Gerald R. Ford é mais do que o navio mais caro do mundo. Ele é a representação do futuro da guerra naval. Mesmo com falhas nos testes iniciais, consolidou-se como um porta-aviões nuclear indispensável para a estratégia de defesa americana.
Equipado com tecnologia avançada, capacidade operacional sem precedentes e potencial para evoluir, o Gerald R. Ford simboliza o poder e a inovação da Marinha dos EUA. Em um mundo de ameaças constantes e disputa por influência geopolítica, o navio militar moderno mais imponente do planeta segue como um pilar da supremacia naval americana.
Com essa combinação de força, inteligência e presença estratégica, o Gerald R. Ford não apenas cumpre seu papel militar, mas redefine o que se espera de uma embarcação de guerra no século XXI.
Nos próximos anos, a classe Gerald R. Ford deve economizar mais de US$ 4 bilhões em custos operacionais comparada à classe anterior, segundo o Escritório de Orçamento do Congresso dos EUA (CBO). Esse dado reforça o impacto duradouro da inovação no cenário de defesa global.
Com a tecnologia atual dos mísseis hipersonicos, acho que se torna uma presa fácil!!
Até que não custou muito, o roubo no INSS foi de US$ 20 bilhões, o Brasil sabe roubar mais…..
Acho melhor atualizar as suas notícias… Estão bem fora da realidade
Ainda mais quando se tem um governo que virou as costas quando descobriu….
Fico imensamente feliz com essa notícia tão maravilhosa. É tão linda a capacidade do ser humano para destruir tudo ao seu redor, milhões de pessoas fulminadas numa fração de segundo, aqueles cogumelos atômicos deslumbrantes iluminando os céus. Igualzinho ao filme Doutor Fantástico.
Felizmente existem essas poderosas armas de guerra, para combater os loucos insanos que estão no poder em países que desrespeitam a humanidade, quais sejam: Rússia, Coréia do Norte, e os países terroristas do oriente médio.