Contrariando o que muitos pensam, não são os Estados Unidos nem a Itália que lideram o turismo global. A França se destaca como o país mais visitado do mundo, atraindo 100 milhões de turistas em 2023, principalmente por sua cultura e gastronomia.
Muitos poderiam supor que os Estados Unidos ou a Itália seriam o país mais visitado do mundo. No entanto, dados recentes e históricos confirmam a liderança da França, que em 2023 acolheu 100 milhões de turistas internacionais. Este sucesso é amplamente impulsionado por uma cultura fascinante e uma gastronomia de renome mundial.
A França, uma nação europeia celebrada por sua rica herança cultural e excelência gastronômica, reafirma consistentemente sua posição como o destino turístico mais procurado do planeta. Em 2023, o país recebeu a impressionante marca de 100 milhões de turistas internacionais, um testemunho de seu apelo duradouro.
Os pilares da inabalável liderança sa no turismo mundial há mais de três décadas
Por mais de 30 anos, a França tem mantido a distinção de ser o país mais visitado do mundo. Essa longevidade notável resulta de um apelo consistente e investimento estratégico. O setor de viagens e turismo é vital para a economia sa, contribuindo com cerca de 9-10% do PIB em anos pré-pandemia e gerando receitas internacionais de €71 bilhões em 2024, além de mais de 2 milhões de empregos. Um forte mercado de turismo doméstico, com 87% dos ses optando por férias no próprio país, também sustenta a qualidade da infraestrutura turística.
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Monumentos icônicos, museus de classe mundial e a vibrante diversidade regional sa
A riqueza cultural sa é um ímã turístico. Paris, com mais de 30 milhões de visitantes anuais, abriga ícones como a Torre Eiffel (6,2 milhões de visitantes), o Museu do Louvre (cerca de 8 milhões) e a recém-reaberta Catedral de Notre-Dame (que atraía 13 milhões antes do incêndio). O Palácio de Versalhes recebe 7,7 milhões de visitantes. Além da capital, destacam-se o Mont Saint-Michel na Normandia, os Castelos do Vale do Loire e Avignon. A França possui 49 Sítios do Patrimônio Mundial da UNESCO.
As vibrantes culturas regionais, da Riviera sa à Alsácia, e grandes eventos como o Festival de Cannes e o Tour de , diversificam ainda mais o apelo.
A gastronomia como patrimônio da humanidade e uma atração irresistível
A gastronomia sa é celebrada globalmente, sendo reconhecida pela UNESCO como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade em 2010. Cada região ostenta especialidades únicas, como as crêpes da Bretanha, o ratatouille da Provença e o boeuf bourguignon da Borgonha. Ícones como baguetes, croissants e uma vasta gama de queijos (Brie, Camembert, Roquefort) são apreciados mundialmente.
A França é também um dos produtores de vinho mais famosos, com regiões icônicas como Bordeaux, Borgonha e Champagne, onde o conceito de “terroir” é central. A harmonização entre comida e vinho é parte integral da experiência, e o enoturismo é um segmento significativo. Tudo isso compõe o “art de vivre” (arte de viver) francês.
A França na arena global do turismo, um comparativo com outros gigantes como Estados Unidos e Itália
Dados da Organização Mundial do Turismo (OMT) para 2023 confirmam a França como líder em chegadas internacionais (100 milhões), seguida pela Espanha (85,17 milhões), Estados Unidos (66,48 milhões) e Itália (57,25 milhões). Embora os EUA liderem em receitas turísticas ($189,1 bilhões em 2023), a França atrai o maior volume de pessoas. Sua localização estratégica na Europa e um apelo que combina cultura, gastronomia e “art de vivre” são vantagens distintivas.
Tendências atuais que moldam o futuro do turismo na França, o país mais visitado do mundo
O turismo francês continua a evoluir. Grandes eventos, como as Olimpíadas de Paris 2024 e a reabertura da Catedral de Notre-Dame em dezembro de 2024, impulsionam o interesse. Há um crescimento notável em segmentos especializados como turismo de luxo (projetado para $53,6 bilhões até 2030), turismo de aventura e ecoturismo, incluindo o cicloturismo. A transformação digital é evidente, com reservas online representando uma parcela crescente da receita. Os mercados asiáticos (China, Japão, Índia) mostram forte recuperação, juntando-se aos tradicionais emissores norte-europeus e americanos.