O maior cruzador de batalha do mundo está de volta! Após 25 anos, a Rússia reativa o Almirante Nakhimov, agora equipado com mísseis hipersônicos e tecnologia de ponta. Com seu reator nuclear operacional, este colosso naval promete mudar o equilíbrio de forças nos oceanos.
Em uma era em que a supremacia naval define o poderio militar das nações, a Rússia surpreende o mundo ao ressuscitar uma de suas mais formidáveis máquinas de guerra.
Após um quarto de século em manutenção, o imponente cruzador de batalha Almirante Nakhimov está prestes a cortar as águas novamente, trazendo consigo um arsenal capaz de redefinir o equilíbrio de forças nos oceanos.
Mas o que motivou Moscou a investir na revitalização deste colosso dos mares? Quais são as verdadeiras capacidades desta embarcação que, outrora, era o orgulho da frota soviética?
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O retorno triunfal do Almirante Nakhimov
O Almirante Nakhimov, um dos quatro cruzadores de batalha da classe Kirov construídos pela União Soviética na década de 1980, sempre foi sinônimo de poder e imponência.
Com um deslocamento de 28.000 toneladas, supera em tamanho os destróieres norte-americanos da classe Arleigh Burke e qualquer outro navio de combate de superfície.
Além disso, destaca-se por ser um dos únicos navios de combate de superfície a utilizar propulsão nuclear, permitindo-lhe manter altas velocidades e operar sistemas de armamentos e sensores de alto consumo energético por períodos prolongados.
Após um longo período de modernização iniciado em 1999, o Almirante Nakhimov teve seus dois reatores nucleares reativados recentemente.
O primeiro foi colocado em funcionamento no final de janeiro, e o segundo em 2 de fevereiro de 2025, conforme relatado por fontes da indústria de defesa russa.
Esta reativação confirma que a planta de energia nuclear do navio está totalmente funcional, preparando-o para retornar ao mar ainda neste verão.
Modernização: uma fortaleza flutuante
A modernização do Almirante Nakhimov transformou-o em uma verdadeira fortaleza flutuante, equipada com as mais recentes tecnologias navais russas.
As principais atualizações incluem a instalação de até 60 mísseis antinavio hipersônicos Zircon, mísseis de cruzeiro Kalibr e uma variante naval do sistema de defesa aérea S-400.
Este formidável arsenal, combinado com sensores atualizados e sistemas de guerra eletrônica, posiciona o Almirante Nakhimov como um dos navios de guerra mais poderosos do mundo.
Implicações estratégicas: por que ressuscitar um gigante?
A decisão de investir na revitalização do Almirante Nakhimov, após 25 anos, reflete os objetivos estratégicos da Rússia. Apesar de sua idade, a classe Kirov continua sendo uma das mais poderosas já construídas.
A modernização garante que o navio possa participar efetivamente de operações navais modernas, servindo como uma plataforma móvel para uma gama devastadora de armas.
Economicamente, renovar uma embarcação existente é mais viável do que construir uma nova do zero. Isso permite à Rússia implantar um navio de guerra estrategicamente importante a um custo menor.
O retorno do Almirante Nakhimov ampliará significativamente as capacidades da Frota do Norte, estendendo o alcance da Rússia até o Ártico e além, simbolizando o compromisso do país em manter seu poder naval diante das crescentes tensões globais.
Desafios e perspectivas futuras
Embora o retorno do Almirante Nakhimov seja um marco, a Rússia enfrenta desafios significativos em sua indústria naval.
Nos últimos 15 anos, o país tentou modernizar sua marinha, desenvolvendo tecnologias avançadas, incluindo submarinos nucleares da classe Severodvinsk e mísseis hipersônicos Zircon.
No entanto, a invasão da Ucrânia em 2022 interrompeu esses esforços devido a desafios econômicos e logísticos, redirecionando recursos para o conflito terrestre. A construção naval tem sido lenta, e muitos projetos sofrem atrasos.
A guerra exacerbou esses problemas, afetando até mesmo as joias da marinha russa, como o porta-aviões Almirante Kuznetsov e o submarino nuclear Khabarovsk.
A falta de investimento e os crescentes obstáculos econômicos ameaçam o futuro da frota russa, que pode enfrentar um retrocesso histórico semelhante ao vivido após o colapso da União Soviética.
Apesar disso, a modernização bem-sucedida do Almirante Nakhimov demonstra a capacidade da Rússia de revitalizar ativos estratégicos, servindo como um poderoso lembrete de seu compromisso em manter uma presença naval significativa.
O Almirante Nakhimov e o futuro da marinha russa
O retorno do Almirante Nakhimov ao serviço ativo representa mais do que a reativação de um navio de guerra; simboliza a resiliência e a determinação da Rússia em manter sua influência nos mares.
Enquanto o mundo observa, resta a pergunta: como as potências globais responderão a este renascimento naval russo? Estaremos à beira de uma nova corrida armamentista nos oceanos? Somente o tempo dirá, mas uma coisa é certa: o Almirante Nakhimov navegará novamente, e sua sombra será sentida em águas internacionais.
É só uma peça de museu a ser afundada.
Esse navio de guerra gigantesco mostra a capacidade e força militar naval Russa , que apesar de sancionada ao máximo, demonstra capacidades inalcançáveis pelos seus adversários falidos do ocidente.
A pergunta que não quer calar: qual seria o papel desse navio se ele não tiver um esquadrão de apoio nem um PA como elemento de dissuasão contra ataques aéreos?