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O Superior Tribunal Militar (STM) condenou Militares por desvios de alimentos!

Escrito por Sara Aquino
Publicado em 09/03/2025 às 09:57
Policiais são condenados por desvios de alimentos no Colégio Militar do Recife. Capitão e sargentos recebem penas de reclusão e exclusão.
Foto: IA

Policiais são condenados por desvios de alimentos no Colégio Militar do Recife! Capitão e sargentos recebem penas de reclusão e exclusão.

O Superior Tribunal Militar (STM) condenou um capitão, três sargentos, dois cabos e um soldado do Exército Brasileiro por envolvimento em um esquema de desvios de alimentos no Colégio Militar do Recife (CMR).

Desde 2016, o grupo furtava alimentos, incluindo pelo menos 150 quilos de carne.

As penas variam entre cinco e sete anos de reclusão. O STM excluiu todos os envolvidos das Forças Armadas, exceto o capitão.

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Investigação revela esquema dos desvios de alimentos

O esquema veio à tona em agosto de 2019, quando um cabo filmou a transferência de caixas de carne e outros alimentos do rancho do colégio para viaturas militares e veículos particulares.

A gravação levou à abertura de uma investigação detalhada, culminando na formalização da denúncia em 2020.

Segundo o Ministério Público Militar (MPM), o capitão João Martins Gomes Neto, chefe do Setor de Aprovisionamento do CMR, liderava o esquema.

Os sargentos envolvidos cooptavam e ameaçavam subordinados para garantir a participação no esquema.

Um cabo manipulava os registros no sistema de controle de estoque (Siscofis) para reduzir artificialmente a quantidade de alimentos armazenados.

O grupo chamava a operação de desvio de produtos de “Dia dos Dez Mirréis”.

Retiravam os itens da câmara frigorífica após o expediente, embalavam-nos em sacos pretos ou caixas e os transportavam sem levantar suspeitas.

Ameaças e coação

Os superiores ameaçavam e coagiam militares que se recusavam a participar do esquema.

A investigação apontou de fato um prejuízo de R$ 69.533,08, decorrente das discrepâncias entre os registros contábeis e o estoque físico de alimentos.

Por isso nutricionista do colégio percebeu a ausência de aproximadamente 150 quilos de carne e relatou o ocorrido ao comando da unidade.

Após a denúncia interna, aumentaram as ameaças contra testemunhas. Um cabo afirmou que dois sargentos o alertaram a não relatar os desvios, sob pena de represálias.

Processo e decisão judicial sobre os desvios de alimentos

Inicialmente, a Justiça Militar da União no Recife absolveu os envolvidos por falta de provas.

O Conselho Especial de Justiça argumentou que não existiam evidências concretas de uma organização criminosa nem de ameaças e coação.

Porém, o Ministério Público Militar recorreu ao STM, que reformou a decisão e condenou todos os réus por peculato e outros delitos.

Penas aplicadas pelos desvios de alimentos:

Capitão João Martins Gomes Neto: 7 anos, 2 meses e 12 dias de reclusão.

2º Sargento Ronaldo Silva dos Santos: 7 anos, 2 meses e 12 dias de reclusão.

1º Sargento Nilson de França Silva: 5 anos, 4 meses e 24 dias de reclusão.

2º Sargento Adalberto Bartolomeu Corrêa Silva: 5 anos, 4 meses e 24 dias de reclusão.

Cabo Rodrigo José de Melo Nascimento: 5 anos, 4 meses e 24 dias de reclusão.

Cabo Thiago Duarte Rodrigues de Sena: 5 anos, 4 meses e 24 dias de reclusão.

Soldado Gabriel Augusto de Lima: 5 anos, 4 meses e 24 dias de reclusão.

Então STM excluiu todos os réus das Forças Armadas, exceto o capitão.

Ele ainda pode responder a um processo para perda de posto e patente, por indignidade e incompatibilidade com o oficialato.

Repercussão e consequências

A condenação reforça a necessidade de mecanismos de controle mais eficazes para evitar a corrupção nas instituições militares.

O caso também alerta para a impunidade que, por vezes, prevalece em instâncias inferiores, mas que, ao ser revisada pelo STM, resultou na responsabilização dos envolvidos.

Por isso decisão do STM demonstra o compromisso da Justiça Militar com a transparência e o combate à corrupção dentro das Forças Armadas.

Então o caso destaca a importância das denúncias internas e das investigações para coibir práticas ilícitas no meio militar.

Diante da gravidade dos fatos, espera-se que essa condenação sirva de exemplo para prevenir novos desvios e irregularidades nas instituições públicas, certamente garantindo a integridade e a transparência na istração de recursos destinados às Forças Armadas do Brasil.

G1

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Dercival José de Almeida
Dercival José de Almeida
10/03/2025 08:10

Fake News, vocês publicam a notícia informando que eram da polícia e a seguir que são militares do exército, instituições totalmente diferentes, e assim que o jornalismo brasileiro perde a credibilidade a cada dia

Júlio Cesar Gomes
Júlio Cesar Gomes
10/03/2025 09:17

Reportagem confusa, na manchete eram policiais e na descrição são militares do exército!

Flávio
Flávio
10/03/2025 10:46

Acho injusto não excluir o capitão das forças armadas também.

Aguinelio Ferreira de Menezes
Aguinelio Ferreira de Menezes
Em resposta a  Flávio
10/03/2025 12:57

Haverá um segundo julgamento para o capitão!

Dps
Dps
Em resposta a  Flávio
10/03/2025 17:56

Ele que deveria, pois ele que deve ter forçado os demais fazer o serviço sujo, e os demais com medo de perder seus postos, no.exercito onde servir, o tenente da cozinha botava as compras no carro dele e levava pra casa, ninguém suspeitava pq os que estavam de serviço não vasculhavam dentro do carro, só o porta mala. É uma sujeira em todos os lugares!

Sara Aquino

Farmacêutica Generalista e Redatora. Escrevo sobre Empregos, Cursos, Ciência, Tecnologia e Energia. Apaixonada por leitura, escrita e música.

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