Novo estudo revela que as condições geológicas no Estreito de Gibraltar são bem mais complicadas do que se pensava, tornando a perfuração um verdadeiro quebra-cabeça para os engenheiros. A obra, que prometia revolucionar a conexão entre os continentes com um túnel de 38 quilômetros, pode sofrer atrasos de até 10 anos, frustrando a expectativa de conclusão antes da Copa do Mundo de 2030.
O túnel subaquático que conectaria a África à Europa, um dos projetos mais ousados da engenharia moderna, acaba de encarar mais um obstáculo. A ideia de ligar Marrocos à Espanha por uma agem de 38 quilômetros sob o Estreito de Gibraltar parecia estar finalmente saindo do papel, mas dificuldades geológicas inesperadas podem empurrar sua conclusão para 2040.
Esse sonho de longa data já ou por diversas fases, mas foi apenas recentemente que os estudos começaram a avançar de verdade. Agora, no entanto, os pesquisadores descobriram que o terreno é mais traiçoeiro do que se imaginava, o que adiciona ainda mais desafios à já complicada execução da obra.
Um sonho centenário de conexão entre Europa e África
A vontade de criar uma ligação entre a Espanha e o Marrocos não é de hoje. Desde 1869, engenheiros e visionários vêm propondo soluções para encurtar essa distância. Primeiro, cogitaram pontes, depois túneis ferroviários. Foi só na década de 1980 que os dois países am um acordo formal para estudar seriamente a viabilidade desse projeto.
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O plano atual aposta num túnel subaquático, que mergulharia até 475 metros abaixo do nível do mar e conectaria Punta Paloma, na Espanha, a Malabata, no Marrocos.
Cruzar o Estreito de Gibraltar não é brincadeira. A região tem um solo instável e correntes marítimas que não facilitam a vida de ninguém. Para evitar surpresas desagradáveis, foram alugados sismômetros de fundo marinho por US$496.709,43 para estudar o comportamento do solo e definir a melhor estratégia de perfuração.
O novo obstáculo que pode atrasar a construção
Os mais otimistas esperavam que o túnel estivesse pronto até a Copa do Mundo de 2030, evento que Espanha, Marrocos e Portugal irão coorganizar. Mas, como nem tudo sai como planejado, estudos recentes indicam que o Limiar Camarinal, uma agem rasa entre a Península Ibérica e a África, tem um solo muito mais complicado do que os especialistas previam.
Resultado? A perfuração pode se tornar um verdadeiro pesadelo, exigindo mais tempo, mais dinheiro e mais tecnologia para ser concluída. Com isso, a obra pode ficar pronta só em 2040.
A notícia caiu como um balde de água fria nos entusiastas do projeto. Além da frustração com o atraso, há um problema ainda maior: os custos podem disparar. Se a perfuração for realmente tão complicada quanto dizem, será necessário investir em soluções de engenharia mais sofisticadas, o que significa mais gastos e, claro, mais tempo.
O Ministro dos Transportes da Espanha, Oscar Puente, reconheceu que a situação é delicada, mas evitou dar detalhes sobre quais serão os próximos os para contornar esse problema.
O futuro do túnel e os próximos os
Para tentar salvar o projeto, o governo espanhol chamou a Herrenknecht Iberia, uma empresa especializada em escavação subterrânea, para analisar a viabilidade da obra. Algumas possibilidades estão sendo consideradas, como mudar um pouco o trajeto para evitar a área mais instável ou reforçar o solo para permitir a perfuração com mais segurança.
Apesar dos obstáculos, o túnel entre a Espanha e o Marrocos pode transformar a economia e o turismo na região. Imagine a facilidade de transporte de mercadorias e o aumento na circulação de pessoas entre os dois continentes? Esse projeto tem potencial para ser um dos principais corredores comerciais entre a Europa e a África, impulsionando o desenvolvimento de ambos os lados.
Mas grade mentira
Que ]roblema no solo que nada!
A realização desta obra potencializará a imigração para o continente europeu, daí os governantes estarem receosos da obra neste momento.
Falem a verdade!