O último dos 4 navios tanque contratado pela Petrobras, realiza primeira operação no pré-sal da Bacia de Santos

Navio tanque Eagle os realiza primeira operação pela Petrobras realizada no campo de Tupi, no pré-sal na Bacia de Santos

Petrobras informou em fato relevante ontem à noite (19/01), que o navio tanque Eagle os, o último dos quatro novos aliviadores contratados para aumentar a capacidade de escoamento da companhia, concluiu sua primeira operação de transferência de petróleo, realizada no campo de Tupi, no pré-sal na Bacia de Santos.

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Segundo o comunicado, o petróleo, coletado das plataformas P-67 e Cidade de Saquarema, foi posteriormente descarregado do Eagle os para um navio exportador, em Angra dos Reis.

O navio tanque chegou ao Brasil no último dia 9 e ou a integrar a frota de 21 navios-tanque do tipo posicionamento dinâmico (DP) na Petrobras, os quais realizam cerca de 1.300 offloadings por ano.

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Assim como os outros três navios, o Eagle os é uma embarcação de posicionamento dinâmico (DP2) – que se estabiliza de forma automática – e tem capacidade de transporte e armazenamento de 1 milhão de barris.

Petrobras diz que o primeiro, Eagle Petrolina, começou a operar em julho, seguido do Eagle Paulínia, em setembro. O terceiro navio contratado, o Eagle Paraíso, opera desde o início de novembro de 2020 principalmente no campo de Búzios, na Bacia de Santos.

Desde que chegaram, os quatro navios tanque realizaram mais de 100 offloadings, totalizando cerca de 51 milhões de barris de petróleo transferidos e transportados majoritariamente para Angra dos Reis e São Sebastião.

Além das quatro unidades já em operação, a Petrobras contratou, no ano ado, mais três navios-tanque do mesmo tipo, com entrega prevista para 2022. O primeiro desta nova série deve chegar ao Brasil em fevereiro de 2022.

Sobre os navios tanque contratados pela Petrobras

Projetadas sob medida e construídas na Coréia do Sul, as embarcações da classe Suezmax são dotadas de sistema Dynamic Positioning (DP2), com propulsores de alta potência e sistema de posicionamento dinâmico. Esse mecanismo permite estabilizar o navio de forma automática, garantindo a segurança e aumentando a eficiência da operação de alívio de petróleo. Os navios também são equipados com bombas de carga acionadas eletricamente para aumentar o aproveitamento de combustível e reduzir custos.