Um oficial da Marinha dos Estados Unidos foi condenado a 18 meses de prisão após ser acusado de roubar equipamentos militares avaliados em US$ 850.000, gerando repercussão nacional
Richard Allen, um ex-oficial da Marinha dos Estados Unidos, foi condenado a 18 meses de prisão por um esquema de roubo de mais de US$ 850 mil em equipamentos militares. A sentença foi proferida em um tribunal federal em Rhode Island, após Allen itir sua culpa em agosto de 2024, acusação de conspiração e lavagem de dinheiro.
Allen, de 53 anos, natural de Citrus Heights, Califórnia, serviu por mais de 20 anos como Suboficial de Primeira Classe. No entanto, após a sua aposentadoria, ele ou a orquestrar uma operação ilegal, utilizando sua posição de o a equipamentos militares.
O julgamento, presidido pelo juiz John J. McConnell Jr., incluiu uma pena de prisão seguida de três anos de liberdade supervisionada.
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Roubo de equipamentos e tráfego internacional
O esquema envolveu o roubo de diversos itens de alto valor, como uniformes, armaduras corporais, óculos de proteção e insígnias do Navy SEAL, todos provenientes da Estação de Armas Navais Yorktown-Cheatham Anexo, na Virgínia.
Allen e seus cúmplices armazenaram os materiais em locais em Rhode Island e em outros pontos estratégicos antes de enviá-los para compradores ao redor do mundo, com destaque para países como China, Rússia, Coreia do Sul, Ucrânia e Brasil.
A operação utilizou métodos sofisticados para evitar detecção, como o envio de pagamentos via contas do PayPal na China.
Mesmo após sua aposentadoria, Allen continuou a coordenar o esquema ilegal, organizando remessas e recebimentos de pagamentos, com total respeito à segurança nacional dos Estados Unidos.
Impacto na segurança nacional e consequências legais
As autoridades federais, como o procurador Zachary A. Cunha, foram enfáticas ao descrever as ações de Allen como uma grave traição. “Allen jurou servir o seu país, mas, em vez disso, ele escolheu a ganância”, afirmou Cunha, destacando que o caso serve de alerta a outros que tentam prejudicar os Estados Unidos para lucro pessoal.
A investigação foi conduzida por diversas agências, incluindo o NCIS da Marinha e o DCIS do Departamento de Defesa, que apontou que o roubo de equipamentos militares comprometeu diretamente a prontidão das forças armadas.
O FBI e o Escritório de Fiscalização de Exportações do Departamento de Comércio também se manifestaram, reforçando seu compromisso em proteger a integridade do equipamento militar e punir quem o desvia para fins ilícitos. A notificação de Allen é vista como um sinal claro de que crimes contra a segurança nacional não serão tolerados.