Descubra as características pouco conhecidas do sal rosa do Himalaia, suas propriedades minerais únicas e o impacto real que ele pode ter na sua saúde e cozinha, além de fatos surpreendentes que vão além da simples coloração rosa.
O sal rosa do Himalaia é, sem dúvida, um dos ingredientes mais populares na cozinha e nos rituais de bem-estar nos últimos anos.
Com sua coloração característica que varia do rosa claro ao avermelhado, ele atrai consumidores em busca de alternativas naturais e saudáveis ao sal de cozinha tradicional.
Mas será que esse tipo de sal é realmente melhor para a saúde do que o sal comum?
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Quais são seus reais benefícios e diferenças?
Vamos desvendar os segredos do sal rosa do Himalaia com base em estudos científicos e informações comprovadas.
O que é o sal rosa do Himalaia?
O sal rosa do Himalaia é um tipo de sal mineral extraído das minas de sal de Khewra, no Paquistão, localizadas próximas à cordilheira do Himalaia.
Essas minas são consideradas uma das maiores reservas de sal natural do mundo e têm origem em antigos mares pré-históricos que evaporaram há cerca de 250 milhões de anos.
Ao longo de milhões de anos, o sal foi preservado e enriquecido naturalmente por diversos minerais, entre eles ferro, magnésio, potássio, cálcio e outros oligoelementos.
Sua coloração rosada característica deve-se principalmente à presença de óxido de ferro (ferrugem) em pequenas quantidades, que também lhe confere um sabor levemente diferente do sal comum.
Sal rosa do Himalaia versus sal de cozinha comum: qual a diferença?
O sal comum, também conhecido como sal refinado, é obtido a partir da evaporação da água do mar ou de minas de sal, e a por processos industriais que removem praticamente todos os minerais, deixando quase que exclusivamente o cloreto de sódio (NaCl).
Além disso, o sal refinado geralmente recebe aditivos como o agente antiaglomerante e o iodo — importante para prevenir doenças relacionadas à deficiência desse mineral, como o bócio.
Já o sal rosa do Himalaia é considerado um sal “menos processado” e, por isso, mantém uma composição mineral mais diversificada — com mais de 80 minerais em pequenas quantidades.
Esses minerais dão ao sal rosa um sabor e cor diferentes, mas o impacto disso na saúde ainda é tema de debate.
Benefícios comprovados do sal rosa do Himalaia
Alguns dos benefícios do sal rosa do Himalaia são respaldados por evidências científicas, enquanto outros são considerados mais mitos do que realidade.
Vejamos o que se sabe até agora:
- Contém menos sódio por volume que o sal refinado: Isso ocorre porque os cristais do sal rosa são maiores e menos densos, o que pode levar a uma menor ingestão de sódio ao usar a mesma quantidade em volume (colher, por exemplo).
No entanto, o teor de sódio em peso é praticamente o mesmo.
- Presença de minerais traços: O sal rosa do Himalaia contém minerais como potássio, magnésio, cálcio e ferro, que são importantes para o organismo.
Porém, as quantidades desses minerais são muito pequenas e dificilmente fazem diferença significativa na dieta diária.
- Ausência de aditivos químicos: Diferentemente do sal refinado, o sal rosa não contém agentes antiaglomerantes ou outros aditivos, o que atrai quem busca alimentos mais naturais e orgânicos.
Mitos e verdades sobre o sal rosa do Himalaia
Mito 1: O sal rosa do Himalaia cura doenças
Algumas pessoas acreditam que o sal rosa pode curar problemas como hipertensão, diabetes, problemas respiratórios e até aliviar o estresse.
Contudo, não há estudos científicos confiáveis que comprovem esses efeitos medicinais diretos.
O que existe é a possibilidade de que, por ser menos processado, o sal rosa cause menos impacto no organismo em comparação com o sal refinado quando consumido com moderação.
Mito 2: O sal rosa é isento de sódio
Isso não é verdade.
O sal rosa é basicamente cloreto de sódio, assim como o sal comum.
Seu consumo excessivo pode levar aos mesmos problemas associados ao excesso de sódio: aumento da pressão arterial, retenção de líquidos, problemas renais, entre outros.
Verdade: O sal rosa pode ser uma opção mais natural e com sabor diferenciado para temperar alimentos, especialmente para quem busca reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados.
O que dizem os especialistas?
Nutricionistas e médicos ressaltam que, independentemente do tipo, o consumo de sal deve ser moderado para evitar problemas de saúde.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo diário de sódio não ultrae 2 gramas, o que equivale a cerca de 5 gramas de sal (uma colher de chá).
Para o cardiologista e especialista em hipertensão, Dr. Ricardo Alves, “o sal rosa do Himalaia pode ser interessante do ponto de vista sensorial e pelo fato de ser menos processado, mas do ponto de vista nutricional, seu impacto é praticamente igual ao do sal refinado.”
Curiosidades sobre o sal rosa do Himalaia
- Além da cozinha, o sal rosa é muito usado em terapias de bem-estar, como banhos relaxantes, lamparinas de sal para purificar o ambiente e esfoliações corporais.
- As lâmpadas feitas de blocos de sal rosa do Himalaia são populares e dizem liberar íons negativos que melhorariam a qualidade do ar e a disposição, mas estudos científicos ainda não confirmam esses benefícios.
- O sal rosa é um produto exportado globalmente, e sua alta demanda tem impulsionado a economia local nas regiões onde é extraído.
Vale a pena trocar o sal comum pelo sal rosa do Himalaia?
A resposta depende do seu objetivo.
Se você procura um sal com sabor e aparência diferentes, e que seja menos processado, o sal rosa pode ser uma boa escolha.
Por outro lado, do ponto de vista estritamente nutricional, ele não traz benefícios expressivos em comparação ao sal refinado.
O mais importante, concordam os especialistas, é controlar o consumo total de sal, independentemente do tipo, para prevenir doenças relacionadas ao excesso de sódio.
E você, já fez a troca para o sal rosa do Himalaia na sua cozinha? Acredita que ele faz diferença para a saúde ou é só uma moda? Conta para a gente nos comentários!