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Os segredos do sal rosa do Himalaia: é realmente melhor que o sal comum?

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 01/06/2025 às 09:42
Sal rosa do Himalaia é realmente melhor que o sal comum? Conheça benefícios, mitos e curiosidades desse tempero natural e famoso.
Sal rosa do Himalaia é realmente melhor que o sal comum? Conheça benefícios, mitos e curiosidades desse tempero natural e famoso.

Descubra as características pouco conhecidas do sal rosa do Himalaia, suas propriedades minerais únicas e o impacto real que ele pode ter na sua saúde e cozinha, além de fatos surpreendentes que vão além da simples coloração rosa.

O sal rosa do Himalaia é, sem dúvida, um dos ingredientes mais populares na cozinha e nos rituais de bem-estar nos últimos anos.

Com sua coloração característica que varia do rosa claro ao avermelhado, ele atrai consumidores em busca de alternativas naturais e saudáveis ao sal de cozinha tradicional.

Mas será que esse tipo de sal é realmente melhor para a saúde do que o sal comum?

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Quais são seus reais benefícios e diferenças?

Vamos desvendar os segredos do sal rosa do Himalaia com base em estudos científicos e informações comprovadas.

Sal rosa do Himalaia é realmente melhor que o sal comum? Conheça benefícios, mitos e curiosidades desse tempero natural e famoso.
Sal rosa do Himalaia é realmente melhor que o sal comum? Conheça benefícios, mitos e curiosidades desse tempero natural e famoso.

O que é o sal rosa do Himalaia?

O sal rosa do Himalaia é um tipo de sal mineral extraído das minas de sal de Khewra, no Paquistão, localizadas próximas à cordilheira do Himalaia.

Essas minas são consideradas uma das maiores reservas de sal natural do mundo e têm origem em antigos mares pré-históricos que evaporaram há cerca de 250 milhões de anos.

Ao longo de milhões de anos, o sal foi preservado e enriquecido naturalmente por diversos minerais, entre eles ferro, magnésio, potássio, cálcio e outros oligoelementos.

Sua coloração rosada característica deve-se principalmente à presença de óxido de ferro (ferrugem) em pequenas quantidades, que também lhe confere um sabor levemente diferente do sal comum.

Sal rosa do Himalaia versus sal de cozinha comum: qual a diferença?

O sal comum, também conhecido como sal refinado, é obtido a partir da evaporação da água do mar ou de minas de sal, e a por processos industriais que removem praticamente todos os minerais, deixando quase que exclusivamente o cloreto de sódio (NaCl).

Além disso, o sal refinado geralmente recebe aditivos como o agente antiaglomerante e o iodo — importante para prevenir doenças relacionadas à deficiência desse mineral, como o bócio.

Já o sal rosa do Himalaia é considerado um sal “menos processado” e, por isso, mantém uma composição mineral mais diversificada — com mais de 80 minerais em pequenas quantidades.

Esses minerais dão ao sal rosa um sabor e cor diferentes, mas o impacto disso na saúde ainda é tema de debate.

Sal rosa do Himalaia é realmente melhor que o sal comum? Conheça benefícios, mitos e curiosidades desse tempero natural e famoso.
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Benefícios comprovados do sal rosa do Himalaia

Alguns dos benefícios do sal rosa do Himalaia são respaldados por evidências científicas, enquanto outros são considerados mais mitos do que realidade.

Vejamos o que se sabe até agora:

  • Contém menos sódio por volume que o sal refinado: Isso ocorre porque os cristais do sal rosa são maiores e menos densos, o que pode levar a uma menor ingestão de sódio ao usar a mesma quantidade em volume (colher, por exemplo).

No entanto, o teor de sódio em peso é praticamente o mesmo.

  • Presença de minerais traços: O sal rosa do Himalaia contém minerais como potássio, magnésio, cálcio e ferro, que são importantes para o organismo.

Porém, as quantidades desses minerais são muito pequenas e dificilmente fazem diferença significativa na dieta diária.

  • Ausência de aditivos químicos: Diferentemente do sal refinado, o sal rosa não contém agentes antiaglomerantes ou outros aditivos, o que atrai quem busca alimentos mais naturais e orgânicos.

Mitos e verdades sobre o sal rosa do Himalaia

Mito 1: O sal rosa do Himalaia cura doenças

Algumas pessoas acreditam que o sal rosa pode curar problemas como hipertensão, diabetes, problemas respiratórios e até aliviar o estresse.

Contudo, não há estudos científicos confiáveis que comprovem esses efeitos medicinais diretos.

O que existe é a possibilidade de que, por ser menos processado, o sal rosa cause menos impacto no organismo em comparação com o sal refinado quando consumido com moderação.

Mito 2: O sal rosa é isento de sódio

Isso não é verdade.

O sal rosa é basicamente cloreto de sódio, assim como o sal comum.

Seu consumo excessivo pode levar aos mesmos problemas associados ao excesso de sódio: aumento da pressão arterial, retenção de líquidos, problemas renais, entre outros.

Verdade: O sal rosa pode ser uma opção mais natural e com sabor diferenciado para temperar alimentos, especialmente para quem busca reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados.

O que dizem os especialistas?

Nutricionistas e médicos ressaltam que, independentemente do tipo, o consumo de sal deve ser moderado para evitar problemas de saúde.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o consumo diário de sódio não ultrae 2 gramas, o que equivale a cerca de 5 gramas de sal (uma colher de chá).

Para o cardiologista e especialista em hipertensão, Dr. Ricardo Alves, “o sal rosa do Himalaia pode ser interessante do ponto de vista sensorial e pelo fato de ser menos processado, mas do ponto de vista nutricional, seu impacto é praticamente igual ao do sal refinado.”

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Curiosidades sobre o sal rosa do Himalaia

  • Além da cozinha, o sal rosa é muito usado em terapias de bem-estar, como banhos relaxantes, lamparinas de sal para purificar o ambiente e esfoliações corporais.
  • As lâmpadas feitas de blocos de sal rosa do Himalaia são populares e dizem liberar íons negativos que melhorariam a qualidade do ar e a disposição, mas estudos científicos ainda não confirmam esses benefícios.
  • O sal rosa é um produto exportado globalmente, e sua alta demanda tem impulsionado a economia local nas regiões onde é extraído.

Vale a pena trocar o sal comum pelo sal rosa do Himalaia?

A resposta depende do seu objetivo.

Se você procura um sal com sabor e aparência diferentes, e que seja menos processado, o sal rosa pode ser uma boa escolha.

Por outro lado, do ponto de vista estritamente nutricional, ele não traz benefícios expressivos em comparação ao sal refinado.

O mais importante, concordam os especialistas, é controlar o consumo total de sal, independentemente do tipo, para prevenir doenças relacionadas ao excesso de sódio.

E você, já fez a troca para o sal rosa do Himalaia na sua cozinha? Acredita que ele faz diferença para a saúde ou é só uma moda? Conta para a gente nos comentários!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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